ÍNDICE:
- Referencial Escolas
- Orientações para o regime presencial
- A – Proteção Individual.
- A1 – Máscaras e transmissibilidade.
- Máscaras.
- Transmissibilidade: o mito dos portadores assintomáticos.
- Lavagem e desinfeção das mãos.
- Distanciamento social, quarentena.
- A2 – Impacto na Educação Física.
- Regime presencial.
- Ensino à distância em Educação Física.
- Recursos materiais e espaciais.
- A3 – Impacto sobre os alunos.
- Impacto psicológico
- Aptidão Física.
- Desordem de défice de exercício.
- Impacto na Aptidão Física dos adultos.
- Impacto na Comunidade educativa.
- A1 – Máscaras e transmissibilidade.
- B – Tratamento Precoce:
- B1 – Porque se suprimiu?
- B2 – Erros da Virologia.
- B3 – Fraude Perpetrada pelo CDC.
- B4 – Fraude Perpetrada pelo Governo Canadiano
- C – Despiste e Imunidade:
- C1 – Validade do Teste RT-PCR.
- Perigos de se substituir o Teste RT-PCR por nano-biosensores.
- Perigos da IA, IOT, 5G e monitorização da saúde pública.
- C2 – 5G, IA e COVID-19.
- Perigos da radiação eletromagnética ubíqua na saúde e da dependência da tecnologia.
- Riscos para a saúde.
- Telecomunicações livres de smog elétrico.
- C3 – Perigo da Conformidade.
- Fraude em Portugal.
- Desinformação.
- Perceção distorcida do risco.
- Inquérito Europeu sobre a aceitabilidade e compromisso relativamente às medidas preventivas.
- C4 – Stress Psicológico e Imunidade.
- Consequências da pressão Social e económica para a saúde.
- Serão os não vacinados moralmente responsáveis pela morte dos outros.
- Razões para hesitar ou não querer ser vacinado.
- C5 – Vacina.
- A vacina utiliza tecnologia CRISPR para edição genética.
- Proteína Spike.
- Proteína Spike – arma biológica.
- Vacinas contêm óxido de grafeno.
- Vacina BNT162b2
- Depósitos de proteína spike nos órgãos e toxicidade.
- Vacinação Compulsiva de professores, auxiliares e alunos.
- Vacinação na Islândia (exemplo).
- UNESCO – Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos.
- C6 – Opinião do Dr. Paulo Moreira.
- C7 – O Caso da Suécia.
- As escolas permaneceram abertas na Suécia.
- Desaparecimento misterioso da Gripe Sazonal?
- C1 – Validade do Teste RT-PCR.
1 – Referencial Escolas:
Controlo da Transmissão de COVID-19 em contexto escolar:
Em dezembro de 2019 a COVID-19 foi apresentada ao mundo. Um novo “vírus” supostamente desconhecido até então, tinha aparecido na cidade de Wuhan, causando a morte a milhares de pessoas em apenas três meses, segundo fontes oficiais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a “pandemia global” a 11 de março de 2020. No final de abril, esta organização já tinha confirmado a ocorrência de mais de 2,5 milhões de doentes em mais de 210 países, áreas e territórios, e cerca de 200 mil mortes. Estes números oficiais despertaram muitas dúvidas e críticas dos cidadãos, jornalistas e cientistas independentes, que tinham sido silenciados, atacados e ridicularizados pela “verdade oficial” (narrativa controlada). Nesta mesma data, a OMS pediu aos governos de todos os países do planeta que adotassem medidas de “distanciamento social” devido ao risco de propagação e pediu “táticas agressivas” como “testar todos os casos suspeitos, tratar os confirmados e assegurar a quarentena dos contaminados”. O objetivo, segundo os especialistas era “aplanar a curva” de contágio para evitar que o sistema sanitário entrasse em colapso. De repente, tudo o que fazíamos, até o que parecia mais insignificante, como dar um passeio ou tomar um café com os amigos, passou a ser impossível. As crianças deixaram de ir à escola e passavam horas metidas em casa sem poderem brincar ao ar livre.
- Direção Geral de Saúde. Controlo da Transmissão de COVID-19 em contexto escolar. PDF
Segundo este documento da DGS a COVID-19 é uma doença causada pela infeção pelo novo Coronavírus (SARS-CoV2). A doença manifesta-se predominantemente por sintomas respiratórios, nomeadamente, febre, tosse e dificuldade respiratória, podendo também existir outros sintomas, entre os quais, odinofagia (dor de garganta), dores musculares generalizadas, perda transitória do paladar ou do olfato, diarreia, dor no peito e dor de cabeça, entre outros. A pessoa infetada pode não apresentar sinais ou sintomas (assintomática).
As crianças e jovens diagnosticados com COVID-19 têm habitualmente uma manifestação ligeira da doença, com menor risco de complicações e hospitalização. Com base na evidência científica atual, este vírus transmite-se principalmente através de:
- Contacto direto: disseminação de gotículas respiratórias, produzidas quando uma pessoa infetada tosse, espirra ou fala, que podem ser inaladas ou pousar na boca, nariz ou olhos de pessoas que estão próximas.
- Contacto indireto: contacto das mãos com uma superfície ou objeto contaminado com SARS-CoV-2 e, em seguida, com a boca, nariz ou olhos. Existem ainda estudos que sugerem a acumulação de aerossóis potencialmente infetados em espaços fechados.
Na altura estimava-se que o período de incubação da doença (tempo decorrido desde a exposição ao vírus até ao aparecimento de sintomas) seja entre 1 e 14 dias. A transmissão de SARS-CoV-2 pode ocorrer cerca de dois dias antes da manifestação de sintomas.
Aspetos Chave – Transmissibilidade:
- A pessoa infetada pode não apresentar sinais ou sintomas (assintomática).
- A transmissão de SARS-CoV-2 pode ocorrer cerca de dois dias antes da manifestação de sintomas.
QUESTÕES:
- Será que estamos perante uma epidemia ou pandemia?
- Será que as medidas adotadas estão adequadas e ajustadas em proporção à realidade dos factos?
- Como é que a Educação Física enquanto disciplina se ajustou a esta realidade?
- Quais foram os constrangimentos e consequências para a Aptidão Física dos alunos?
- Da utilização de máscaras faciais.
- Da diminuição da atividade física e/ou a sua adaptação às restrições do ensino presencial e ensino à distância?
- Como é que os Professores assumiram todas estas restrições no seu quotidiano pedagógico?
- Enquanto Mestre em Exercício e Saúde, questiono de forma reflexiva a realidade da Educação Física, da Educação e da Sociedade em geral relativamente às questões da imunidade e capacidade do organismo, de forma natural, lidar com este vírus?
- Stresse, atividade física, sistema imunitário e imunidade natural versus imunidade sintética (vacina)?

Não irei responder a estas e outras questões na ordem que as coloquei. Desenvolvo um raciocínio que irá progressivamente responder a estas questões defendendo um ponto de vista. Considerando a minha formação académica e científica, obviamente que recorro sempre à literatura científica para corroborar as afirmações que vou apresentando. Obviamente que todo o texto está estruturado em função das medidas adotadas nas escolas para fazer frente a uma realidade inédita na vida das escolas e da sociedade.
2 – Orientações para o regime presencial
As orientações para o regime presencial das aulas práticas de Educação Física (EF) foram elaboradas pela Direção-Geral da Educação (DGE), tendo por base a Orientação n.º 030/2020 da Direção-Geral da Saúde (DGS), as sugestões apresentadas pela Sociedade Portuguesa de Educação Física (SPEF) e o Conselho Nacional de Associações de Profissionaisde Educação Física e Desporto (CNAPEF).

- DGS. Orientações para a realização em regime presencial das aulas práticas de Educação Física. PDF
- Resolução do Conselho de Ministros n.º 53-D/2020. Medidas excecionais e temporárias para a organização do ano letivo 2020/2021, no âmbito da pandemia da doença COVID-19: PDF
a1 – MÁSCARAS E TRANSMISSIBILIDADE
MÁSCARAS:
As orientações da DGS para as aulas de EF referem que os alunos estão obrigados ao uso de máscara, na entrada e saída das instalações e dispensados da sua obrigatoriedade durante a realização de exercício físico. Os Professores de Educação Física estão dispensados da obrigatoriedade do uso de máscara apenas durante a lecionação de períodos de sessões de exercício que impliquem realização de exercício físico (se estiver parado ou a orientar deve usar máscara, mas se exemplificar o exercício pode remover). Os Assistentes Operacionais estão obrigados a usar a máscara.
Noutro artigo escrito por Baruch Vainshelboim intitulado “facemasks in the COVID-19 era: A health hypothesis” refere na página 2 que não existe diferença entre usar ou não máscara relativamente à transmissão de partículas nas gotículas de coronavírus maiores que >5 μm. Entre os indivíduos assintomáticos, não foram detetadas gotas ou aerossóis coronavírus em qualquer um dos participantes com ou sem máscara, sugerindo que os indivíduos assintomáticos não transmitem ou infetam outras pessoas. Refere ainda que as máscaras faciais são ineficazes no bloqueio as partículas virais devido Às diferenças em escala: Segundo o atual conhecimento, o vírus SARS-Cov-2 possui um diâmetro de 60 a 140 nm (manómetros – um bilionésimo de metro) enquanto o diâmetro das malhas das máscaras faciais não médicas encontra-se entre os 55 a 440 μm (micrómetro – milionésima parte do metro). que é 1000 vezes maior. Devido às diferenças em tamanho entre o diâmetro do SARS-CoV-2 e o diâmetros das malhas das máscaras faciais (o vírus é 1000 vezes mais pequeno), o SARS-CoV-2 pode facilmente passar através da máscara. As provas científicas clínicas desafiam a eficácia das máscaras faciais para bloquear a transmissão humano-para-humano (este artigo foi posteriormente retraído talvez porque contraria a narrativa oficial – utilizo a palavra “talvez” porque além dos motivos legítimos para a retração de artigos, existem razões documentadas de forças que descredibilizam investigações quando estas ameaçam determinados lobis como foi o caso de Judy Mikovits que viu a sua carreira destruída).
- Baruch Vainshelboim. facemasks in the COVID-19 era: A health hypothesis. Medical Hypotheses 146 (2021) : PDF
- Elizabeth Wager, Peter Williams. Why and how do journals retract articles? An analysis of Medline retractions. J Med Ethics2011;37:567e570: PDF
NOTA: Motivos que levam à retração legítima de artigos: “os editores devem ser responsáveis por tudo o que for publicado nas suas revistas “e, portanto, devem” estar sempre dispostos a publicar correções, esclarecimentos, retratações e desculpas quando necessário “. No entanto, retirar/retrair um artigo publicado pode não ser simples e, na altura do estudo de Elizabeth Wager e colaboradores, estavam disponíveis poucas diretrizes para os editores determinarem quando uma retratação era justificada” (Elizabeth Wager et al.). Ou seja, acaba por ser um processo menos claro dando espaço para retrações legítimas e outras menos legítimas como no caso de forças ou interesses externos que não queiram que a publicação seja conhecida devido ao seu impacto tal como Seth Shulman refere no seu livro “Underminig Science – Suppression and distortion in the Bush Administration“. “A retratação é uma das sanções mais sérias que os periódicos podem tomar contra os autores, em casos de má conduta, e pode prejudicar à reputação e à carreira académica para sempre. Portanto, as retratações devem ser tratadas com cuidado e os periódicos devem ter processos para decidir quando e como retrair artigos” (Elizabeth Wager et al.). “Os editores e editoras às vezes mostram-se relutantes em retrair artigos”. “A maioria dos periódicos teve apenas uma retratação na amostra, mas as revistas científicas a seguir destacaram-se por terem retraído pelo menos 5 artigos de diferentes autores (Contraception, 6; Journal of Biological Chemistry, 5; Nature, 12; NEJM, 6; PNAS, 11; Science, 18)”
- Charles Seife. How Drug Company Money Is Undermining Science. Scientific American. November 21, 2012. PDF
- The Academy of Medical Sciences. Reproducibility and reliability of biomedical research: improving research practice. Symposium report, October 2015. PDF
- A call for action to improve the reproducibility of biomedical research. From the member academies of IAP for Health. PDF
- Randy Schekman. How journals like Nature, Cell and Science are damaging science. The Guardian, Monday 9 December 2013: PDF
Os motivos mais comuns para retratação foram:
- Erros em pesquisas honestas (28%).
- Publicação redundante (17%).
- Plágio (16%).
No geral, as retrações podem ser categorizadas como:
- Erro honesto ou achados não replicáveis (40%).
- Má conduta de pesquisa (28%).
- Publicação redundante (17%).
- E outros motivos (15%).

