Do Desporto como Ideologia à Motricidade Humana como Paradigma Pedagógico

Uma leitura crítica do atual currículo de Educação Física Resumo A Educação Física escolar, no atual currículo português, estrutura-se predominantemente a partir da Educação Desportiva. Embora os desportos possuam uma natureza antropológica enquanto práticas culturais humanas, essa antropologia permanece implícita e não explicitada pedagogicamente. O presente artigo defende que, ao não partir de valores fundamentais … Continuar a ler Do Desporto como Ideologia à Motricidade Humana como Paradigma Pedagógico

O Futuro do Corpo

O Novo Paradigma da Educação Física também integra a Pedagogia da Consciência para promover nos alunos um despertar de consciência relativamente à sua Transcendência. Sabemos que Manuel Sérgio, antes de estabelecer as fundações epistemológicas da sua Ciência da Motricidade Humana, começou por levantar a questão fundamental: O que é um Ser Humano?

Aprendizagens Essenciais e as 4 Subáreas de AFD

Se queremos desenvolver propostas que estabeleçam relações realistas entre a Educação Física e as agendas de Atividade Física para a população, precisamos construir uma visão clara sobre o que envolve um tal estilo de vida.

Motricidade Humana e o Paradigma Holístico

Paradigma Cartesiano No livro de resumos do ciclo de conferências organizado pela Associação de Estudantes, em colaboração com o departamento de ciências do comportamento motor, intitulado "Motricidade Humana" (UTL-ISEF) no ano de 1989, Manuel Sérgio Afirma:   Capítulo 5 - A Educação Física: a pré-ciência da ciência da Motricidade Humana:   "A Educação Física moderna … Continuar a ler Motricidade Humana e o Paradigma Holístico

E se não houvesse bolas!… Como seria a Educação Física?!…

A EF “confunde-se quase exatamente com a iniciação à prática competitiva e ao seu corolário através da aprendizagem de gestos específicos com bola (mecanização estrita ou “drill” - modo de aprendizagem é responsável pela estereotipia gestual. A técnica do “drill” consiste em decompor os atos que vão ser aprendidos e a recompô-los numa gama de reflexos – componentes críticas). A prática baseada no “drill” (exercitação pela repetição), coloca um conjunto significativo de problemas motivacionais para os executantes na medida em que envolve grandes quantidades de repetição a qual pode ser simultaneamente monótona e aborrecida.

Consciência e Domínio do Corpo

As nossas crenças são sobretudo subconscientes e normalmente resultam de uma vida de programação constituindo-se como uma poderosa influencia no comportamento. É com base nas nossas crenças que formamos as nossas atitudes acerca do mundo e de nós próprios, e a partir destas desenvolvemos comportamentos e assumimos papeis. Assim, as nossas crenças são os alicerces da nossa personalidade e definem-nos através do sentimento que nutrimos relativamente a nós próprios, de utilidade ou inutilidade, competência ou incompetência, com poder ou falta de poder, confiança ou duvida, pertença ou exclusão, autossuficiência ou dependência, flexibilidade e aceitação pessoal ou da auto-crítica e julgamento negativo, sentindo-se tratado com justiça ou vitimando-se, amado ou odiado. As nossas crenças, sejam positivas ou negativas, têm muito alcance e impacto em todas as áreas da nossa vida (São elas que contaminam o clima positivo da aula).

Ser Forte para Ser Útil – Renaturalização do MOvimento

Os nossos corpos desenvolvem uma resposta somática e afetiva (emocional) relativamente aos espaços arquitetónicos, e esta resposta surge em função do acoplamento mente/cérebro/corpo/edifício que corresponde ao tempo e espaço da habitabilidade do edifício escolar. Se as escolas são espaços de enclausuramento e os alunos são simultaneamente incluídos e excluídos através de determinadas práticas corporais espaciais, devemos interrogar a estrutura material do edifício em si como um local de contestação da identidade.