O conteúdo explora a tensão entre a competição e a cooperação na educação física, enfatizando a necessidade de um novo paradigma centrado em jogos cooperativos para promover habilidades sociais e emocionais, reduzindo comportamentos agressivos e melhorando a moralidade dos alunos.
Pedagogia Cooperativa
Novos programas de Educação Física
Peter Gray critica a educação forçada ou compulsiva (o aluno não tem escolha) porque prejudica as crianças de forma profunda e significativa e reduz a diversidade do conhecimento das habilidades (competências essências e chave condicionadas pelo modelo da literacia desportiva). Forçamos as crianças ao mesmo currículo (programas) normalizados e reduzimos as oportunidades para que as crianças sigam caminhos alternativos personalizados. O currículo escolar representa um pequeno subconjunto de habilidades e conhecimento importante para a nossa sociedade. Porque forçamos todas as crianças a aprender a mesma matéria?
Pedagogia da Cooperação
A Pedagogia da Cooperação cria ambientes de conexão e promove relacionamentos colaborativos para solucionar problemas, transformar conflitos, alcançar metas e realizar objetivos, aliando produtividade e felicidade, tanto nas empresas, como nas escolas, governos, ONGs, comunidades, em todos os lugares. O Projeto Cooperação (Brasil) irá lançar um livro sobre a Pedagogia da Cooperação na Feira do Livro em Portugal (26 de agosto a 12 de setembro). Esteja atento, compre este livro e evolua para o paradigma cooperativo que responde aos desafios da Educação Física para o século XXI.
Desafios da Educação Física para o Século XXI
Os critérios utilizados para justificar a escolha das matérias, ou mesmo a justificação da separação entre matérias nucleares e alternativas é questionável. Quando utilizo a palavra questionável, não quero com isto dizer que é falacioso, mas que se trata apenas de uma convenção. Quem redigiu e concebeu os programas tinha em mente uma determinada conceção ou referencial axiológico e obviamente que se socorreu de um conjunto de pressupostos que têm a sua validade relativa. Tudo depende da forma como queremos observar e interpretar a cultura do Corpo e da Formação Corporal. A perspetiva que proponho é tão válida, senão mais válida que a anterior, considerando as competências prioritárias do século XXI, o modelo de aprendizagem dialógico e a organização das escolas em comunidades de aprendizagem. Como referi, o novo PNEF não deve estruturar-se em função de matérias mas sim das estratégias.
Será a Competição o Estado Natural do Ser Humano?
PORQUÊ COMPETIR? Ler o artigo relacionado: Programas, matérias e dilemas morais na aula de Educação Física. O que é está por trás da luta (competição) humana pela sobrevivência no dia a dia e do sofrimento associado. Continuamos a sonhar com esperança pelo dia em que possamos viver sem dívidas e não tenhamos mais que competir … Continuar a ler Será a Competição o Estado Natural do Ser Humano?