Baruch Vainshelboim. facemasks in the COVID-19 era: A health hypothesis
Como veremos mais à frente, o Dr. Robert O. Young, na sua teoria pleomórfica, refere que o ambiente que permite aos vírus perturbar ou destruir as células hospedeiras é a acidificação crónica (desequilibro do pH) e privação de oxigénio no sangue e tecidos devido a comidas que produzem ácidos, estilos de vida adversos, stress emocional e ambiental. Obviamente que, segundo Baruch Vainshelboim, um dos efeitos fisiológicos da utilização das máscaras faciais é o declínio dos níveis de pH, acidose, toxicidade e os efeitos psicológicos são uma condição de stress crónico, medo perturbações do estado de humor que correspondem exatamente aos requisitos necessários para que os endobiontes evoluam pelos vários estágios até se tornarem em vírus. No quadro em cima podemos ler na coluna da direita que uma das consequências para a saúde é um “aumento da predisposição doenças infecciosas e virais”. Ou seja, as máscaras faciais têm um impacto totalmente oposto do pretendido!… Dá que pensar?!…
- The surgical mask is a bad fit for risk reduction. Medicine and Society. May 17 2016 PDF
- WHO. Advice on the use of masks in the context of COVID-19:PDF
- WHO. Advice on the use of masks for children in the community in the context of COVID-19: PDF
A revisão da OMS afirma: “No momento, não há evidências diretas (de estudos sobre COVID-19 e em pessoas saudáveis na comunidade) sobre a eficácia do uso universal de máscaras em pessoas saudáveis na comunidade, para prevenir a infecção por vírus respiratórios, incluindo COVID-19”; A OMS, entretanto, tem informações no seu documento sobre como as máscaras não médicas funcionam para filtrar as partículas de vírus. A OMS escreve que a maioria das máscaras faciais de pano, feitas em casa, dependendo do material, podem filtrar entre 0,7% e 60% das partículas. Uma única camada de um lenço de algodão filtra apenas 1,1% das partículas. Se o lenço for colocado em camadas 4 vezes, ele pode filtrar apenas 13% das partículas. Uma única camada de um suéter de malha de algodão pode filtrar 26% das partículas. As máscaras caseiras filtram mais partículas quanto mais camadas de tecido são usadas na máscara. No entanto, o documento de orientação diz que a cada camada fica mais difícil respirar com uma máscara feita em casa. Como as máscaras não médicas filtram menos partículas e são menos respiráveis do que as máscaras de grau médico, a OMS diz que apenas as pessoas infetadas devem ser recomendadas a usar uma máscara não médica para manter o vírus para si mesmas. Máscaras caseiras podem ser usadas pelo público em geral, diz a OMS, em locais públicos lotados, mas “devem sempre ser acompanhadas de higienização frequente das mãos e distanciamento físico”.
Mina Bakhit e colaboradores no estudo “Downsides of face masks and possible mitigation strategies: a systematic review and meta-analysis” fala da dispneia e outras consequências fisiológicas:
- O uso de máscaras cirúrgicas não causa impacto significativo num tempo de caminhada de 6 minutos mas os sujeitos manifestam um aumento da sensação de dispneia (falta de ar) com a máscara.
- O uso de máscaras N95 aumenta a resistência respiratória num intervalo de 30 segundos de respiração em cerca de 100%, resultando numa redução média na espirometria nasal de 37%. Verificou-se também que as máscaras N95 aumentam tanto a resistência respiratória subjetiva e aumentam a taxa respiratória e atividade do esternomastoide, escaleno, diafragma e abdominal bem como a fadiga do escaleno e intercostal.
- O uso de máscaras cirúrgicas aumentam a taxa respiratória em cerca de 1,6 respirações/minuto, aumenta a frequência cardíaca em cerca de 9,5 batimentos por minuto e aumenta os níveis transcutâneos de CO2 em cerca de 2,2 mm Hg.
- O uso das máscaras aumenta a dificuldade na comunicação (prejudicando a transmissão de informação no caso dos professores e alunos na escola), dificultam igualmente o reconhecimento das pessoas. O uso das máscaras é percebido como sendo incómodo. O uso das máscaras interfere na relação entre os interlocutores.
- Uma preocupação associada ao uso da máscara relaciona-se com a potencial contaminação da superfície da máscara e a subsequente inoculação nos olhos do utilizador ou quando retira a máscara.
- O autor identificou 37 estudos que relatam desvantagens, danos e eventos adversos associados com a utilização das máscaras faciais. Podemos encontrar vários estudos que abordam a eficácia da máscara na prevenção ou redução da transmissão viral mas nenhum estudo foca especificamente os efeitos adversos incluindo tanto os efeitos fisiológicos como psicológicos.
Kai Kisielinski e colaboradores num estudo intitulado Is a Mask That Covers the Mouth and Nose Free from Undesirable Side Effects in Everyday Use and Free of Potential Hazards? refere a deterioração psicológica e física, bem como aos múltiplos sintomas descritos nomeadamente uma Síndrome de Exaustão Induzida por Máscara (MIES). A avaliação evidenciou mudanças na fisiologia respiratória de usuários de máscara com correlação significativa de queda de O2 e fadiga (p <0,05), uma ocorrência agrupada de deficiência respiratória e queda de O2 (67%), máscara N95 e aumento de CO2 (82%) , Máscara N95 e queda de O2 (72%), máscara N95 e cefaleia (60%), comprometimento respiratório e aumento da temperatura (88%), mas também aumento da temperatura e humidade (100%) sob as máscaras. O uso prolongado de máscara pela população em geral pode levar a efeitos e consequências relevantes em muitas áreas médicas.
- Kai Kisielinsk et al. Is a Mask That Covers the Mouth and Nose Free from Undesirable Side Effects in Everyday Use and Free of Potential Hazards? Int. J. Environ. Res. Public Health 2021, 18, 4344: PDF
Um grupo de encarregados de educação (pais) na localidade de Gainesville – Florida (USA), preocupados com o uso compulsivo das máscaras pelos seus filhos e possíveis efeitos secundários entregou 6 máscaras faciais usadas para análise laboratorial. O relatório revelou que as 6 máscaras estavam contaminadas com bactérias, parasitas e fungos, 3 das quais continham organismos patogénicos perigosos e bactérias que causam pneumonia. Não foram detetados vírus nas máscaras. A análise detetou os seguintes 11 patógenos perigosos nas máscaras (referência):
- Streptococcus pneumoniae (pneumonia).
- Myobacterium tuberculosis (tuberculose).
- Naisseria meningites (meningitis, sepsis).
- Acanthamoeba polyphafa (keratitis and granulomatous amebic encefalitis).
- Acinetobacteria baumanni (pneumonia, infeção na corrente sanguínea, meningitis, UTIs- resistentes aos antibióticos).
- Escherichia coli (envenenamento da comida).
- Borrelia burgdorferi (causa a doença de Lyme).
- Corynebacterium diphtheriae (causa a difteria).
- Legionella pneumophila (doença do legionário).
- Staphylococcus pyogenes serotype M3 (infecções graves – elevadas taxas de morbidade).
- Staphylococcus aureus (meningite, sepsis).
A Drª Margerite Griesz-Brisson, Neurologista e neurofisiologista e doutorada em farmacologia com interesse especial em neurotoxicologia, medicina ambiental, neuroregeneração e neuroplasticidade escreve um artigo intitulado “COVID-19 Masks are a crime against humanity and child abuse” emite a sua opinião fundamentada sobre as máscaras.
Primeiro Problema: insuficiência de O2, excesso de CO2 e neurodegeneração:
- A reinalação do nosso ar exalado irá sem sombra de dúvidas criar deficiências de oxigénio e sobrecarregar o sistema com dióxido de carbono. Sabemos que o cérebro humano é muito sensível à privação de oxigénio. Existem células nervosas no hipocampo que não podem ser privadas de oxigénio acima dos 3 minutos, simplesmente não conseguem sobreviver. Os sinais agudos de aviso são dores de cabeça, sonolência, tonturas, dificuldades na concentração e diminuição do tempo de reação (reações do sistema cognitivo). Porém, quando se verifica uma privação crónica de oxigénio, todos estes sintomas desaparecem porque o nosso corpo habitua-se embora a nossa eficiência fique prejudicada e a insuficiência de oxigénio no nosso cérebro continua a aumentar. Sabemos da investigação que as doenças neurodegenerativas demoram anos a décadas a se desenvolver. Se hoje nos esquecemos do número de telefone, a deterioração do nosso cérebro já se iniciou há 20 ou 30 anos atrás. Embora possamos pensar que nos habituamos ao uso da máscara e ao processo de reinalar o nosso próprio ar exalado, o processo degenerativo no nosso cérebro está-se a amplificar à medida que a privação do oxigénio continua.
Um segundo problema:
- As células nervosas do nosso cérebro são incapazes de se dividir normalmente. Caso o nosso governo termine a obrigatoriedade de uso da máscara e possamos respirar O2 livremente, as células nervosas perdidas não poderão ser regeneradas. Não existe nenhuma isenção médica infundada e se as medidas fossem atualizadas em função dos dados científicos, não seria necessário um Atestado Médico de Incapacidade Multiusos para justificar a necessidade de prescindir da máscara exceto nas populações de maior risco. A autora refere que as crianças e adolescentes não deveriam usar máscara pelo facto de possuírem um sistema imunitário extremamente ativo e adaptativo e precisam de uma constante interação com o microbioma da Terra para desenvolver a imunidade. Os seus cérebros também são extremamente ativos e estão sedentos por oxigénio. Quanto mais ativo está um órgão em termos metabólicos, tanto mais oxigénio requer e nas crianças e jovens todos os sistemas e órgãos estão metabolicamente ativos e a privação deste oxigénio nos seus cérebros, ou restringi-lo de alguma forma, não só é perigoso como absolutamente criminoso. As deficiências de oxigénio inibem o desenvolvimento do cérebro e os danos não podem ser reparados. Uma contra-indicação médica absoluta na medicina significa que a droga, terapia ou método não deve ser administrado ou utilizado. Impor coercivamente a toda a população uma contra-indicação médica absoluta tem que estar substanciada em razões muito fortes e estas devem ser apresentadas por um corpo interdisciplinar competente e independente para que sejam verificadas e autorizadas.
Num artigo publicado pela Annals of Medicine no ano de 2020, pelos autores Henning Bundgaard e colaboradores intitulado “Effectiveness of Adding a Mask Recommendation to Other Public Health Measures to Prevent SARS-CoV-2 Infection in Danish Mask Wearers” (A Randomized Controlled Trial) provou que: “A recomendação de usar máscaras cirúrgicas como suplemento a outras medidas de saúde pública num ambiente de baixa taxa de infectividade não reduziu a infecção por SARS-CoV-2“. O American College of Cardiology apresenta uma crítica ao estudo nos seguintes termos: “embora os autores devam ser elogiados por projetar e tentar implementar um ensaio clínico nacional sobre o uso de máscaras no COVID-19, infelizmente há pouco que possamos derivar de seus resultados. O estudo foi conduzido durante um período de baixa disseminação do SARS-CoV-2 na comunidade, com uma taxa média de infecção diária na Dinamarca de <100 para maio e junho e, consequentemente, uma baixa taxa de eventos para o estudo. A adesão ao uso de máscara, relatada como <50%, é provavelmente uma superestimativa, dado o viés da resposta social. Outro aspecto importante não abordado por este estudo é o potencial do uso da máscara para mitigar a gravidade da COVID-19 por meio da diminuição da carga viral na exposição. Portanto, na opinião do American College of cardiology, é impossível usar esses dados para fazer a alegação de que as máscaras são ineficazes na redução do risco de infecção, especialmente em situações de grande disseminação pela comunidade, como a que ocorre hoje nos Estados Unidos” (23 de novembro de 2020).
- Henning Bundgaard et al. Effectiveness of Adding a Mask Recommendation to Other Public Health Measures to Prevent SARS-CoV-2 Infection in Danish Mask Wearers. Ann Intern Med. 2020: PDF
Noutro estudo intitulado “Physical interventions to interrupt or reduce the spread of respiratory viruses” da autoria de Tom Jefferson et al. Cochrane Database of Systematic Reviews conclui o seguinte: PDF
- Uso de Máscaras Médicas Cirúrgicas comparativamente a não uso de máscaras:
- “Há evidências relativas à reduzida certeza em nove ensaios (3507 participantes) de que usar máscara pode fazer pouca ou nenhuma diferença no resultado de doenças semelhantes à influenza (ILI) em comparação com não usar máscara (razão de risco – RR 0,99, 95% de intervalo confiança – CI de 0,82 a 1,18) – por outras palavras, não existem provas suficientes (reduzida certeza) que permitam afirmar que o facto de não usar máscara é indiferente ou ineficaz na transmissão de vírus.
- “Há evidências de certeza moderada de que usar máscara provavelmente faz pouca ou nenhuma diferença no resultado da gripe confirmada por laboratório em comparação com não usar máscara”.
- Respiradores N95/P2 comparativamente ás máscaras cirurgicas/médicas:
- Há incerteza sobre os efeitos dos respiradores N95 / P2 comparativamente às máscaras médicas / cirúrgicas nos resultados de doenças respiratórias clínicas
- O uso de um respirador N95 / P2 em comparação com uma máscara médica / cirúrgica provavelmente faz pouca ou nenhuma diferença para o resultado objetivo e mais preciso da infecção por influenza confirmada em laboratório.
- Oisik Das et al. The need for fully bio-based facemasks to counter coronavirus outbreaks: A perspective. Science of the Total Environment 736 (2020). PDF
- Michael Klompas et al. Universal Masking in Hospitals in the Covid-19 Era. perspective may 21, 2020. PDF
- Masks for Prevention of VOVID-19 in Community and healthcare Settings: Surveillance Report july 17, 2020. PDF
- Philip Anfinrud & Valentyn Stadnytskyi. Visualizing Speech-Generated Oral Fluid Droplets with Laser Light Scattering. The New England Journal of Medicine. PDF [O problema com este estudo é óbvio: um pano húmido não é o mesmo que o tipo de máscara que as pessoas usam agora. Não há comparação. Além disso, a menos que a carga viral das gotículas seja medida, não se pode concluir que as gotículas da boca causaram a propagação de um vírus.]
- Monica Gandhi & Diane Havlir. The Time for Universal Masking of the Public for Coronavirus Disease 2019 is Now. Open Forum Infeccious Diseases. PDF [os estudos também deixam claro que a ciência não está clara, mas nós não saberiamos disso se lermos apenas os estudo sugeridos pelos meios de comunicação social. A pesquisa ainda não descobriu o quanto a transmissão do vírus é interrompida pelo uso de uma máscara, e ainda não determinou quantas infecções COVID-19 vêm de casos assintomáticos que os proponentes da máscara afirmam ter como alvo. O atual corpo de pesquisa é falho, vago e incompleto na melhor das hipóteses, mesmo assim, cientistas, funcionários públicos e especialistas recomendam ou recomendam veementemente a imposição de máscaras em grande escala.”
- Youlin Long et al. Effectiveness of N95 respirators versus surgical masks against influenza: A systematic review and meta-analysis. PDF
- Kiva A. Fisher et al. Community and Close Contact Exposures Associated with COVID-19 Among Synptomatic Adults ≥ 18 Years in 11 Outpatient Health Care Facilities – United States, July 2020: PDF: 71% dos casos de coronavírus no estudo vieram de pessoas que relataram usar “sempre” uma máscara.
- Boris Borovoy, Colleen Huber, Q Makeeta. Masks, false safety and real dangers, Part 1: Friable mask particulate and lung vulnerability. PDF
- Mina Bakhit et al. Downsides of face masks and possible mitigation strategies: a systematic review and meta-analysis.BMJ Open 2021;11. PDF
- Antonio Ivan Lazzarino director et al. Covid-19: Important potential side effects of wearing face masks that we should bear in mind. BMJ 2020: PDF
- Michelle E. Watts et al. Brain Energy and Oxygen Metabolism: Emerging Role in Normal Function and Disease. Frontiers in Molecular Neuroscience. June 2018 | Volume 11 | Article 216. PDF
- Carine Michiels. Physiological and Pathological Responses to Hypoxia. American Journal ofPathology, Vol. 164, No. 6, June 2004: PDF
- Suzanne C. Segerstrom, Gregory E. Miller. Psychological Stress and the Human Immune System: A MetaAnalytic Study of 30 Years of Inquiry. Psychol Bull. 2004 July ; 130(4): 601–630: PDF
Uso das Máscaras e Exercício Físico:
A DGS emitiu um conjunto de orientações para a realização em regime presencial das aulas de Educação Física onde pode ler-se:
Aplicando-se o Princípio da Precaução em Saúde Pública, é recomendado o uso de máscara por todos os elementos que utilizem espaços fechados ou abertos afetos à lecionação da disciplina de Educação Física, como medida de proteção adicional ao distanciamento físico recomendado, à higiene das mãos e à etiqueta respiratória.
Os alunos estão obrigados ao uso de máscara, na entrada e saída das instalações, mas estão dispensados da sua obrigatoriedade durante a realização de exercício físico.
Os Professores de Educação Física apenas estão dispensados do uso obrigatório de máscara durante a lecionação de períodos de sessões de exercício que impliquem realização de exercício físico.

Baskaran Chandrasekaran T, Shifra Fernandes referem que praticar exercício físico vigoroso com máscaras faciais personalizadas ou N95, sobrecarrega vários sistemas fisiológicos, especialmente os sistemas pulmonar, circulatório e imunológico. O exercício com máscaras faciais pode reduzir o oxigénio disponível e aumentar o aprisionamento de ar, impedindo a troca substancial de dióxido de carbono. A hipóxia hipercápnica pode potencialmente aumentar o ambiente ácido, a sobrecarga cardíaca, o metabolismo anaeróbico e a sobrecarga renal, o que pode agravar substancialmente a patologia de base das doenças crónicas estabelecidas. Além disso, não existem provas suficientes para afirmar que as máscaras faciais, durante o exercício, oferecem proteção adicional contra a transferência de gotículas do vírus. Portanto, recomendamos que o distanciamento social seja melhor do que as máscaras faciais durante o exercício em vez da exploração de máscaras faciais durante o exercício.

Verifiquei que muitos alunos persistem no uso da máscara durante a aula de Educação Física obrigando-me a pedir várias vezes para retirarem a mesma. Outros alunos usam-na abaixo do nariz durante o exercício físico e teimam em tirá-la. Esta resistência acontece sobretudo por parte de alunos que assumiram a máscara como um adereço estético, uma moda que gostaram enquanto outros, uma forma de tapar o rosto devido à sua baixa auto-estima.


Hipercápnia: aumento de dióxido de carbono no sangue, que geralmente ocorre como resultado de hipoventilação ou incapacidade de respirar corretamente de forma a captar oxigénio suficiente para os pulmões. A hipercapnia pode ocorrer de repente e causar um aumento da acidez do sangue, chamado de acidose respiratória.

- Baskaran Chandrasekaran T, Shifra Fernandes. “Exercise with facemask; Are we handling a devil’s sword?”– A physiological hypothesis. Medical Hypotheses 144 (2020) 110002: PDF
TRANSMISSIBILIDADE – O “MITO DOS PORTADORES ASSINTOMÁTICOS“:
O documento intitulado “Referencial Escolas – Controlo da transmissão de COVID-19 em contexto escolar” aborda no ponto 3 a atuação do estabelecimento de educação ou ensino perante um caso suspeito de COVID-19. E perante a identificação de um caso suspeito, devem ser tomados os seguintes passos (fluxograma):

O mesmo documento refere na página 21, (“Qual é o papel das crianças na transmissão?”) que:
O contributo das crianças na transmissão de SARS-CoV-2 não é ainda bem conhecido, pelo que são necessários mais estudos. Embora os menores possam ser menos afetados, importa considerar o elevado número de contactos que estes podem ter no contexto escolar e na comunidade. Até hoje, foram relatados poucos surtos envolvendo crianças ou estabelecimentos de educação ou ensino. Contudo, o baixo número de casos entre pessoal docente e não docente sugere que a disseminação de COVID-19 em contexto escolar é limitada. Para o aumento do conhecimento sobre as crianças e a COVID-19, continuam a ser desenvolvidos estudos sobre o papel dos menores na transmissão de SARS-CoV-2, dentro e fora do contexto escolar.
Irei citar alguns desses estudos para fundamentar o meu ponto de vista relativamente às medidas adotadas porque a investigação trouxe muita informação atualizada que permite perceber que se torna desnecessário e contraproducente manter em vigor certas normas e procedimentos cujo impacto fisiológico e psicológico nas crianças, jovens e adultos em contexto escolar, acarretam mais consequências negativas que benefícios e vantagens face ao atual cenário.
Se, como refere o Referencial Escolas “baixo número de casos entre pessoal docente e não docente sugere que a disseminação de COVID-19 em contexto escolar é limitada”, então porque motivo se encerraram as escolas considerando o facto que a literatura científica refere claramente que “as crianças não são super disseminadores assintomáticas” (Alastair P. S. Munro e saul N. Faust), e “Não devemos culpabilizar as crianças na transmissão do COVID-19” (Benjamin Lee e William V. Raszka).
Este facto também deveria isentar as crianças de usar máscaras uma vez que as consequências psico-fisiológicas promovem mais problemas que benefícios e como foi referido, raramente ou quase nunca as crianças são disseminadoras assintomáticas. Com base nos dados apresentados em várias investigações, a transmissão do SARS-CoV-2 das escolas para a comunidade assume uma muito menor relevância do que inicialmente se temia. Este facto torna o SARS-CoV-2 diferente da Influenza uma vez que se reconhece uma elevada transmissão nas escolas sendo um forte elemento epidémico e que justificaria, neste caso, o encerramento das escolas. Conclui-se que a transmissão do SARS-CoV-2 nas escolas é um problema facilmente controlável e evitar-se-ia o encerramento das escolas sobretudo as escolas do primeiro, segundo e terceiro ciclo pois nestas idades o risco é mínimo. Os dados mostram claramente que as crianças não contribuem para a “pandemia” porque as crianças infetadas com o SARS-CoV-2 manifestam sintomas muito ligeiros, não apresentando tosse frequente e por isso libertam muito menos partículas infecciosas para o ambiente envolvente. Kostas Danis e colaboradores no estudo Cluster of Coronavirus Disease 2019 (COVID-19) in the French Alps, refere que a ocorrência de um caso numa criança coinfetada com outros vírus respiratórios que não transmitiu a doença apesar da interação com os colegas da classe sugere que as crianças não são uma fonte importante de transmissão deste vírus.

- Alasdair P S Munro, Saul N Faust. Children are not COVID-19 super spreaders: time to go back to school. Arch Dis Child July 2020 Vol 105 No 7: PDF

- Benjamin Lee, William V. Raszka. COVID-19 Transmission and Children: The Child Is Not to Blame. PEDIATRICS Volume 146, number 2, August 2020: PDF
- Kostas Danis et al. Cluster of Coronavirus Disease 2019 (COVID-19) in the French Alps, February 2020. cid 2020:71 (1 August): PDF
- Bianca Nogrady. How Kids’ Immune Systems Can Evade COVID. Nature | Vol 588 | 17 December 2020: PDF
- Ankit B. Patel, Ashish Verma. Nasal ACE2 Levels and COVID-19 in Children. JAMA June 16, 2020 Volume 323, Number 23: PDF
- Itai Dattner et al. The role of children in the spread of COVID19: Using household data from Bnei Brak, Israel, to estimate the relative susceptibility and infectivity of children. PLOS Computational Biology. February 11, 2021: PDF
- ECDC. COVID-19 in children and the role of school settings in COVID-19 transmission, 6 August 2020. Stockholm: European Centre for Disease Prevention and Control. PDF
- Jay K. Varma et al. COVID-19 Infections Among Studentsand Staff in New York CityPublic Schools. PEDIATRICS Volume 147, number 5, May 2021: PDF
O mesmo documento na página 22 recomenda quem deve utilizar máscara nas escolas e as exceções. Em todos espaços dos estabelecimentos de educação ou ensino, em todos os momentos e em cumprimento da legislação em vigor, devem utilizar máscara. A sua utilização passou a estar sujeita ao regime contra-ordenacional no âmbito da situação de calamidade, contingência e alerta e o incumprimento intencional ou por negligência é punível constituindo contra-ordenação sancionada com coima de 100€ a 500€ no caso de pessoas singulares competindo a fiscalização à GNR, PSP, PM, ASAE e polícias municipais.
- Pessoal docente;
- Pessoal não docente;
- Alunos a partir do 2.º ciclo do ensino básico;
- Encarregados de educação;
- Fornecedores e outros elementos externos.
As exceções previstas ao uso de máscara são:
- Para alimentação, devido à sua impraticabilidade;
- Durante a prática de atividade física em que ocorre esforço físico;
- Atestado Médico de Incapacidade Multiusos ou declaração médica que ateste condição clínica incapacitante para a sua utilização.
QUESTÃO: Se a disseminação de COVID-19 em contexto escolar é limitada e os menores são menos afetados, porque motivo são obrigados a usar máscaras faciais com todos os constrangimentos fisiológicos e psicológicos que isso acarreta?
Judy Mikovits and Kent Heckenlively num livro intitulado “the case against masks – ten reasons why masks use should be limited” refere no capítulo “mito dos portadores assintomáticos (pré-sintomáticos)” que não existem portadores assintomáticos, ou seja, indivíduos que transportam o vírus sem o conhecerem durante semanas, meses ou anos. Se formos expostos ao vírus e manifestamos uma reação suave, o nosso sistema imunitário produz anticorpos e o organismo limpa o vírus. A palavra assintomático significa que não possuímos sintomas tais como febre, tosse ou espirros que possam colocar os outros em risco devido às gotículas respiratórias. Um estudo realizado por investigadores japoneses na Universidade de Harvard, nos pacientes do navio de Cruzeiro Diamond Princess, numa tentativa de determinar o risco dos ditos “pacientes assintomáticos” concluiu que não existem provas que as pessoas assintomáticas com o COVID-19 possam transmitir SARS-CoV-2, mas existe um acumular de provas que indicam que uma fração substancial dos indivíduos infetados com o SARS-CoV-2 sejam assintomáticos.
QUESTÃO: Quais são as provas relativas à transmissão do COVID-19 pelas crianças ou nas escolas?
Os resultados preliminares de grandes estudos populacionais e escolares direcionados mostram que as crianças (especialmente as crianças mais novas) têm menos probabilidade de serem infetadas ou infetar outras pessoas, e outros estudos mostram uma carga viral mais baixa em crianças do que em adultos.
O medo da transmissibilidade esteve na base de um conjunto de medidas de “controlo da transmissão em meio escolar”. Desde o início que, como investigador reflexivo e independente, exerci uma atitude reflexiva na busca da verdade dos factos e duvidei da versão oficial que deixava muitas pontas soltas e perguntas por responder. O Mestrado em Exercício e Saúde permitiu o conhecimento mais aprofundado sobre a fisiologia e bioquímica do exercício e a sua relação com o sistema imunitário que ajudou na pesquisa que desenvolvi para melhor compreender a validade, lógica e coerência das medidas adotadas. A cadeira de epidemiologia também ajudou a compreender as curvas de distribuição deste fenómeno de saúde/doença e respetivos fatores condicionantes e determinantes. Não sendo um especialista em nenhuma destas áreas possuo no entanto uma compreensão dos fenómenos que me permite analisar a realidade da escola e da educação física em particular e construir uma opinião crítica fundamentada.
Um dos primeiros aspetos que me chamou à atenção e era demasiado evidente: não se declara uma pandemia quando a taxa de sobrevivência ao vírus é de 99,8%. Obviamente que este aspeto levanta logo muitas dúvidas para não utilizar o termo “suspeitas” do ponto de vista da epidemiologia descritiva (avaliação da frequência ou distribuição da enfermidade COVID-19) e do ponto de vista da epidemiologia analítica o estudo dos fatores (causais) que explicam tal distribuição (implementação de uma medida ou estratégia universal para toda a população independentemente das diferenças significativas na infetividade e susceptibilidade das diferentes faixas etárias ao COVID-19, refletindo-se numa eficácia duvidosa das medidas adotadas no âmbito da saúde pública, algumas delas totalmente incoerentes, e com efeitos colaterais mais adversos que as próprias medidas.

Understanding cycle threshold (Ct) in SARS-CoV-2 RT-PCR. A guide for health protection teams.
A revista científica Nature publicou um estudo intitulado “Post-lockdown SARS-CoV-2 nucleic acid screening in nearly ten million residents of Wuhan, China” onde se analisam 10 milhões de residentes em Wuhan tendo-se detetado 300 assintomáticos e, após rastrear e examinar os seus contactos próximos, conclui-se que os assintomáticos não contagiaram ninguém.
Previous studies have shown that asymptomatic individuals infected with SARS-CoV-2 virus were infectious, and might subsequently become symptomatic. Compared with symptomatic patients, asymptomatic infected persons generally have lowquantity of viral loads and a short duration of viral shedding, which decrease the transmission risk of SARS-CoV-2. In the present study, virus culture was carried out on samples from asymptomatic positive cases, and found no viable SARS-CoV-2 virus. All close contacts of the asymptomatic positive cases tested negative, indicating that the asymptomatic positive cases detected in this study were unlikely to be infectious.
Shiyi Cao et al.
Este estudo faz cair por terra a teoria dos assintomáticos positivos transmissores que levou ao isolamento profilático de muitos alunos e professores cujos testes PCR foram positivos (falsos positivos devido ao número de ciclos) e todos constatamos, enquanto comunidade educativa, o impacto destas medidas no funcionamento da escola e a nível do stress psicológico e emocional sobre alunos, pais, professores e auxiliares nas escolas. As pessoas cruzavam-se umas pelas outras com receio de ficar infetadas só pelo “olhar” devido ao medo de contaminação e não se tocavam.
- Shiyi Cao et al. Post-lockdown SARS-CoV-2 nucleic acid screeningin nearly ten million residents of Wuhan, China. Nature Communication: PDF
Noutro estudo da autoria de Ming Gao e colaboradores intitulado A study on infectivity of asymptomatic SARS-CoV-2 carriers onde foi acompanhada de forma detalhada a situação de hospitalização, procedimento de diagnóstico, inpeção dos resultados, planos de tratamento e resultado clínico de um portador assintomático de SARS-CoV-2 que foi corfirmado “positivo” através do teste RT-PCR mas que não apresentava sintomas relacionados. O estudo também apresenta uma análise de dados epidemiológicos e clínicos de 455 contactos que foram expostos ao paciente assintomático. (…) Tal coo sabemos (afirmação dos autores) a transmissão pessoa-a-pessoa através das gotículas respiratórias é a principal via de transmissão do COVID-19. Investigações recentes revelaram que a carga viral de amostras do trato respiratório em paciente assintomáticos era semelhante ao dos pacientes sintomáticos. Contudo, uma única amostra não é representativa. (…) A carga viral das amostras do trato respiratório em pacientes assintomáticos pode não ser elevado. Embora possam ser detetados ácidos nucleicos patogénicos no trato respiratório das amostras de portadores assintomáticos, a oportunidade de transmissão é menor comparativamente aos pacientes sintomáticos devido à ausência dos mecanismos de expulsão dos patogénos através da tosse ou dos espirros. Neste estudo conclui-se que a infecciosidade dos portadores assintomáticos de SARS-CoV-2 pode ser fraca. Esta descoberta implica que não é necessário preocupar-nos desnecessáriamente com os pacientes assintomáticos ou moderadamente doentes.
- Ming Gao e al. A study on infectivity of asymptomatic SARS-CoV-2 carrier. Respiratory Medicine 169 (2020) 106026: PDF
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Comissão Europeia e o Centro Europeu para a Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) um efetivo rastreio de contactos (identificação, avaliação do risco e implementação de medidas) é um elemento chave para a deteção precoce de casos e limitação da propagação da COVID-19.
Num estudo da autoria de Yanshan Zhu e colaboradores intitulado A Meta-analysis on the Role of Children in Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2 in Household Transmission Clusters, verificou-se que as crianças (abaixo dos 18 anos) eram menos propensas do que os adultos a serem infectadas por outro membro da família e foram responsáveis por muito menos casos secundários do que os casos índices de adultos – apenas 16 de 398. Embora os dados sugiram que as crianças possam ser menos suscetíveis à infecção por SARS-CoV-2 do que os adultos, os pesquisadores alertaram que as crianças podem ser raramente identificadas como casos-índice devido à interação limitada fora de casa durante o período do estudo, havendo uma maior probabilidade de deslocações de adultos a COVID-19 para áreas endémicas.
- Yanshan Zhu et al. A Meta-analysis on the Role of Children in Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2 in Household Transmission Clusters. Clinical Infectious Diseases. 2021:72 (15 June): PDF
Test-Track-Trace:
Esta estratégia (“Test-Track-Trace”) tem vindo a ser adotada em Portugal a três níveis:
- Identificação precoce dos casos através de uma utilização adequada de testes laboratoriais (RT-PCR). Veremos mais à frente a falta de validade dos resultados destes testes.
- Seguimento clínico adequado (com utilização do sistema de informação disponível na plataforma Trace COVID-19) de todos os casos de infeção por SARS-CoV-2, quer em ambulatório, quer em meio hospitalar;
- Efetiva identificação e vigilância de contactos dos casos confirmados, coordenado pelas autoridades de saúde.
O rastreio de contactos consiste em três passos:
- Identificação de todas as pessoas (contactos) que estiveram potencialmente expostas a gotículas respiratórias ou secreções de um caso de COVID-19 (o que é uma falácia porque só os sintomáticos, com sintomas, podem expelir gotículas infetadas).
- Avaliação dos contactos com estratificação de risco, através da investigação e comunicação com os contactos identificados.
- Implementação de medidas, incluindo o isolamento profilático e a vigilância (seguimento e a monitorização regular dos contactos relativamente à sua sintomatologia). As autoridades de saúde solicitavam o isolamento profilático, vigilância (teste PCR) baseando-se apenas no facto da pessoas ter estado em contacto com um “potencial” infetado (não confirmado e sem sintomas).
O que é um contacto?
- Um contacto é uma pessoa que esteve exposta a um caso de COVID-19, ou a material biológico infetado com SARS-CoV-2, dentro do período de transmissibilidade.
- DGS. Norma 015/2020. COVID-19: Rastreio de Contactos. PDF
LAVAGEM E DESINFEÇÃO DAS MÃOS:
É uma pratica ou hábito preventiva regular mesmo em tempos sem pandemia e deve ser realizada sobretudo com água e sabão evitando, na minha opinião, expor o organismo a um excesso de produtos químicos.
Sobre a desinfeção das mãos com produtos biocidas, a DGS consegue provar que a alteração e anulação sistemático do bioma da criança não é potencialmente mais prejudicial do que o próprio vírus?
Desinfetar com frequência não prejudica o fortalecimento do sistema imunitário das crianças?
DISTANCIAMENTO SOCIAL, QUARENTENA OU ISOLAMENTO:
Devo relembrar que o Tribunal da Relação de Lisboa declarou ilegal a quarentena imposta a quatro cidadãos alemães que estavam em turismo nos Açores. Um deles deu positivo num teste PCR, o que fez com que todos, por terem estado em contacto próximo, fossem obrigados, pela Direção-Geral da Saúde, a cumprir uma quarentena de 14 dias no seu quarto de hotel. É o procedimento habitual imposto na maioria dos países onde as autoridades sanitárias se tornaram órgãos ditatoriais. Porém, para a maioria das pessoas atemorizadas, estas medidas parecem fazer todo o sentido e aparentam refletir uma estratégia coerente e lógica de proteção da saúde pública assumida pelo governo para proteger os seus cidadãos.
- Tribunal da Relação de Lisboa. Proc. Nº 1783/20.7T8PDL.L1. or decisão de 26-08-2020, foi concedido provimento ao pedido de habeas corpus formulado, por se mostrar ilegal a sua detenção, determinando-se a restituição imediata à liberdade dos Requerentes A., B…, C…e D…. PDF
- Decreto-Lei n.º 28-B/2020 de 26 de junho. Estabelece o regime contraordenacional, no âmbito da situação de calamidade, contingência e alerta. PDF
- Decreto-Lei n.º 6-A/2021 de 14 de janeiro. Altera o regime contraordenacional no âmbito da situação de calamidade, contingência e alerta e agrava a contraordenação relativa ao teletrabalho obrigatório durante o estado de emergência. PDF
- Decreto-Lei n.º 8-A/2021 de 22 de janeiro. Altera o regime contraordenacional no âmbito da situação de calamidade, contingência e alerta e procede à qualificação contraordenacional dos deveres impostos pelo estado de emergência. PDF
QUESTÃO: Será que estas leis visam proteger os cidadãos?
Quando investigamos sobre o assunto apercebemo-nos que para os decisores políticos a verdadeira ciência e a constituição é irrelevante e começa a revelar-se uma agenda que utiliza a pandemia como pretexto para impor medidas restritivas que não são coerentes do ponto de vista epidemiológico. No caso anteriormente referido, as vítimas do atropelo às liberdades individuais denunciaram-no perante os tribunais de justiça portugueses. Os condenados ao isolamento recorreram perante a Administração Regional da Saúde dos Açores solicitando a sua libertação imediata. A sentença foi clara: “o único elemento que consta dos factos provados, a este respeito, é a realização de testes RT-PCR, sendo que um deles apresentou resultado positivo em relação a uma das requerentes”, de tal diagnóstico ter sido efetivamente realizado por profissional habilitado nos termos da Lei e que tivesse atuado de acordo com as boas práticas médicas“, dado que devem ser feitos por um médico. Além disso, “qualquer pessoa ou entidade que profira uma ordem, cujo conteúdo reconduza à privação da liberdade física, ambulatória, de outrem (qualquer que seja a nomenclatura que esta ordem assuma: confinamento, isolamento, quarentena, resguardo profilático, vigilância sanitária, etc.) que se não enquadre nas previsões legais, designadamente no disposto no artigo 27 da CRP, estará a proceder a uma detenção ilegal, porque ordenada por entidade incompetente e porque motivada por facto pelo qual a lei não permite”.
Os professores, alunos e auxiliares da ação educativa, sentiram em primeira mão estas medidas inconstitucionais a partir do momento que um elemento da comunidade educativa (aluno, professor, auxiliar) apresentasse um teste PCR positivo (o que não significa estar infetado) e tivesse estado em contacto com terceiros, tornando-se suspeitos e como tal eram referenciados (vive-se no mundo das suspeições sem fundamento científico teórico e prático). O Diretor comunica ao Delegado Regional de Saúde que solicitava a realização de um teste PCR e o isolamento profilático como medida preventiva. Os Diretores das Escolas acionavam o “Plano de Contingência” que pressupunha o “ensino à distância” e os alunos e professores prosseguiam os estudos remotamente.
- Despacho n.º 3103-A/2020. isolamento profilático. PDF
Porém, devemos relembrar que a prescrição e o diagnóstico são actos médicos, da exclusiva responsabilidade de um médico, inscrito na Ordem dos Médicos (Regulamento n.º 698/2019, de 5.9). Assim quando o Delegado de Saúde prescreve métodos auxiliares de diagnóstico (como é o caso dos testes de detecção de infecção viral enquanto acto de vigilância sanitária), sem observação médica prévia aos pacientes (alunos, professores e auxiliares) viola o Regulamento n.º 698/2019, de 5.9, assim como o disposto no artº 97 do Estatuto da Ordem dos Médicos sendo passível de configurar o crime de usurpação de funções (pelo artº 358 alínea b), do Código Penal.
- Regulamento n.º 698/2019. Regulamento que define os atos próprios dos médicos. PDF
O diagnóstico quanto à existência de uma doença, relativamente a toda e qualquer pessoa (aluno, professor ou auxiliar da ação educativa), é matéria que não pode ser realizada por Lei, Resolução, Decreto, Regulamento, Despacho ou qualquer outra via normativa, por se tratarem de actos que o nosso ordenamento jurídico reserva à competência exclusiva de um médico. Só o médico o poderá fazer no aconselhamento do seu doente e deverá sempre obter o seu consentimento esclarecido tal como prevê o n.º 1 do artigo 6º da Declaração Universal de Bioética e Direitos Humanos).
- DGS. Orientação Nº 010/2020. Infeção por SARS-CoV-2 (COVID-19) – Distanciamento Social e Isolamento: PDF
A2 – IMPACTO NA EDUCAÇÃO FÍSICA:
Atendendo à emergência de saúde pública de âmbito internacional, declarada pela Organização Mundial de Saúde (…) o Governo, através do Decreto-Lei n.º 10 -A/2020, de 13 de março, aprovou um conjunto de medidas excecionais e temporárias relativas à situação epidemiológica da doença COVID -19, entre as quais a suspensão das atividades letivas e não letivas presenciais. Neste contexto, o Governo decidiu, através do Decreto -Lei n.º 14-G/2020, de 13 de abril, aprovar um conjunto de medidas, no âmbito da educação, destinadas a estabelecer um regime excecional e temporário relativo à realização e avaliação das aprendizagens, ao calendário escolar e de provas e exames dos ensinos básico e secundário, às matrículas, à inscrição para os exames finais nacionais e ao pessoal docente e não docente, de modo a assegurar a continuidade do ano letivo de 2019/2020, de uma forma justa, equitativa e o mais normalizada possível:

- Regime presencial: aquele em que o processo de ensino e aprendizagem é desenvolvido num contexto em que alunos e docentes estão em contacto direto, encontrando-se fisicamente no mesmo local.
- Regime misto: aquele em que o processo de ensino e aprendizagem combina atividades presenciais com sessões síncronas e com trabalho autónomo.
- Regime não presencial: aquele em que o processo de ensino e aprendizagem ocorre em ambiente virtual, com separação física entre os intervenientes, designadamente docentes e alunos.
-
- Sessão assíncrona: aquela que é desenvolvida em tempo não real, em que os alunos trabalham autonomamente, acedendo a recursos educativos e formativos e a outros materiais curriculares disponibilizados numa plataforma de aprendizagem online, bem como a ferramentas de comunicação que lhes permitem estabelecer interação com os seus pares e docentes, em torno das temáticas em estudo.
- Trabalho autónomo: aquele que é definido pelo docente e realizado pelo aluno sem a presença ou intervenção daquele.
- Sessão síncrona: aquela que é desenvolvida em tempo real e que permite aos alunos interagirem online com os seus docentes e com os seus pares para participarem nas atividades letivas, esclarecerem as suas dúvidas ou questões e apresentarem trabalhos;
- Sessão assíncrona: aquela que é desenvolvida em tempo não real, em que os alunos trabalham autonomamente, acedendo a recursos educativos e formativos e a outros materiais curriculares disponibilizados numa plataforma de aprendizagem online, bem como a ferramentas de comunicação que lhes permitem estabelecer interação com os seus pares e docentes, em torno das temáticas em estudo.
REGIME PRESENCIAL:
Exemplo de uma EBI 2º e 3º ciclo:

As aulas em regime presencial sofreram bastantes alterações em função das medidas de prevenção da transmissão que obrigavam a cumprir determinados circuitos internos de circulação (deslocações dentro da escola) que procuravam minimizar as concentrações de alunos e evitar ao máximo os cruzamentos com aglomerações. Obviamente que estas novas regras comprometeram as aulas de 45 minutos que, pelo facto de se perder mais tempo em circuitos e o facto de se ter proibido os banhos (tempo insuficiente entre utilizações para efetuar higienização, limpeza e desinfeção dos balneários). Ou seja, os alunos apenas tinham uma aula de EF prática por semana a qual também viu o seu tempo reduzido devido às restrições. Estamos a imaginar o impacto da redução do tempo de atividade física na diminuição da Aptidão Física e o contributo negativo para um bom sistema imunitário.
- J. Romeo et al. Session 6: Role of physical activity on immune function Physical activity, immunity and infection. Proceedings of the Nutrition Society (2010), 69, 390–399: PDF
- Bente Klarlund Pedersen and Laurie Hoffman-Goetz. Exercise and the Immune System: Regulation, Integration, and Adaptation. Physiological Reviews Vol. 80, No. 3, July 2000: PDF

Os alunos, para garantirem minimamente a sua higiene depois da aula de EF sem poderem tomar o seu duche, passaram a utilizar toalhetes para limpar o corpo e desodorizantes para camuflar eventuais odores.
Como existiam 2 balneários femininos e 2 masculinos, as turmas rodavam na sua utilização para permitir a sua limpeza e desinfeção entre aulas. Os horários foram construidos de forma a garantir apenas 1 ou 2 turmas no máximo em cada tempo de forma a permitir apenas uma turma por balneário.

O material necessário para a higiene dos alunos incluia agora toalhetes, desodorizantes, mudas de roupa e um saco de plastico com fecho para guardar a máscara durante a aula prática.

Durante a aula de EF, os alunos eram dispostos de forma a respeitar as regras de distanciamento durante a prática de atividade física dando-se prioridade aos exercícios calisténicos e situações de jogo reduzidas (1*1; 2*2 e 3*3).

Obviamente que, no meu caso, considerando a investigação que fui fazendo para poder ter uma opinião e ação mais fundamentada, não me preocupei tanto (ao ponto de criar muita pressão) com estas restrições e evitei ao máximo criar um impacto psicológico nos alunos e dando mais liberdade nas interações para contrariar o regime espartano de distanciamente que se verificava. Pelo facto dos alunos não serem transmissores assintomáticos, raramente ou quase nunca apresentarem sintomas e também para que pudessem sentir-se libertos dos constrangimentos incoerentes impostos (como vimos), facilitava um pouco o contacto e interação afetivos próprios do jogo e atividade física.
- Referencial Escolas Covid-19/controlo da transmissão de C-19 em contexto escolar:
- Com base na evidência científica atual, este vírus transmite-se principalmente através de: Contacto direto: disseminação de gotículas respiratórias, produzidas
quando uma pessoa infetada tosse, espirra ou fala, que podem ser inaladas ou pousar na boca, nariz ou olhos de pessoas que estão próximas. Contacto indireto: contacto das mãos com uma superfície ou objeto contaminado com SARS-CoV-2 e, em seguida, com a boca, nariz ou olhos. - Existem ainda estudos que sugerem a acumulação de aerossóis potencialmente infetados em espaços fechados.
- Com base na evidência científica atual, este vírus transmite-se principalmente através de: Contacto direto: disseminação de gotículas respiratórias, produzidas
Como é que a DGS pode sustentar estas afirmações quando o próprio CDC indica que a probabilidade de infecções por superfícies é muito remota (Quais as evidências científicas?).
-
- O mesmo documento refere a “reorganização do espaço”: Aplicar medidas recomendadas (Orientações Ano letivo 2020/2021):
- Distanciamento físico: o Maximizar o espaço entre as pessoas (sempre que possível, deve garantir-se um distanciamento físico entre os alunos e alunos/docentes de, pelo menos, 1 metro) – Qual a evidência científica que sustenta esta recomendação?
- Sinalizar os trajetos de circulação e os pontos de espera em fila – Qual a evidência científica que sustenta esta recomendação?
- Sinalizar os lugares a ocupar nas mesas dos refeitórios;
- Segmentação dos espaços comuns para funcionamento em coortes (ex: recreio);

Permitia que os alunos trabalhassem em pares e trios durante a Aptidão Física para se sentirem apoiados. Recorria à metodologia Personal training na qual os alunos se ajudavam mutuamente na interpretação e realização dos Planos de treino em circuito que lhes entregava em formato A4 plastificados permitindo-lhes a autonomia.
Nas aulas de 45 minutos em vez de manter os alunos na sala de aula, com algumas exceções (chuva, ou necessidade de realizar uma ficha de trabalho), conduzia os alunos para o Parque de parkour (espaço exterior) que a escola implantou onde realizam com liberdade movimentos nas barras, pórticos e obstáculos e de preferência sem máscara (atividade física) e sem a preocupação ou fobia com a desinfeção porque a radiação ultravioleta do sol encarrega-se de esterilizar os equipamentos).
Durante uma das minhas aulas neste espaço exterior, que se situa junto à vedação e próximo de um caminho de peões, uma pessoa, olhando para mim sem a máscara interpelou-me, chamando-me à atenção para o facto de eu, como professor ter que dar o exemplo e dever usar a máscara. As pessoas, sem compreenderem a dimensão da situação, limitando-se a seguir as indicações promulgadas pela principal narrativa, tornam-se agentes de pressão e controlo social sobre terceiros. Este é o ambiente social que se vive que promoveu uma separação entre pessoas reflexivas, coerentes e racionais e entre pessoas submissas, sem capacidade crítica e que acreditam nas figuras de autoridade como um dogma absoluto.
- Despacho n.º 8553-A/2020. Prevê a possibilidade de aplicação de medidas de apoio educativas aos alunos que, de acordo com as orientações da autoridade de saúde, devam ser considerados doentes de risco e que se encontrem impossibilitados de assistir às atividades letivas e formativas presenciais em contexto de grupo ou turma. PDF
ENSINO à DISTÂNCIA em EDUCAÇÃO FÍSICA:
A metodologia de trabalho que utilizei nas minhas Sessões Assíncronas baseou-se no projeto “Darebee” que constitui uma fantástica biblioteca de planos de treino com propostas em formato PDF, vídeo e explicação da correta execução técnicas dos exercícios. A metodologia que segui contemplava:
- Proposta de um plano de treino em circuito por semana (diferente semana a semana).
- Publicação do Plano de treino e do Vídeo na Plataforma Microsoft Teams numa pasta da turma relativa à semana em questão para consulta prévia por parte dos alunos (garantir que os alunos conheçam o circuito de exercícios antes da sessão síncrona).
- Na sessão síncrona o professor orienta os alunos online (vídeo) os quais realizam em tempo real (remotamente) a sequência de exercícios proposta permitindo, através da câmara, orientar os alunos dando feedback quanto à correção técnica (O aluno é obrigado a ter a sua webcam ligada e garantir, de preferência, um ângulo de corpo inteiro).
Exemplo de um Plano de treino em Circuito:
- Plano de Aquecimento “darebee”: PDF
- Plano de treino “darebee” – Big-Bang: PDF
- Plano de Alongamentos “darebee”: PDF
- 3 séries respeitando o número de repetições prescritos no plano de treino.
- No final os alunos preenchiam um formulário (Microsoft FORMS) onde caracterizavam o nível de empenho nas várias fases da aula, aquecimento, treino em circuito e alongamentos. Escolhiam também o seu nível de empenho relativamente à responsabilidade, autonomia e empenho.
- Os alunos preenchiam também uma ficha de trabalho onde tinham que caraterizar os exercícios realizados no Plano de Treino em Circuito quanto à Massa Muscular Solicitada (Geral, regional ou Local), Tipo de Contração Muscular (Isotónica, Isométrica ou Pliométrica) e as principais Unidades Funcionais Envolvidas (1-Unidade Axial; 2-Cintura Escapular; 3-Braços; 4-Caixa Torácica; 5-Cintura Abdominal e 6-Pernas). Os alunos puderam treinar a análise e caracterização dos exercícios, percebendo o seu efeito no seu corpo. Também aprenderam a calcular a FCMáxima, FC de repouso, FC de reserva e as 3 zonas alvo de treino em função da sua idade.
MASSA MUSCULAR SOLICITADA:

- Exercício Local: solicita prioritariamente, de forma ativa, um conjunto de músculos localizados de uma unidade funcional.
- Exercício Regional: solicita todas as unidades funcionais de uma região ou ainda solicita unidades funcionais de duas regiões.
- Exercício Geral: solicita todas ou quase todas as unidades funcionais de todas as regiões.
TIPO DE CONTRAÇÃO MUSCULAR:
- Isométrico – Estático – sem movimento (posturas).
- Isotónico – Dinâmico – movimento segmentar concêntrico e excêntrico.
- Pliométrico – Saltos e ressaltos (solicita mais a componente elástica do músculo).
UNIDADES FUNCIONAIS:
São cadeias de segmentos interdependentes entre si. Inclui vários músculos, articulações e ossos. Consideram-se, para efeitos de organização, 6 Unidades Funcionais:
- Unidade Axial – coluna vertebral.
- Braços.
- Cintura Escapular.
- Caixa Torácica.
- Cintura Abdominal.
- Pernas
RECURSOS MATERIAIS E ESPACIAIS
Regime Presencial:
Tendo em vista a redução do risco de contágio por SARS-CoV-2, a implementação das medidas de prevenção e controlo a adotar, no âmbito da Educação Física, devem considerar o distanciamento físico entre alunos e aluno-professor, bem como os recursos materiais e espaciais a utilizar.
Assegurar um processo de ensino e aprendizagem ajustado à realidade, mas congruente com as finalidades, os objetivos e as competências essenciais a desenvolver:
- Promover a realização de tarefas individuais, respeitando o distanciamento físico recomendado, reduzindo a partilha de materiais e objetos;
- Desenvolver situações de ensino com grupos reduzidos, ajustados aos espaços de atividade física e valorizando a utilização de formas de jogo reduzidas e condicionadas, em função dos propósitos e do contexto de aprendizagem;
- Adotar estratégias de ensino que priorizem o trabalho em circuito, possibilitando a execução de exercícios através de estações que valorizem a estabilização de grupos de trabalho com os mesmos propósitos.
Todos os materiais e equipamentos utilizados devem ser submetidos a limpeza e desinfeção, nos termos da Orientação n.º 014/2020 e da Orientação n.º 030/2020 da DGS, nomeadamente materiais que possam ser partilhados. Por isso, é essencial serem garantidas medidas rotineiras de higiene das superfícies, dos materiais e dos objetos, de forma a reduzir o risco de contágio.
Devem estar garantidos circuitos de entrada e saída que evitem ou minimizem a aglomeração, concentração ou cruzamento de alunos para se evitar ou minimizar risco de contágio. Promover a utilização de calçado exclusivo no acesso às instalações desportivas. Promover a delimitação de áreas de prática, de modo a orientar o posicionamento dos alunos (ex.: marcação do chão, linhas delimitadoras, etc).
Orientações:
Relativamente à limpeza e desinfeção de superfícies e de materiais e equipamentos desportivos utilizados durante as aulas de Educação Física, confesso que à medida que fui pesquisando sobre este assunto também fui relativizando as mesmas:
- Primeiro porque as aulas decorriam ao ar livre e regra geral a radiação ultravioleta do sol encarrega-se de esterilizar os materiais de forma natural. Temos a sorte de viver num país com bastante incidência solar durante todo o ano e com temperaturas relativamente boas. Os estudos como o de Jose-Luis Sagripanti e colaboradores “Estimated Inactivation of Coronaviruses by Solar Radiation With Special Reference to COVID-19” mostram que 90% ou mais do vírus SARS-CoV-2 ficará inativo depois de estar exposto à luz solar do meio dia durante 11 a 34 minutos na maioria das cidades dos Estados Unidos. Em contraste o vírus manter-se-á infeccioso durante um dia ou mais no inverno (local do estudo). Relativamente à Ginástica que era realizada dentro do pavilhão desportivo numa sala própria, os colchões estavam revestidos por plástico e eram limpos pelas funcionárias depois de cada utilização. Na minha opinião, se o SARS-CoV-2 fosse de facto um vírus tão mortal como foi mediaticamente enfatizado, a forma mais eficaz de esterilizar os espaços e equipamentos seria através da radiação ultravioleta em vez das soluções de químicos dispersos nas superfícies que entram em contacto com a pele (alergias) e são inalados pelos alunos.
- Segundo, como as crianças (especialmente as crianças mais novas) têm menos probabilidade de serem infetadas ou infetar outras pessoas, e outros estudos mostram uma carga viral mais baixa em crianças do que em adultos, logo existe muito pouca probabilidade de haver gotículas infetadas provenientes da boca das crianças, expelidas durante a prática física e a probabildiade destas gotículas atingirem uma bola em movimento no ar é muito reduzida na minha opinião. Outros estudos mostram que a infecciosidade do SARS-CoV-2 pode manter-se em superfícies não porosas pelo menos num período de 28 dias à temperatura e humidade ambiente. (20° e 50% HR). O aumento da temperatura e a manutenção da humidade reduz drasticamente a sobrevivência do vírus até um período de tempo de 24 horas a 40° C. São estes dados que devem ser utilizados para mitigar o risco de transmissão por fomites (um fomite corresponde aos objetos inanimados que podem levar e espalhar a doença e agentes infecciosos. Fomites pode igualmente ser chamado vectores passivos).
- DGS. Orientação Nº 014/2020. Limpeza e desinfeção de superfícies em estabelecimentos de atendimento ao público e similares. PDF
- Jose-Luis Sagripanti et al. Estimated Inactivation of Coronaviruses by Solar Radiation With Special Reference to COVID-19. Photochemistry and Photobiology, 2020, 96: 731–737: PDF
- Manuela Buonanno et al. Far-UVC light (222 nm) efficiently and safely inactivates airborne human coronaviruses. Scientific Reports | (2020) 10:10285: PDF
- David Welch et al. Far-UVC light: A new tool to control the spread of airborne-mediated microbial diseases. Scientific RePortS | (2018) 8:2752: PDF
- Christiane Silke Heilingloh et al. Susceptibility ofSARS-CoV-2 to UV irradiation. American Journal of Infection Control 48 (2020) 1273−1275: PDF
- Shane Riddell et al. The effect of temperature on persistence of SARS‑CoV‑2 on common surfaces. Riddell et al. Virol J (2020) 17:145: PDF
- Yoram Gerchman et al. UV-LED disinfection of Coronavirus: Wavelength effect. Journal of Photochemistry & Photobiology, B: Biology 212 (2020): PDF
- EPA Regulations About UV Lights that Claim to Kill or Be Effective Against Viruses and Bacteria: PDF
Orientações:
- DGS. Orientação Nº 030/2020. COVID-19: Atividade Física e Desporto Espaços de Prática de Exercício Físico e Desporto, e Competições Desportivas de Modalidades Individuais sem Contacto: PDF
- DGS. Orientação Nº 036/2020. COVID-19 Desporto e Competições Desportivas. PDF
Instituto Português do Desporto e Juventude:
- Instituto Português do Desporto e Juventude. Guia para elaboração de um manual de procedimentos de proteção de praticantes desportivos e funcionários – COVID-19: PDF
- Instituto Português do Desporto e Juventude. Medidas de prevenção, controlo e minimização do risco de transmissão do vírus SARSCoV-2: PDF
- Instituto Português do Desporto e Juventude. Recomendações para a elaboração de um Plano de Retoma de Atividades Físicas. PDF
Anexo 2 – Algoritmo para a Estratificação de Risco das Modalidades Desportivas:



Todas as restantes modalidades enquadradas em federações com utilidade pública desportiva são consideradas de baixo risco, de acordo com o algoritmo de estratificação do Anexo 2.
- Orientação nº 036/2020 de 25/08/2020
A3 – IMPACTO SOBRE OS ALUNOS:
IMPACTO PSICOLÓGICO NOS ALUNOS:
A pandemia e o bloqueio do COVID-19 geraram uma sensação de medo e ansiedade em todo o mundo. Esse fenómeno levou a implicações psicossociais e mentais de curto e longo prazo para crianças e adolescentes. A qualidade e magnitude do impacto sobre os menores é determinada por muitos fatores de vulnerabilidade, como idade de desenvolvimento, status educacional, condição de saúde mental pré-existente, ser economicamente desfavorecido ou estar em quarentena devido a infecção ou medo de infecção. É necessário melhorar o acesso de crianças e adolescentes a serviços de apoio à saúde mental voltados para medidas que desenvolvam mecanismos para se lidar com a situação de forma mais saudável durante a crise atual. Para isso, são necessárias políticas inovadoras de saúde mental da criança e do adolescente com redes colaborativas diretas e digitais de psiquiatras, psicólogos, pediatras e voluntários da comunidade. Durante a atual pandemia de COVID-19 em andamento, problemas psicológicos como ansiedade, depressão, irritabilidade, alterações de humor, desatenção e distúrbios do sono são bastante comuns entre crianças em quarentena em vários estudos. Uma revisão sistemática dessas publicações para fornecer uma carga precisa desses problemas psiquiátricos / comportamentais é necessária para o planeamento de medidas de mitigação pelas autoridades de saúde. Os sete estudos anteriores ao início do COVID 19 sobre o impacto psicológico da quarentena em crianças relataram isolamento, estigma de exclusão social e medo entre as crianças. Os diagnósticos mais comuns foram transtorno de stresse agudo, transtorno de ajustamento, luto e transtorno de stresse pós-traumático. Três estudos durante a pandemia de COVID-19 relataram inquietação, irritabilidade, ansiedade, ansiedade existencial (resposta psicológica ao medo de abandono) e desatenção com aumento do tempo em frente ao computador e televisão em crianças durante a quarentena. Essas consequências adversas podem ser enfrentadas por meio de intervenções cuidadosamente formuladas em vários níveis.
- Shweta Singha et al. Impact of COVID-19 and lockdown on mental health of children and adolescents: A narrative review with recommendations. Psychiatry Research 293 (2020) 113429: PDF
- Darren Sharpe et al. Mental health and wellbeing implications of the COVID‑19 quarantine for disabled and disadvantaged children and young people: evidence from a cross‑cultural study in Zambia and Sierra Leone. Sharpe et al. BMC Psychol (2021) 9:79: PDF
- POLICY BRIEF: The Impact of COVID-19 on children.Nações Unidas. PDF
- Prateek Kumar Panda et al. Psychological and Behavioral Impact of Lockdown and Quarantine Measures for COVID-19 Pandemic on Children, Adolescents and Caregivers: A Systematic Review and Meta-Analysis. Journal ofTropical Pediatrics, 2020, 00, 1–13: PDF
- Nazish Imran et al. Psychological burden of quarantine in children and adolescents: A rapid systematic review and proposed solutions. Pak J Med Sci. July – August 2020. Vol. 36 No. 5: PDF
- Vincenzo Giallonardo et al. The Impact of Quarantine and Physical Distancing Following COVID-19 on Mental Health: Study Protocol of a Multicentric Italian Population Trial. Frontiers in Psychiatry. June 2020 | Volume 11 | Article 533: PDF
APTIDÃO FÍSICA DOS ALUNOS:

No estudo de A. Pombo e colaboradores intitulado Correlates of children’s physical activity during the COVID-19 confinement in Portugal apresenta os seguintes resutltados: as conclusões baseadas em dados de 2.159 crianças, indicam que:
- Os meninos e meninas não diferiram na %AF (Atividade Física) em nenhum dos grupos de idade;
- As crianças com espaço ao ar livre e que tinham outros irmãos em casa eram significativamente mais ativas (P <0,001);
- As crianças de famílias com ambos os pais a trabalhar em casa apresentaram níveis mais baixos de %AF;
Conclui-se que, ser mais jovem, ter um grande espaço ao ar livre, ter outras crianças na casa e ter pelo menos um adulto livre do trabalho de casa foram preditores positivos significativos do %AF nas crianças, explicando 21% da variância geral. O Tempo dedicado para AF durante este período é reduzido em comparação com o que é geralmente relatado em dias normais. É necessário encontrar estratégias para aumentar a AF das crianças, principalmente em famílias em que ambos os pais trabalham e não têm espaço ao ar livre.
Na minha experiência como professor na escola EBI onde lecciono, uma das medidas implementadas foi reduzir ao mínimo determinadas atividades de recreio que envolviam bolas (o campo exterior de futebol ficou deserto quando habitualmente era um ponto de encontro nos intervalos). Praticamente as habituais concentrações de alunos nos intervalos desapareceram porque os horários foram planeados com desfasamento dos tempos letivos e de recreio entre as várias turmas exatamente para criar desencontros. Obviamente que isto reduziu significativamente o tempo de recreio dedicado a atividade física informal extremamente importante. Reparei que, depois das crianças regressarem do período de Ensino à Distância, algumas estavam ligeiramente mais gordas e apresentaram menores níveis de aptidão física (resistência na corrida, resistência geral na realização das várias tarefas motoras habituais numa aula de EF).
- A. Pombo e col. Correlates of children’s physical activity during the COVID-19 confinement in Portugal. Public Health 189 (2020) 14e19: PDF
DESORDEM DE DÉFICE DE EXERCÍCIO:

Avery D. Faigenbaum e Gregory D. Myer afirmam que embora os benefícios da atividade física regular sejam bem conhecidos, descobertas epidemiológicas recentes indicam que um número crescente de jovens não são tão ativos como deveriam ser (este facto agravou-se devido às medidas de confinamento durante a “pandemia”). O impacto dos estilos de vida sedentários durante a infância e adolescência, a nível dos processos patológicos e respetivos custos em termos de cuidados de saúde ao longo da vida, criou a necessidade de uma intervenção imediata para gerir, senão prevenir, os comportamentos não saudáveis durante este período vulnerável da vida. O conceito de se identificar as crianças com desordem de défice de exercício em fases precoces da vida e prescrever exercício físico efetivo, torna-se imperativo para elevar a consciência do público em geral, orientando a sua atenção para a prevenção primária e para que os prestadores de serviços de saúde, entidades governamentais, direções das escolas, agências de saúde pública e companhias de seguros, assumam as suas responsabildiades atuando a este nível.
- Avery D. Faigenbaum and Gregory D. Myer. Exercise Deficit Disorder in Youth: Play Now or Pay Later. American College of Sports Medicine. Volume 11 & Number 4 & July/August 2012: PDF
Andrea Stracciolini, Gregory D. Myer e Avery D. Faigenbaum num artigo intitulado Exercise-Deficit Disorder in Children: are we ready to make this diagnosis? referem que se espera que os médicos e sobretudo pediatras promovam a atividade física e prescrevam a prática de exercício físico aos seus pacientes. Infelizmente, muitos, senão a maioria dos profissionais de cuidados de saúde não possuem as competências adequadas ou a experiência necessária nesta área, o que torna a intervenção logística e psicológica desafiante.
- Nota: Obviamente que este problema seria fácilmente resolvido se houvesse uma colaboração interdisciplinar com os profissionais da Educação Física e Fitness.
A Desordem de Défice de Exercício (DDE), que é um novo termo na literatura, define-se como níveis reduzidos de atividade física moderada-a-vigorosa inconsistente com as recomendações para a saúde pública. Os médicos estão (na opinião do autor) numa posição privilegiada para identificar as crianças que estão numa situação de deficiência em exercício físico e iniciar uma estratégia preventiva. Para ajudar os médicos no diagnóstico e tratamento das crianças com DDE, os autores propõem integrar a avaliação do exercício nas práticas de cuidados de saúde primários e, quando se mostre apropriado, orientar as crianças para um pediatra especialista em exercício. Esta abordagem deve assegurar o desenvolvimento adequado da força muscular e habilidades motoras necessárias para uma participação nas atividades físicas com sucesso.
- Nota: Na minha opinião, não existem pediatras com esta especialização e por isso entendo que o autor exclui desta equação o importante papel dos Professores de Educação Física, Técnicos do Exercício e Saúde e da Psicomotricidade que possuem as competências e experiência adequadas para responder a esta necessidade.
A identificação das crianças com DDE é fundamental de forma a evitar resistência à abordagem. O autor defende uma ligação entre os Profissionais de Saúde Pediátrica com os Pediatras Especialista em Exercício que culminaria num sistema de colaboração profissional enquanto estratégia fundamental para a promoção de comportamentos saudáveis através da infância e adolescência. Obviamente que continuo a defender a interdisciplinaridade com os Profissionais da Educação Física, Psicomotricidade e Exercício Físico e Saúde. As escolas são um local privilegiado para desenvolver esta abordagem interdisciplinar. Porém, a Educação Física Escolar deve mudar o seu paradigma e evoluir da Pedagogia da Competição para a Pedagogia da Cooperação e Pedagogia da Consciência. Esta questão torna-se ainda mais urgente face à atual situação que vivemos.


- Gregory D. Myer et al. Exercise Deficit Disorder in Youth: A Paradigm Shift toward Disease Prevention and Comprehensive Care. American College of Sports Medicine. Volume 12 & Number 4 & July/August 2013: PDF
- Gregory Walker et al. Physical Inactivity in Youth – Can Exercise Deficit Disorder Alter the Way We View Preventative Care? American College of Sports Medicine. Volume 22 | Number 2: PDF
IMPACTO NA AF DOS ADULTOS:
Noutro estudo intitulado: Changes in Physical Activity Pre-, During and Post-lockdown COVID-19 Restrictions in New Zealand and the Explanatory Role of Daily Hassles, os resultados mostraram que a AF (Atividade Física) vigorosa e de intensidade moderada foram significativamente menores durante e após o bloqueio em comparação com o pré-bloqueio nos indivíduos que tinham sido altamente ativos antes do bloqueio. Em contraste, para indivíduos moderadamente ativos antes do bloqueio, a AF vigorosa e de intensidade moderada foi significativamente maior durante o bloqueio em comparação com o pré-bloqueio, e esses níveis aumentados de AF vigorosa foram mantidos após o bloqueio. Os participantes experimentaram aborrecimentos diários devido a preocupações internas, pressões de tempo, família e preocupações financeiras na mesma medida durante e após o bloqueio. Esses aborrecimentos diários tiveram um pequeno efeito preditivo negativo (Standardized β = −0,11; p <0,05) na AF pós-bloqueio. Parece que, para compreender o efeito das restrições do COVID-19 na AF, o status de atividade dos indivíduos antes do bloqueio deve ser tido em consideração.
- Elaine A. Hargreaves et al. Changes in Physical Activity Pre, During and Post-lockdown COVID-19 Restrictions in New Zealand and the Explanatory Role of Daily Hassles. Frontiers in Psychology. February 2021 | Volume 12 | Article 642954: PDF

- The defender: artigo
São cada vez mais os casos de atletas de alto nível cujas carreiras terminam abruptamente devido aos efeitos secundários da vacina contra o SARS-CoV-2 ou que morrem subitamente durante jogos desportivos.

Ricardo Salgado-Aranda e colaboradores no estudo de investigação intitulado: Influence of Baseline Physical Activity as a Modifying Factor on COVID-19 Mortality: A Single-Center, Retrospective Study, mostraram de forma inequívoca os benefícios do exercício físico:
- Ambos os pacientes sedentários como os ativos fisicamente apresentavam sintomas semelhantes quando deram entrada no hospital porém, os sedentários sofriam mais com o sindrome respiratório agudo, insuficiência renal e respiratória.
- A mortalidade foi maior nos pacientes sedentários. os pacientes ativos apresentaram um risco de mortalidade de 1,8% comparativamente a 13,8% ao grupo com um estilo de vida sedentário, o que significa que as pessoas que fazem exercício físico têm até 8 vezes mais probabilidade de sobrevivência que os sedentários.
Até à data sabia-se que manter uma prática regular de atividade física tem um impacto positivo por que contraria os habituais fatores de risco porém, agora sabemos com certeza, que em pacientes hospitalizados com COVID-19, a influencia da prática de exercício físico na taxa sobrevivência e/ou mortalidade destes pacientes é muito significativa comparativamente aos sedentário, afirma Ricardo Salgado. A prática de exercício físico de forma regular é um fator primordial uma vez que reduz 8 vezes a probabilidade de falecer devido ao COVID-19 quando o indivíduo precisa ser hospitalizado, afirma o Diretor do Instituto Cardiovascular do Hospital Clínico San carlos, Julián Pérez-Villacastín.
- Ricardo Salgado-Aranda et al. Influence of Baseline Physical Activity as a Modifying Factor on COVID-19 Mortality: A Single-Center, Retrospective Study. Infect Dis Ther (2021) 10:801–814: PDF
- Gregor Jurak et al. A COVID-19 Crisis in Child Physical Fitness: Creating a Barometric Tool of Public Health Engagement for the Republic of Slovenia. Frontiers in Public Health. March 2021 | Volume 9 | Article 644235: PDF
- Genevieve F. Dunton et al. Early effects of the COVID-19 pandemic on physical activity and sedentary behavior in children living in the U.S. BMC Public Health (2020) 20:1351: PDF
- Angelo Pietrobelli et al. Effects of COVID-19 Lockdown on Lifestyle Behaviors in Children with Obesity Living in Verona, Italy: A Longitudinal Study. Obesity | VOLUME 28 | NUMBER 8 | AUGUST 2020: PDF
- Peng Jia et al. Impact of COVID-19 lockdown on activity patterns and weight status among youths in China: the COVID-19 Impact on Lifestyle Change Survey (COINLICS). International Journal of Obesity (2021) 45:695–699: PDF
- Junmin Zhou et al. Impact of COVID-19 Lockdown on Physical Activity Among the Chinese Youths: The COVID-19 Impact on Lifestyle Change Survey (COINLICS). Frontiers in Public Health. February 2021 | Volume 9 | Article 592795: PDF
- Steffen C. E. Schmidt et al. Physical activity and screen time of children and adolescents before and during the COVID‑19 lockdown in Germany: a natural experiment. Scientific Reports | (2020) 10:21780: PDF
- Harleen Kaur et al. Physical Fitness and Exercise During the COVID-19 Pandemic: A Qualitative Enquiry. Frontiers in Psychology. October 2020 | Volume 11 | Article 590172: PDF
- Francesca Gallè et al. Sedentary Behaviors and Physical Activity of Italian Undergraduate Students during Lockdown at the Time of CoViD−19 Pandemic. Int. J. Environ. Res. Public Health 2020, 17, 6171: PDF
- Yaoshan Dun et al. The association between prior physical fitness and depression in young adults during the COVID-19 pandemic—a crosssectional, retrospective study. PeerJ, DOI 10.7717: PDF
- Cristiano Silva Pinho et al. The effects of the COVID-19 pandemic on levels of physical fitness. REV ASSOC MED BRAS 2020; 66(SUPPL 2):34-37: PDF
IMPACTO NA COMUNIDADE EDUCATIVA:
- Aurel Pera. Cognitive, Behavioral, and Emotional Disorders in Populations Affected by the COVID-19 Outbreak. Frontiers in Psychology. September 2020 | Volume 11 | Article 2263: PDF
- Jonathan Henssler et al. Mental health effects of infection containment strategies: quarantine and isolation—a systematic review and meta‑analysis. European Archives of Psychiatry and Clinical Neuroscience (2021) 271:223–234: PDF
- Domina Petric. Negative mental health effects of COVID-19 pandemic and panic. PDF

b1 – PORQUE SE SUPRIMIU?
Em 2006, Seth Shulman publica o seu livro Undermining Science, suppression and distortion in the Bush Administration, cujas afirmações extraordinárias tornam-se persuasivas porque se baseiam em acontecimentos completamente documentados. Afirma na página 42: Spin Doctors, que a administração Bush enfraqueceu a integridade científica bem como a sua credibilidade das agências federais em questão inibindo, dificultando e distorcendo a verdade relativamente aos cientistas que apresentavam análises independentes e integras. Tais efeitos podem também ser constatados de forma clara em dois casos de elevado perfil relacionados com a FDA (Food and Drug Administration) onde os cientistas do governo manifestaram grandes preocupações acerca da segurança das drogas prescritas correntemente. Vários casos conduziram a um criticismo generalizado relativamente aos mecanismos e alegações da segurança da FDA pelo facto da agência se mostrar demasiado próxima das empresas farmaceuticas. Estas alegações e respetivas preocupações relacionam-se com o facto dos investigadores sentirem dificuldade e resistência em produzir análises independentes sem a pressão de terceiros em função de interesses financeiros. Quando alguns investigadores se apercebem através das suas investigações que a utilização de determinados produtos químicos estão a causar danos na saúde pública e procuram expôr esses riscos recebem mensagens do género: “questões controversas e politicamente sensíveis requerem discrição!”
O mesmo autor, quando fala do controlo da informação, refere que os estudos apresentados no livro mostram que a administração Bush foi extremamente bem sucedida na censura e manipulação do trabalho de cientistas a nível das agencias federais investindo poder num pequeno quadro de indivíduos leais dentro Casa Branca, colocados em determinadas agências federais. Esta estratégia foi extremamente bem sucedida tendo suprimido e distorcendo informação governamental sensível sobre várias matérias.
Estas preocupações são transversais à maioria dos países e governos e certamente na atual crise que vivemos, esta estratégia foi empregue para fazer prevalecer uma determinada narrativa vinculada aos interesses dos lobies das farmaceuticas. Os cientistas, enquanto grupo conhecedor e peritos politicamente independente (pelo menos deveriam sê-lo), estão numa posição vantajosa para alertar o público acerca dos abusos da integridade científica por parte dos governos. Em Portugal verificou-se uma forte censura às vozes dissonantes que, de forma coerente e racional, souberam criticar as medidas adotadas.
-
Paul D Thacker. Covid-19: Researcher blows the whistle on data integrity issues in Pfizer’s vaccine trial. BMJ 2021; 375: nº 2635: PDF (Revelações de más práticas numa empresa de investigação contratada que ajudou a realizar o principal teste da vacina contra a covid-19 da Pfizer levantam questões sobre integridade de dados e supervisão regulatória).
Robert T. Hasty e colaboradores publicaram um artigo científico intitulado Wikipedia vs Peer-Reviewed Medical Literature for Information About the 10 Most Costly Medical Conditions, publicado pelo Journal of the American Osteopathic Association que apresenta os seguintes resultados: “para afirmações comumente identificadas, houve discordância estatisticamente significativa entre 9 dos 10 artigos da Wikipedia selecionados:
- Doença Arterial Coronaria.
- Cancro do Pulmão.
- Transtorno Depressivo Maior.
- Osteoartrite.
- Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica.
- Hipertensão.
- Diabetes Mellitus.
- Dores nas Costas.
- Hiperlipidemia.
As respetivas fontes foram verificadas por pares correspondentes (P <.05) para todas as afirmações feitas pelo Wikipedia para essas condições médicas (P <.05 para todos os 9). Isto significa que: “a maioria dos artigos da Wikipedia que representam as 10 condições médicas mais significativas nos Estados Unidos, contém muitos erros quando comparados com fontes científicas padrão revistas por pares. Os autores afirmam que o wikipedia se tornou numa fonte popular de informação sobre cuidados de saúde verificando-se que 47% a 70% de médicos e estudantes de medicina, admitem usar esta plataforma como referência. Na verdade estas percentagens podem ser ainda maiores porque alguns investigadores suspeitam que a verdadeira utilização está subestimada. Deve-se ter cuidado ao usar a Wikipedia para responder a perguntas sobre o atendimento ao paciente. Isto significa que o wikipedia é gerido por céticos com agendas inviesadas e apresenta 90% de erros no que toca a informação médica não sendo por isso uma fonte credível de informação enquanto “enciclopédia”.
- Robert T. Hasty et al. Wikipedia vs Peer-Reviewed Medical Literature for Information About the 10 Most Costly Medical Conditions. The Journal of the American Osteopathic Association May 2014 | Vol 114 | No. 5: PDF
- Lei n.º 27/2021 de 17 de maio. Carta Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital: PDF
- Bertin Martens et al. The digital transformation of news media and the rise of disinformation and fake news. JRC Technical Report: PDF
Foi recentemente publicada a carta Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital: Lei n.º 27/2021 de 17 de maio PDF. É curioso e irónico que, sob o pretexto de assegurar “o uso autónomo e responsável da internet e o livre acesso às tecnologias de informação e comunicação“, “o direito de exprimir e divulgar o pensamento, bem como criar, procurar, obter e partilhar ou difundir informações e opiniões em ambiente digital, de forma livre, sem qualquer tipo ou forma de censura (…)” a própria lei se torna no “mais atrevido ataque à liberdade de expressão desde há quase um século. A lei é uma tentativa violenta de impor uma moral, de regular o pensamento, de orientar as mentalidades e de condicionar convicções. A lei delega poderes públicos em instituições, entidades e empresas, privadas ou públicas, a fim de orientar o pensamento, de vigiar a opinião e condicionar a liberdade de expressão” afirma o sociólogo António Barreto doutorado em Sociologia pela Faculdade de Ciências Sociais e Económicas da Universidade de Genebra (ler artigo):
-
António Barreto. A Inquisição, a Censura e o Estado – O Estado prepara-se para pagar o funcionamento de uma rede infernal de delação, supervisão e vigilância, enquadrada num esforço estatal de defesa da verdade, da narrativa autêntica e de elevação moral. Salazar não faria melhor! Publico Online – 29 de Maio de 2021 (ler artigo).
No ponto 6 do artigo 6º da Lei n.º 27/2021 de 17 de maio pode ler-se: “ O Estado apoia a criação de estruturas de verificação de factos por órgãos de comunicação social devidamente registados e incentiva a atribuição de selos de qualidade por entidades fidedignas dotadas do estatuto de utilidade pública.
- Será que o Polígrafo se pode considerar uma entidade fidedigna isenta de conflitos de interesse e imparcial nas suas análises? Têm surgido notícias que contrariam esta suposta isenção, integridade moral e jornalistica!…
- Não estará o estado, através de instituições do seu interesse, a querer controlar a narrativa dando-lhe um cunho de legitimidade e imparcialidade, servindo uma determinada lógica que orienta o pensamento, vigia a opinião e condiciona a liberdade de expressão?!…

- Harvey A. Risch. Early Outpatient Treatment of Symptomatic, High-Risk COVID-19 Patients That Should Be Ramped Up Immediately as Key to the Pandemic Crisis. American Journal of Epidemiology. Vol. 189, No. 11: PDF
- Vladimir Zelenko. Protocolo: PDF
- I-MASS. Prevention & at Home Treatment: PDF | PDF
- Peter A. McCullough et col. Pathophysiological Basis and Rationale for Early Outpatient Treatment of SARS-CoV-2 (COVID-19) Infection. The American Journal of Medicine, Vol 134, No 1, January 2021: PDF

IVERMECTIN:
- Leon Calya et col. The FDA-approved drug ivermectin inhibits the replication of SARS-CoV-2 in vitro. Antiviral Research 178 (2020): PDF
- Ivermectin: potential candidate for the treatment of Covid 19. Braz Journal Infect Disease 2020;2 4(4):369–371: PDF
CLOROQUINE E HYDROXYCHLOROQUINE:
- Awadhesh Kumar Singh et col. Chloroquine and hydroxychloroquine in the treatment of COVID-19 with or without diabetes: A systematic search and a narrative review with a special reference to India and other developing countries. Diabetes & Metabolic Syndrome: Clinical Research & Reviews 14 (2020) 241e246: PDF
- D.R. Boulware et col. A Randomized Trial of Hydroxychloroquine as Postexposure Prophylaxis for Covid-19. The New England Journal of Medicine: PDF
- Jia Liu et col. Hydroxychloroquine, a less toxic derivative of chloroquine, is effective in inhibiting SARS-CoV-2 infection in vitro.Liu et al. Cell Discovery (2020) 6:16: PDF
- Caleb P. Skipper et al. Hydroxychloroquine in Nonhospitalized Adults With Early COVID-19 ARandomized Trial. Annals of Internal Medicine: PDF
O artigo seguinte torna-se bastante interessante na medida em que foi publicado no Virology Journal que é a publicação oficial do National Institute of Health da responsabilidade do Dr. Anthony Fauci. Isto significa que o Dr. Fauci conhece há 15 anos que a chloroquina e o seu derivado mais suave hydroxychloroquina (HCQ) não apenas trata um caso de coronavírus (Terapeutico) mas também previne casos futuros (Profilático). Como tal, a HCA funciona ao mesmo tempo como cura e como vacina. Por outras palavras, trata-se de uma droga maravilhosa contra o coronavírus. Levanta-se uma questão: porque motivo o Dr. Anthony Fauci promoveu a vacinação de forma imperativa?!…
- Martin J Vincent et al. Chloroquine is a potent inhibitor of SARS coronavirus infection and spread. Virology Journal 2005, 2:69. PDF
ZINCO:
- Roland Derwand et al. COVID-19 outpatients: early risk-stratified treatment with zinc plus low-dose hydroxychloroquine and azithromycin: a retrospective case series study. International Journal of Antimicrobial Agents 56 (2020) 106214: PDF
- Roland Derwanda and M. Scholz. Does zinc supplementation enhance the clinical efficacy of chloroquine/ hydroxychloroquine to win today’s battle against COVID-19? Medical Hypotheses 142 (2020) 109815: PDF
- Inga Wessels et al. The Potential Impact of Zinc Supplementation on COVID-19 Pathogenesis. Frontiers in Immunology. July 2020 | Volume 11 | Article 1712: PDF
- Husam Dabbagh-Bazarbachi et al. Zinc Ionophore Activity of Quercetin and Epigallocatechin-gallate: From Hepa 1‑6 Cells to a Liposome Model. J. Agric. Food Chem. 2014, 62, 8085−8093: PDF
VITAMINA C e QUERCETIN:
- Ruben Biancatelli et al. Quercetin and Vitamin C: An Experimental, Synergistic Therapy for the Prevention and Treatment of SARS-CoV-2 Related Disease (COVID-19). Frontiers in Immunology. June 2020 | Volume 11 | Article 1451: PDF
B2 – Erros da Virologia:
O conhecimento que é construído pela ciência está sempre aberto a questões e correções. Nenhuma ideia científica está “provada” para sempre porque a ciência está constantemente à procura de novas evidências, o que pode levantar incertezas acerca dos nossos conhecimentos atuais. Ideias que hoje aceitamos totalmente podem ser rejeitadas ou modificadas à luz de novas evidências e descobertas amanhã. Por isso, enquanto investigadores teremos que colocar na mesa para discussão a teoria defendida pelo Dr. Robert O. Young sobre a virologia.
O Dr. Robert O. Young apresenta também uma interpretação alternativa fundamentada no modelo pleomórfico no seu artigo “Second thoughts about Viruses, Vaccines and the HIV AIDS hypothesis” fala da modificação do meio que resulta numa acidificação crónica (desequilíbrio do PH) e privação de oxigénio no sangue e tecidos devido a: comidas que produzem ácidos; estilos de vida adversos; stresse emocional (medo); Stresse ambiental; utilização das máscaras faciais. Como esperado, a utilização das máscaras provoca um aumento dos níveis de dióxido de carbono com a consequente falta de ar, dores de cabeça e vertigens. A Hipercapnia caracteriza-se por um aumento de dióxido de carbono no sangue, que geralmente ocorre como resultado de hipoventilação ou incapacidade de respirar corretamente de forma a captar oxigénio suficiente para os pulmões. A hipercapnia altera o pH do sangue tornando-o ácido.
O Dr. Robert O. Young no seu artigo científico Second Thoughts About Viruses, Vaccines and the HIV AIDS Hypothesis afirma que um vírus não era um organismo vivo uma vez que se pode cristalizar tal como um sal e permanecer infeccioso. Subjacente ao nascimento da virologia está uma doutrina do monomorfismo que defende que todos os organismos (designados por microforms) são espécies fixas, imutáveis ou que significa afirmar, cada tipo de doença ou patologia é provocado por um tipo específico de vírus (monomorfismo) e que os microforms são de origem exógena. Esta teoria advoga que os tecidos e sangue são estéreis em condições saudáveis. Isto significa que o Monomorfismo é a pedra ângular da investigação médica e da metodologia dos tratamentos no século XX. Porém, Antoine Bechamp (século XIX) tinha apresentado evidências que comprovaram o Pleomorfismo, ou seja, os vírus e bactéras e inclusivé os fungos e fermentos (leveura) são evoluções a partir das microzymas. Isto pressupõe que os microforms podem rapidamente alterar a sua forma (evoluir ou involuir) in vivo, uns tornando-se nos outros, dependendo das condições do ambiente interno, ou seja, nem o sangue nem os tecidos são necessáriamente estéreis e finalmente não existem doenças específicas mas sim condições específicas que promovem determinadas doenças.
Bechamp defeniu que dentro dos organismos existem elementos anatómicos indestrutiveis designados por microzymas que são fermentos vivos independentes e organizados capazes de produzir enzimas e com o potencial para evoluir no sentido de microformas mais complexas tais como as bactérias. A Teoria de Bechamp defende, de forma comprovada, que a doença é uma condição do ambiente interno pessoal e a doença e os seus sintomas, nascem de nós e dentro de nós e que a doença não resulta do ataque de microentidades externas (invasoras) mas sim de um processo interno de evolução.

Os estudos do Dr. Young corroboram as afirmações de Bechamp que defende que os vírus e retrovírus têm origem nas célula enquanto microzymas. Eles são criados como resposta a uma situação de alarme (condição de doença) com o objetivo de reparar os danos genéticos. Na verdade são proteinas de reparação que evoluem a partir de elementos anatómicos (microzymas), e não de organismos patogénicos. Sabemos que o nosso organismo está constantemente a proceder a reparações tratando-se de uma atividade normal das células e tanto as proteinas como as enzimas estão envolvidas. Desta forma, os vírus organizam-se em torno do ADN ou do ARN, não de ambos. Assim, a sua função é de reparação das moléculas genéticas ou outras estruturas e surgem quando existem sintomas de doença porque o corpo precisa dos vírus. Uma vez que os vírus têm necessidade de um hospedeiro/célula para se reproduzirem, como é que sabemos que este cenário não é desencadeado pela própria célula com o intuito de reparar os danos em vez de ser o resultado de uma invasão? Pelo facto da doença (perturbação ao equilíbrio interno do organismo) ser tão prevalente, as proteinas reparadoras podem e devem estar presentes constantemente. Uma célula intoxicada sofre habitualmente danos localizados no seu genoma. Uma vez que a maioria dos observadores não estão conscientes do princípio Microzymiano, muito menos o compreendem, ou mesmo colocam essa hipótese, e pelo facto do monomorfismo enfatizar a invasão, estes complexos proteicos são interpretados como estranhos (externos ou invasores) e a doença é-lhes atribuida.
A moderna virulogia cria em nós a ilusão de vulnerabilidade relativamente a um vilão externo que nos invade de forma oportunista e para o qual não temos defesas. Progama-nos para acreditar que a nossa defesa depende de vacinas fazendo-nos acreditar na incapacidade biológica para lidar com estes “inimigos” invisíveis semeando o medo. O caminho evolutivo disfuncional deste modelo empurra-nos para a nanotecnologia evoluindo do paradigma das “drogas” (buiquímico) para o paradigma das “máquinas de reparação celular”. Esta tecnologia molecular associada à Inteligência Artificial permitirá aos defensores deste modelo criar máquinas que irão realizar a reparação celular e terão o tamanho de bactérias e vírus permitindo-lhes ser ainda mais complexas. Estas nanomáquinas de reparação complexa irão precisar de nanocomputadores para as orientar. Estas máquinas irão trabalhar molécula a molécula e estrutura a estrutura, reparando todas as células pelo facto das máquinas moleculares terem a capacidade de reparar as células na sua totalidade. Obviamente que este é o caminho traçado para nos transformar em ciborgues (organismo dotado de partes orgânicas e cibernéticas). Para conhecerem melhor a visão de K. Eric Drexler no seu livro “Engines of Creation – the coming era of nanotechnology” devem ler o seu livro. Trata-se de uma visão sedutora quando vivemos programados para a creditar que o nosso corpo não possui uma inteligência e sabedoria intrinseca (desenho inteligente) capaz de se regenerar e curar através do nosso potencial biológico.
No seu livro “The Blood and its Third Anatomical Element” Bechamp afirma: “a microzyma está no início e no fim de toda a organização. É o elemento anatómico fundamental através do qual as células, os tecidos, os órgãos e o todo do organismo se mantém vivo. Num estado de saúde as microzymas agem de forma harmoniosa e a nossa vida é, em todo o sentido da palavra, uma fermentação regular. Na condição de doença, as microzymas não agem de forma harmoniosa, a fermentação fica perturbada, e as microzymas ou têm que alterar a sua função ou são colocadas numa situação anormal devido a uma modificação do meio. O vírus é tanto uma polimerização microzymia ordenada ou (menos provável) uma estrutura feita de microzymas envolvida por proteinas as quais também são constituidas de microzymas, e pode muito bem ser entendida como uma caixa de ferramentas molecular autónoma“.
As microformas simptogénicas podem originar-se dentro dos organismos superiores sem a invasão, através do processo de permutação das microzymas endógenas, quando a situação pede uma tal mudança. Esta situação designa-se por “modificação do meio” segundo Bechamp. Nós estamos a ser completamente envenenados na comida (industria alimentar – agroquímicos, aditivos, conservantes, embalagens plásticas, etc) pelo ar (poluição atmosférica inerente à combustão da energia fóssil; rastos químicos), na água (cloração e fluoridização) por uma cultura do medo, pela poluição eletromagnética. Mohamed Larbi Bouguerra no seu livro “A poluição invisível” caracteriza muitas das consequências desta poluição na nossa saúde. Esta toxicidade promove o desequilíbrio do meio intersticial e obriga a uma resposta biológica interna para contrariar os riscos desta toxicidade.
O Dr. Robert O. Young apresenta uma lista das formas, segundo a teoria dos germes (principal corrente da virologia monomórfica) como os vírus perturbam ou destroiem as células hospedeiras. O Dr. Young apresenta também uma interpretação alternativa fundamentada no modelo pleomórfico no seu artigo “Second thoughts about Viruses, Vaccines and the HIV AIDS hypothesis”.

As microformas simptogénicas podem ter origem dentro dos organismos superiores sem invasão, através de uma permutação das microzymas endógenas quando a situação pede por uma tal mudança. Esta situação designa-se por “Modificação do Meio”. Os fatores que podem promover este processo incluem a toxicidade por metais pesados tóxicos e estados mentais. Esta modificação do meio resulta numa acidificação crónica (desequilibrio do PH) e privação de oxigénio no sangue e tecidos devido a:
- Comidas que produzem ácidos.
- Estilos de vida adversos.
- Stresse emocional.
- Stresse ambiental.

VÍRUS OU TOXINAS
O termo vírus é uma palavra latina que significa “veneno” e dá-nos um vislumbre da causa imediata dos sintomas de doença por envenenamento: micotoxinas, endotoxinas, exotoxinas e toxinas ambientais. A medicina alopática sabe perfeitamente que são as toxinas bacteriais, mais do que as próprias bactérias, que causam os sintomas referidos como doenças infeciosas. A medicina conhece pouco ou nada relativamente ao identico papel desempenhado pelas toxinas resultantes dos estádios microformas finais do ciclo pleomórfico. A sua ação e a resposta do corpo a estas tóxinas é normalmente descrito como uma consequência de vírus, os quais não produzem toxinas mas afirma-se que semeiam a confusão através de um conjunto de outros meios. Porém, se elas participam na simptogénese de um hospedeiro isso deve-se ao facto de serem estimulados a evoluir para formas toxicogénicas mais complexas.
Além da toxicidade química, qual é o impacto do medo (toxicidade emocional) que a palavra “vírus” protagoniza na mente e no coração? Diz-se que o medo é a maior condição de doença mortal. Se uma “doença” mata 1 pessoa, o medo dessa doença mata 20 pessoas. O preconceito global relativamente ao perigo dos vírus é um erro biológico fundamental baseado na Teoria dos Germes de Louis Pasteur. Tem sido cultivado muito medo em torno dos vírus embora eles nunca produzam sintomas de doença enquanto as bactérias sim. As formas superiores de vida dependem das bactérias como é o caso da flora que povoa o trato intestinal. Estas espécies mantém-nos vivos. A maioria das bactérias possuem a mesma função quer existam no solo, esgotos ou no intestino ou noutro qualquer local na natureza. São uma parte essencial dos processos vitais dos organismos superiores e não atacam células ou tecidos saudáveis, mas determinadas bactérias reciclam tecidos doentes ou mortos da mesma forma que as pestes de insetos são atraídas para as plantas mais fracas. Tal como afirma Bechamp, “Nada é vítima da morte, todas as coisas são vítimas da vida”.
A teoria dos germes que provocam a doença é um erro biológico fundamental e o corolário das ciência biomédicas. As unidades virais possuem o potencial para evoluirem de um tipo para outro alterando a sua película (revestimento proteico). O aparecimento sazonal de diferentes formas de vírus pode ser mediada pelas variações do equilíbrio (desequilibrios) no terreno biológico ou meio nutritivo devido aos excessos de fermentação dietária tais como açucar e proteinas animais que acompanham as festividades sazonais que solicitam diferentes proteinas de reparação. Por exemplo, os surtos de polio têm estado associados ao consumo de açucar no verão. Vários tipos de stresse psico-emocional correspondem a estas diferentes estações do ano. Apoiando a ideia geral da culpa da dieta está o médico inglês Robert McCarrison “Obcecados com os micróbios, vírus e protozoários invisíveis e todos os agentes da doença (…) esquecemo-nos frequentemente da regra mais fundamental, que o tipo adequado de comida (nutrição) é o fator mais importante na promoção da saúde e a comida errada o mais importante e único fator na promoção da doença.
Os princípios da Medicina Microbial constituem um erro biológico fundamental. Tal como afirmou Bechamp, a doutrina microbiana é a maior idiotice científica desta era. Não se está a afirmar que não existe transmissão, apenas que a invasão não é necessária para a simptogénese, nem sequer é o principal mecanismo da doença. O que é importante perceber é que para que a transmissão ocorra, terá que existir suscetibilidade sob a forma de um ambiente pré-existente comprometido por parte do recetor, que ficaria doente de qualquer forma. Com exceção da componente imunológica da barreira mucosa, a “resistência” primária do hospedeiro é sobretudo uma função das condições do “terreno” (meio interno) em vez da imunidade por si só.
O maior perigo da meia-verdade da teoria dos germes, tal como tem sido disseminada e aceite como uma verdade absoluta, relaciona-se com o facto de desviar a nossa atenção dos fatores endógenos criando a falsa noção que a primeira linha de defesa contra os sintomas infecciosos é o sistema imunitário.
- Robert O. Young. Second Thoughts about Viruses, Vaccines, and the HIV/ AIDS Hypothesis – International Journal of Vaccines and Vaccination. Volume 2 Issue 3 – 2016:
O Dr. Konrad Werthmann no seu livro “Successful Treatments for Allergies and Chronic Disorders – Isopathic-Homeopathic and Immunbiological Therapy” (Salzburg/Austria) também aborda o pleomorfismo enquanto abilidade que um ser possui para mudar a sua forma em função do ambiente no qual vive. Os endobiontes vivem em todas as células e nas células sanguíneas e em função do ambiente do fluido no qual eles vivem podem evoluir ou de-evoluir, podendo igualmente passar por um conjunto de estadios, bacteriológicos ou fase fungal ou podem-se tornar vírus. Por exemplo, uma alimentação rica em proteina, a decomposição das proteinas em amino-ácidos promovem um ambiente ácido que funciona como um estímulo para os endobiontes que evoluem para os estadios patogénicos, sejam bactérias ou formas fungais. Os seres humanos apenas adoecem se o ambiente dos seus fluidos no qual as formas patogénicas vivem se torna menos alcalino através de uma desnutrição, campos de perturbação (foci) ou stress (físico e psíquico). Günther Enderlein (1872-1968) no seu livro “Bacteria Cyclogeny” descreve a utilização do microscópio de campo-escuro que lhe permitiu observar, numa gota de sangue vivo, o processo microbial subjacente à medida que se desenrolava na maioria das doenças crónicas e degenerativas. Outra grande descoberta de Enderlein relaciona-se com a forma de facilitar o processo natural de cura do corpo através da utilização de remédios isopáticos fungais contendo simbiontes que transformam formas microbiais patogénicas em formas inofensivas que depois são excretadas pelo corpo.
B3 – FRAUDE PERPETRADA PELO CDC:
O famoso virologista francês e Prémio Nobel Luc Montagnier inquietou a comunidade científica e o público em geral, em abril de 2020, quando afirmou numa estação de televisão francesa, que acreditava que o SARS-CoV2, o novo coronavírus pandémico, foi feito pelo homem num laboratório. A presença de elementos do HIV e do germe da malária, no genoma do coronavírus, é altamente suspeita e as características do vírus não poderiam ter surgido naturalmente, afirmou.
- Jean Claude Perez, Luc Montagnier. COVID-19, SARS and Bats Coronaviruses Genomes peculiar Homologous RNA Sequences. International Journal of Research. July 2020, Vol 8(07), 217 – 263: PDF
- Li-Meng Yan et col. Unusual Features of the SARS-CoV-2 Genome Suggesting Sophisticated Laboratory Modification Rather Than Natural Evolution and Delineation of Its Probable Synthetic Route. Rule of Law Society & Rule of Law Foundation, New York, NY, USA: PDF
- Rossana Segreto and Yuri Deigin. The genetic structure of SARS-CoV-2 does not rule out a laboratory origin. BioEssays. 2020: PDF
Para uma pessoa comum, a leitura e sobretudo a interpretação do conteúdo de artigos científicos é uma tarefa praticamente impossível porque a linguagem usada foge ao senso comum. Por outro lado, quando uma Instituição como o CDC aceita e valida um artigo científico assume uma grande responsabilidade perante a comunidade científica e em última instância sobre todos os cidadãos que possam beneficiar dessa descoberta científica. Porém, o artigo seguinte, publicado em junho de 2020, resulta do trabalho de investigação de 20 virologistas que descrevem o estado da ciência do isolamento, purificação e características biológicas do novo vírus SARS-CoV-2. O objetivo seria contribuir com algo valioso para a comunidade científica porém, uma leitura cuidada do artigo revela alguns fatos chocantes. Obviamente que cito o trabalho de análise do Dr. Thomas S. Cowan que ao analisar a secção “Whole-Genome Sequencing” do artigo verificou que o vírus não foi isolado e o seu genoma não foi sequenciado de uma ponta à outra. O que foi feito foi uma projeção de 37 pares de testes PCR abrangendo o genoma com base na sequência de referência do coronavírus (adesão do GenBank no. NC045512). Na sua opinião, este passo que recorre à computação para extrapolar a estrutura do SARS-CoV-2 é uma fraude.
Citação do artigo:
“Therefore, we examined the capacity of SARS-CoV-2 to infect and replicate in several common primate and human cell lines, including human adenocarcinoma cells (A549), human liver cells (HUH 7.0), and human embryonic kidney cells (HEK-293T). In addition to Vero E6 and Vero CCL81 cells. … Each cell line was inoculated at high multiplicity of infection and examined 24h post-infection. No CPE (Cytopathic or cytopathogenic Effect¹) was observed in any of the cell lines except in Vero cells, which grew to greater than 10 to the 7th power at 24 h post-infection. In contrast, HUH 7.0 and 293T showed only modest viral replication, and A549 cells were incompatible with SARS CoV-2 infection.”
- Cytopathic or cytopathogenic Effect¹ – mudanças estruturais nas células hospedeiras causadas pela invasão viral.
- Células Vero E6 – linhagem de células animais usadas em culturas de células. A linhagem Vero foi isolada das células epiteliais dos rins extraidas do macaco verde africano: a linha de células originais foi designada por Vero, uma abreviação de Verda Reno que significa “rim verde”.
- Células Vero CCL-81 – a linhagem Vero foi isolada das células epiteliais dos rins extraidas do macaco verde africano
Qual é o verdadeiro significado desta linguagem e por que motivo se torna na declaração mais chocante da comunidade virológica?
Quando os virologistas tentam provar a infecção, eles têm três possíveis “hospedeiros” ou modelos nos quais podem testar:
- O primeiro são os humanos. A exposição a humanos geralmente não é feita por razões éticas e nunca foi feita com SARS-CoV-2 ou qualquer coronavírus.
- O segundo hospedeiro possível são os animais. Esquecendo por um momento que nunca se utilizam vírus purificados ao expôr animais, mas soluções que os virologistas afirmam conter o vírus. A exposição em animais já foi feita uma vez com SARS-CoV-2, numa experiência que usou camundongos. Os investigadores descobriram que nenhum dos ratos selvagens (normais) adoeceu. Num grupo de camundongos geneticamente modificados, um número estatisticamente insignificante perdeu algumas peles.
- O terceiro método que os virologistas usam para provar infecção e patogenicidade — o método em que mais se baseiam é a inoculação de soluções que afirmam conter o vírus numa variedade de culturas teciduais. Porém, nunca se provou que tal inoculação possa matar (lyse) o tecido, a menos que o tecido esteja primeiro faminto e envenenado.
O chocante sobre a citação anterior é que, usando os seus próprios métodos, os virologistas descobriram que as soluções contendo SARS-CoV-2, mesmo em altas quantidades, não eram infecciosas para qualquer uma das três culturas de tecido humano que testaram. Em português simples, isso significa que eles provaram, que este “novo coronavírus” não é infeccioso para os seres humanos. Os investigadores também afirmam que decidiram qual era o genoma real do SARS-CoV-2 por “consenso“, como uma espécie de votação. Ou seja, diferentes programas de computador surgiram com diferentes versões do suposto SARS-CoV-2 e os investigadores reuniram-se e debateram qual escolheriam (será isto verdadeira ciência ou conjetura).
- Jennifer Harcourt et al. Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2 from Patient with Coronavirus Disease, United States. Emerging Infectious Diseases. Vol. 26, No. 6, June 2020: PDF
Nos Estados Unidos, cientistas (virologia; imunologia) de sete universidades incluindo Stanford, Cornell e a Universidade da Califórnia utilizarem as tecnologias mais recentes e sofisticadas e não conseguiram encontrar o SARS-CoV-2 em nenhuma das 1.500 amostras de pessoas que foram “confirmadas” como infetadas quando “testaram positivo”. Apenas encontraram a Influenza-A e Influenza-B. Os 4 artigos de investigação que descrevem os extratos do genoma do vírus SARS-CoV-2 nunca conseguiram isolar e purificar as amostras. Todos os quatro artigos descrevem apenas pequenos pedaços de ARN com apenas 37 a 40 pares de bases de comprimento. Isso não é um vírus porque um genoma viral normalmente tem 30.000 a 40.000 pares de bases. Assim, torna-se evidente que apenas estamos a lidar com mais uma variante da gripe sazonal (Derek Knauss, especializado em virologia e imunologia; Prof Michel Chossudovsky – autor premiado, Professor de Economia (emérito) na Universidade de Ottawa, Fundador e Diretor do Centro de Pesquisa sobre Globalização (CRG), Montreal, Editor de Pesquisa Global). Porém, quando procuro algum artigo científico que corrobore estas afirmações, não consigo encontrar nos Jornais Científicos.

Este gráfico (Consultar) prova o artifício estatístico de transformar os dados da Influenza em dados do COVID-19 e esta é a única explicação para o desaparecimento repentino da Gripe sazonal assim que o COVID-19 foi anunciado. Ou seja, a Gripe passou convenientemente a chamar-se COVID-19.
O próprio Dr. Stefano Scoglio, um candidado a Prémio Nobel da medicina em 2018, duvida que se tenha isolado do SARS-CoV-2 porque não encontrou provas disso na literatura científica. Os artigos científicos que afirmam ter isolado o vírus realizaram o seguinte procedimento:
- Recolheram a amostra de fluido nasofaringeo ou broncoalveolar, efetuaram a centrifugação e separaração das moléculas de maior tamanho das de menor tamanho e mais leves, tais como os alegados vírus.
- Pegaram nesta porção superior do material centrifugado e designaram essa porção de matriz extremamente complexa de “vírus isolado” ao qual aplicaram o teste RT-PCR (Artigo). Esta parte “flutuante” do material centrifugado contém muitos tipos diferentes de moléculas, milhares de milhões de micro e nanopartículas, incluindo aquilo que se designam por vesículas extracelulares (EVs) e exossomas, partículas produzidas pelos nosso corpos e totalmente indistinguíveis dos vírus.
- Atualmente é praticamente impossível separar as vesículas extracelulares e vírus através dos métodos canonicos do isolamento de vesículas tais como a centrifugação diferencial porque são na maior parte das vezes recolhidos conjuntamente devido ao seu tamanho muito identico (artigo). Assim, como é que se consegue isolar o determinado vírus a partir de uma mistura de milhares de milhões de partículas indistinguíveis que incluem exossomas benéficos.
Como não é possível isolar o vírus então “recria-se” o vírus através do teste RT-PCR: utiliza-se duas sequências genéticas existentes disponíveis em bancos de genes, e colocam-se em contato com o caldo do sobrenadante (material leve centrifugado), até que se aninhem com algum fragmento de RNA do caldo, criando assim uma molécula de ADN artificial, que é então multiplicada por uma série de ciclos de PCR: cada ciclo duplica a quantidade de ADN. Teoricamente, quanto mais ciclos, maior a quantidade de ADN produzida; mas quanto maior o número de ciclos, menor a fiabilidade do PCR, ou a sua capacidade de realmente “produzir” algo significativo a partir do sobrenadante, algo que tenha alguma relação com o vírus procurado: além de 30 ciclos, o resultado é inconsistente (conforme afirmou um dos maiores especialistas mundiais em PCR, Prof. Stephen Bustin). Todos os estudos, assim como os testes de swab atuais, usam sempre entre 35 e 40 ciclos.
- Stefano Scoglio. La pandemia inventata, la nuova patologia dell’asintomaticà, e la non validitá del test per il COVID-19: PDF

ALGUMAS PATENTES SARS-CoV-2
- CORONAVIRUS isolated from humans – US – Patent 7220852 B1
- CORONAVIRUS – European Patent Specification – EP 3172319 B1
- MERS-CoV virus – European patent specifications – EP 2 898 067 B1
- SARS – US – Patent 7897744 & 8506968
- CORONAVIRUS – US – Paten 10130701 B2

- Aude S. Peden et al. Coronavirus Innovation Guideposts on the Eve of the COVID-19 Pandemic. The national Law Review: PDF
VIOLAÇÃO DA LEI:
O CDC e os investigadores envolvidos na pesquisa do SARS-CoV-2 cometeram uma ilegalidade em qualquer um dos casos.
- Se o vírus é de origem natural e o CDC submeteu uma patente, cometeu uma violação da lei porque o facto de isolar o vírus (Coronavírus Isolated From Humans – Patent N.º US N.º 7220852B1) não significa que o tenha criado e por isso não pode ser patenteado de acordo com o código 35 U.S.C. 201 (“um segmento de ADN de origem natural é um produto da natureza e não é elegível para ser patenteado só pelo facto de ter sido isolado”), tornando-se inelegígel (ilegal). Association for Molecular Pathology et al. Supreme Court of the United States. October term, 2012: PDF | Paul A. Rora et al. Coronavírus Isolated From Humans. United States Patent N.º US 7220852 B1: PDF
- Por outro lado, se o CDC (patrocinou o ganho de função do vírus num laboratório em Wuhan), patenteou um vírus afirmando ser o autor/criador através de um processo de recombinação (Methods for Producing Recombinant Coronavírus – WO 02/086068 A2) também violou a lei Internacional de Armas Biológicas (Quimera). Thomas Graham Jr. “Biological Weapons and International Law”. Science 29 Mar 2002: Vol. 295, Issue 5564, pp. 2325. PDF | Kristopher Curtis, Boyd Yount, Ralph Baric. Methods for Producing Recombinant Coronavírus. World Intellectual Property Organization. International Publication Number WO 02/086068 A2. PDF | Kristopher M. Curtis, Boyd Yount, Raloh S. Baric. Methods for Producing Recombinant Coronavírus. United States Patent N.º US 7,279,327 B2: PDF

- Vineet D Menachery et al. A SARS-like cluster of circulating bat coronaviruses shows potential for human emergence. Vol. 21 | Number 12 | deember 2015. Nature Medicine: PDF
- Jeong-Min Kim et al. Identification of Coronavirus Isolated from a Patient in Korea with COVID-19. Osong Public Health Res Perspect 2020;11(1):3-7: PDF
- Jasper Fuk-Woo Chan et al. Genomic characterization of the 2019 novel human-pathogenic coronavirus isolated from a patient with atypical pneumonia after visiting Wuhan. Emerging Microbes & Infections. 2020, VOL. 9: PDF

Num documento intitulado “A World at Risk – Annual report on global preparedness for health emergencies” da autoria do Global Preparedness Monitoring Board de setembro de 2019 menciona 7 ações urgentes que enfatizam a necessidade de se acelerar com um plano de preparação relativo a emergências de saúde focando-se particularmente nos riscos biológicos tais como as epidemias e pandemias (página 4). Refere que os chefes dos governos de todos os países devem-se comprometer com esta estratégia multisectorial de preparação, aceitando a autoridade dos Regulamentos Internacionais de Saúde (RIS). Estipula como data limite o mês de setembro de 2020. Na página 30 “Ações Necessárias” refere que os países devem estar preparados para uma disseminação rápida de uma pandemia devido a patogénio respiratório letal seja de origem natural ou acidental ou ainda libertado deliberadamente (arma biológica – bioterrorismo), facto este que exige uma preparação ainda melhor e mais coordenada. Este Global Preparedness Monitoring Board faz parte da Organização Mundial de Saúde. Este relatório deu origem ao “Evento 201“, um exercício Global de Simulação de uma Pandemia com o patrocíneo do John Hopkins Bloomberg School of Public Health, World Economic Forum e a Fundação Bill & Melinda Gates.
- Coloca-se a seguinte questão: se foi efetuado um exercício de prevenção global para uma eventual pandemia, então as ações tomadas pelos governos (quando foi declarada a pandemia SARS-CoV-2) e as medidas adotadas estariam bem fundamentadas do ponto de vista científico?
Então porque motivo, como veremos mais à frente, o Dr. Paulo Paulo Kuteev Moreira, tece uma crítica bem fundamentada sobre a total irracionalidade das medidas adotadas!… É um contrasenso!… Afinal para que serviu o exercício?
- Parlamento Europeu – Porta-voz: Jaume Duch Guillot. Registo de Transparência: quais lobbies pressionam a UE? Direção-Geral da Comunicação: PDF
- David Lundy et al. The Corporate Europe Observatory guide to the murky world of EU lobbying. Planet Brussels: PDF | Página Internet
- RTP Ensina: Os Lobbies na UE. Em poucas palavras podemos definir “lobbie” como a atividade de quem procura influenciar aqueles que exercem o poder político no sentido de acautelar os seus próprios interesses ou de grupos que representam.
- A World at Risk – Annual report on global preparedness for health emergencies. Global Preparedness Monitoring Board. september 2019: PDF
B4 – FRAUDE PERPETRADA GOVERNO DO CANADÁ:
A pandemia de Covid 19 foi apresentada ao público no Canadá e em todo o mundo como uma emergência de tal proporção que justifica a suspensão das liberdades civis, a restrição dos direitos civis e procedimentos médicos forçados a todos os indivíduos por meio de mandatos, coerção e ameaças violência, perda de emprego, etc. Os fatos apresentados neste relatório provam que o risco para o público do Covid 19 foi e está sendo criminalmente exagerado para primeiro aterrorizar o público e depois usar esse terror para coagir o público a aceitar os ditames ilegais do governo. Vidas foram destruídas no processo. Pessoas morreram ou foram feridas por procedimentos médicos inseguros. Suicídios, crimes, toxicodependência, violência doméstica e outros males sociais aumentaram significativamente, devido às ações ilegais do governo.
Muitas vidas foram destruídas no processo, pessoas morreram ou foram prejudicadas por procedimentos médicos inseguros. Suicídios, crimes, toxicodependência, violência doméstica e outros males sociais aumentaram significativamente, devido às ações ilegais do governo. Além disso as pessoas foram coagidas a aceitar uma suposta vacina que as protegeria contra o Covid-19 com todas as consequências que essa fraude acarreta. Este relatório prova que as ações sem precedentes tomadas pelos governos durante a Pandemia do Covid 19 não foram baseadas em estatísticas suportáveis. As estatísticas usadas neste relatório para provar essas alegações foram fornecidas pelo próprio governo canadense.
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Ken Drysdale. Citizens of Canada, Investigation into cruminal allegations concerning COVID-19 pandemic Response. March 21, 2022: PDF
C1 – VALIDADE DO TESTE RT-PCR:

A Norma N.º 019/2020 de 26/10/2020 assinada pela Drª Graça Freitas cujo assunto é “COVID-19, Estratégia Nacional de Testes para SARS-CoV-2” refere na página 2 que: Os testes laboratoriais para SARS-CoV-2 disponíveis, atualmente, em portugal, nos termos da Circular Informativa Conjunta DGS/INFARMED/INSA nº 003/CD/100.20.200 são:
- Testes Moleculares de Amplificação de Ácidos Nucleicos (TAAN):
- São o método de referência (“gold-standar”) para o diagnóstico e rastreio da infeção por SARS-CoV-2;
- Incluem testes RT-PCR convencional, em tempo real, e testes rápidos de amplificação de ácidos nucleicos;
- Testes Rápidos de Antigénio (TRAg).
- Testes Serológicos.
A DGS emitiu um documento intitulado Programa de rastreios Laboratoriais para SARS-CoV-2 nas Creches e Estabelecimentos de Educação e Ensino, refere que “embora não existam dados científicos que provem a efetividade da realização de rastreios laboratoriais regulares para SARS-CoV-2, na atual situação epidemiológica, esta estratégia pode constituir uma medida adicional às medidas não farmacológicas para uma retoma mais segura das atividades educativas e letivas presenciais. A periodicidade para a realização de testes rápidos de antigénio, em programas de rastreio, não está definida, sendo os intervalos mais estudados os de mais do que um teste por semana, um teste a cada 7 dias, e um teste a cada 14 dias. A maior frequência da utilização de testes rápidos de antigénio parece estar associada a uma maior redução da transmissão de SARS-CoV-2 e a um melhor desempenho dos testes, já que o aumento da frequência da sua utilização, no mesmo indivíduo, parece compensar a menor sensibilidade destes testes (comparativamente aos testes de amplificação de ácidos nucleicos, isto é, de PCR).
Os testes laboratoriais para SARS-CoV-2 apenas podem ser realizados a menores cujo consentimento informado tenha sido expresso/assinado pelos seus encarregados de educação, cujo registo deve ser assegurado pelos estabelecimentos de ensino.
É adotada uma estratégia de rastreio de reinício das atividades, através da realização de um teste rápido de antigénio (TRAg) para SARS-CoV-2, em amostras do trato respiratório superior (exsudado da oro/nasofaringe), a todos os docentes e não docentes das creches, da educação pré-escolar, e dos primeiro, segundo e terceiro ciclos do ensino básico e do ensino secundário, e a alunos do ensino secundário aquando do início da atividade letiva presencial. É importante relembrar que a prescrição e o diagnóstico são actos médicos e quando o Delegado de Saúde prescreve o Teste PCR sem observação médica prévia aos alunos, professores e auxiliares, comete um crime de usurpação de funções segundo o Código Penal. Este foi um dos motivos que me levou a recusar ser submetido a estes testes quando foram agendados nas escolas, assumindo uma aparente legitimidade legal e institucional sob o pretexto da “Saúde Pública”. O segundo motivo foi a sua falta de fiabilidade.
- Despacho n.º 331/2021. Determina a coordenação nacional da vigilância laboratorial genética e antigénica do vírus SARS-CoV-2. PDF
- DGS. Programa de Rastreios Laboratoriais para SARS-CoV-2 nas Creches e Estabelecimentos de Educação e Ensino. PDF
- DGS. Campanha de Rastreios com testes laboratoriais para SARS-CoV-2 na Comunidade Escolar. PDF
O País estava nesta altura em Estado de Emergência impondo-se mais medidas restritivas completamente incoerentes do ponto de vista epidemiológico. As aulas de Educação Física passaram a ser garantidas remotamente através do ensino à distância.
- Decreto n.º 3-A/2021 de 14 de janeiro. Regulamenta o estado de emergência decretado pelo Presidente da República. PDF
No dia 12 de dezembro de 2020, segundo a Universidade John Hopkins, estes eram os números oficiais em Portugal:
- Casos: 340.000.
- Curados: 264.000.
- Falecidos: 5373.
Cristina Martín Jiménez no seu livro A verdade sobre a Pandemia, quem foi? e porquê? refere que um dos principais argumentos em que se sustenta a pandemia são os testes RT-PCR ou de Reação em Cadeia da Polimerase. “É a partir destes supostos testes de diagnóstico que saem as estatísticas dos contagiados, infetados e assintomáticos. Sobre elas foram construídas, diariamente, as manchetes pandémicas e sensacionalistas que atemorizam a população menos informada, mais medrosa ou então, ingénua. Tanto para os políticos, como para a imprensa e os cientistas oficiais, os PCR fornecem os índices de infeção massiva que se tornam no argumento usado pelos governantes para justificar estados de emergência, quarentenas, isolamentos e bloqueios da atividade económica, afirma Cristina Martín Jiménez. Isto não é ciência, mas interesses geopolíticos e bioeconómicos“. O próprio inventor do PCR e prémio Nobel da química em 1993, Kary Mullis, denunciou, em repetidas ocasiões, o uso incorreto deste teste na deteção da molécula de um determinado vírus. A PCR é apenas um processo, não nos diz se estamos doentes ou se o que detetou irá causar dano. Fazer um teste para um vírus concreto e dizer que o resultado é relevante é um problema, e uma má interpretação.
- Rita Jaafar et al. Correlation Between 3790 Quantitative Polymerase Chain Reaction–Positives Samples and Positive Cell Cultures, Including 1941 Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2 Isolates. Clinical Infectious Diseases: PDF
Rita Jaafar e colaboradores mostraram que, se uma pessoa tem um teste PCR positivo a um limiar de ciclos de 35 ou superior (como acontece na maioria dos laboratórios do EUA e da Europa), a probabilidade de uma pessoa estar infetada é menor do que 3% porém, a probabilidade de receber um falso positivo é 97% ou superior”.
- Limiar de ciclo (Ct) é um valor semiquantitativo gerado durante um teste RT-PCR que permite determinar aproximadamente a concentração de material genético viral (baixo, médio ou alto) numa amostra de um paciente, após o teste. A maioria dos testes de RT-PCR usa cutoffs (valores de corte – limiar de ciclos) Ct de 35-40 ciclos, portanto, qualquer amostra com um valor Ct abaixo do cutoff seria considerada um positivo verdadeiro.

Estágios para a análise pós-execução de RT-PCR. Understanding cycle threshold (Ct) in SARS-CoV-2 RT-PCR. Public Health England.
- Understanding cycle threshold (Ct) in SARS-CoV-2 RT-PCR. A guide for health protection teams. Public Health England. october 2020: PDF
O teste RT-PCR deteta a presença de material genético viral numa amostra, mas não é capaz de distinguir se o vírus infeccioso está presente. A quantidade de vírus intacto no cotonete (amostra) é afetada por fatores que são endógenos e exógenos aos métodos laboratoriais.

O que decorre destes estudos é simples – a eventual fiabilidade dos testes PCR realizados depende, desde logo, do limiar de ciclos de amplificação que os mesmos comportam, de tal modo que:
- Até ao limite de 25 ciclos, a fiabilidade do teste será de cerca de 70%;
- Se forem realizados 30 ciclos, o grau de fiabilidade desce para 20%;
- Se alcançarem os 35 ciclos, o grau de fiabilidade será de 3%.

(Epoch Times) O valor do limite do ciclo de corte varia em discussões na comunidade científica, mas geralmente varia entre 25 e 30, com o consenso de que os pacientes não podem infectar outras pessoas acima desses números. Um estudo de 90 amostras de COVID-19 positivas mostrou que não havia “nenhuma cultura viral positiva com um Ct maior que 24 ou STT [início dos sintomas a serem testados] superior a 8 dias. As chances de uma cultura positiva foram reduzidas em 32 por cento para cada unidade de aumento de Ct”. Os testes de PCR são conhecidos pela sua sensibilidade em detectar a menor partícula viral, independentemente de ser um vírus vivo ou não viável, e amplificá-lo milhões de vezes, o que pode resultar em sobrediagnóstico de COVID-19.
Num guia atualizado para profissionais de saúde, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC)os dados mostram que “se uma pessoa que recuperou do COVID-19 for retestada dentro de 3 meses Após a infecção inicial, ela poderá ainda testar positivo, mesmo que ela não esteja disseminando a COVID-19″. “Sabemos que cerca de uma semana depois de serem infetadas com SARS-CoV-2, as pessoas já não podem infectar outras, mas ainda irão apresentar um resultado positivo para o PCR porque ainda terão partes do vírus dentro de seus corpos.”

A 09/07/2020 a OMS publicou um “Scientific Brief” (PDF) sobre a Transmissão do SARS-COV-2 e suas implicações na prevenção da infecção. “A detecção do RNA usando o RT-PCR não é necessariamente indicativa de replicação – e infecção – por vírus competente (viável) que possa ser transmissível e capaz de causar infecção” (A referência nº 37 é a base científica para esta afirmação).
- Kerry Dust et al. Predicting infectious SARS-CoV-2 from diagnostic samples. Clinical Infectious Diseases · May 2020: PDF
The detection of RNA using reverse transcription polymerase chain reaction (RT-PCR)-based assays is not necessarily indicative of replication – and infection-competent (viable) virus that could be transmissible and capable of causing infection (37).
O meu caso pessoal
No passado dia 15 de novembro de 2021 marquei uma conculta médica com o intuito de avaliar a minha situação de saúde e para despistar eventual contágio do vírus SARS-CoV-2, pelo facto de ter estado em contacto com um colega de profissão, no dia 12 de novembro, que apresentava sintomas (tosse e outros sintomas), e cujo Teste Rápido de Antigénio (TRAg) acusou negativo mas o relatório apresenta o resultado positivo (?).
Na clínica onde fui consultado, a Médica sugeriu a realização de um Teste Rápido de Antigénio–TRAg o qual deu Negativo (imagem ao lado) no entanto, a enfermeira referiu que, pelo facto de haver umas manchas no teste, “tinha instruções superiores para relatar o teste como positivo!” (Palavras suas). Enquanto aguardava o resultado durante o intervalo de tempo de 15 a 30 minutos, tive a oportunidade de fotografar o teste cuja foto se pode observar ao lado. Como a fita absorvente não apresentou uma risca no campo de teste “T”, mesmo que suave, significa que o resultado não é positivo e eu apresentava uma baixa probabilidade de estar com uma infecção. Como podemos observar apenas apareceu uma risca no campo de controle “C” que significa que o resultado é negativo. Se não existisse risca no campo “C”, o teste seria considerado inválido.

- Relatório do Teste Rápido de Antigénio que me foi entregue de seguida (Teste considerado Positivo no Relatório): PDF
Entretanto contactei a Saúde 24 que rapidamente emitiu uma “Declaração Provisória de Isolamento Profilático” e todo o processo foi desencadeado tendo passado a trabalhar em regime de teletrabalho (E@D). Durante todo o tempo de isolamento fui contactado pelo Médico de família que, com regularidade, se inteirava da evolução do meu estado de saúde, questionando-me sobre os sintomas e a evolução da minha situação clínica:
- Algum cansaço e astenia durante 5 dias.
- Perspiração de noite.
- Falta de apetite.
- Ligeiro prurido na garganta mas sem tosse ou espeturação.

Logo de seguida foi emitida pela saúde 24 uma Guia de prestação de meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica. Como já anteriormente descrevi, a prescrição e o diagnóstico são actos médicos, da exclusiva responsabilidade de um médico, inscrito na Ordem dos Médicos (Regulamento n.º 698/2019, de 5.9). Assim quando o Delegado de Saúde (Saúde 24) prescreve métodos auxiliares de diagnóstico (como é o caso dos testes de detecção de infecção viral enquanto acto de vigilância sanitária), sem observação médica prévia aos pacientes viola o Regulamento n.º 698/2019, de 5.9, assim como o disposto no artº 97 do Estatuto da Ordem dos Médicos sendo passível de configurar o crime de usurpação de funções (pelo artº 358 alínea b), do Código Penal. Contactei de novo a Clínica e agendei um teste RT-PCR.
- Guia de Prestação de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica – Pesquisa de RNA do vírus SARS-CoV-2 por PCR em tempo real, Exsudado da nasofaringe, 1 amostra(s): PDF
- João Jorge – Resultado da Pesquisa de Coronavírus COVID-19 (SARS-CoV-2), RNA: PDF
O resultado do teste RT-PCR deu Positivo e como sei que a validade destes testes depende do número de ciclos, contactei por email o laboratório que efetuou a análise e questionei sobre o número de ciclos do teste. O laboratório respondeu prontamente referindo o número de Ciclos:
EXCERTO da RESPOSTA: O teste de amplificação de ácidos nucleicos (RT-PCR) para o SARS-CoV-2 é considerado o teste de referência para o diagnóstico de novos casos de infeção por este vírus. (…) Adicionalmente, as “Guidelines” de abordagem diagnóstica e de seguimento clínico da COVID-19 baseiam-se em resultados qualitativos de pesquisa do vírus SARS-CoV-2. Os resultados de Cycle threshold (Ct) variam em função das sequências-alvo do vírus utilizadas pelo teste de RT-PCR, para a deteção do SARS-CoV-2. Neste sentido e também, em parte, devido à ausência de um padrão internacional, não é possível a comparação de resultados quantitativos (Ct) obtidos por diferentes metodologias ou em diferentes laboratórios. (…) Por estes motivos, os nossos resultados são apresentados de forma qualitativa, em conformidade com as exigências legais e de validação técnica a que o nosso laboratório está sujeito (o Hormofuncional, Affidea, foi dos primeiros laboratórios a integrar a Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico Laboratorial da COVID-19). (…) Neste sentido, e tendo em consideração o seu pedido, após validação do email remetente, informamos que o resultado da pesquisa de SARS-CoV-2 por RT-PCR do processo 4919184, com o nº de tubo 50GH9175 tem os seguintes Ct:
- Gene RDRP: Ct=34,7 < 35
- Gene N: Ct= 34,5 < 35
De acordo com os dados que apresentei anteriormente, se forem realizados entre 30 e 35 ciclos, o grau de fiabilidade do teste desce para valores situados entre os 20% e os 3%. Ou seja, a fiabilidade do resultado do meu teste é extremamente baixo e tudo indica ser um Falso Positivo. Porém, para efeitos de estatísticas fui considerado pela “Saúde 24” como mais um caso de infeção pelo SARS-CoV-2 com necessidade de cumprir o isolamento profilático.
Não satisfeito com o resultado do teste redigi algumas reclamações:
- Reclamação: Entidade Reguladora de Saúde – ERS: PDF
- Reclamação: Livro de Reclamações – AFFIDEA: PDF
- Reclamação: Portal da Queixa – AFFIDEA: LINK
Resposta à Reclamação pela AFFIDEA:
Argumentos utilizados pela AFFIDEA para afirmar que a minha reclamação não tem fundamento:
- 1º Argumento de autoridade que consiste em citar uma autoridade para justificar a credibilidade da sua posição: o teste de amplificação de ácidos nucleicos (RT-PCR) para o SARS-CoV-2 é considerado o teste de referência para o diagnóstico de novos casos de infeção por este vírus:
- Cita a Posição da DGS (Direção Geral de Saúde) considerada uma instituição credível e acreditada. Segundo a Norma N.º 019/2020 da DGS de 26/10/2020 “Estratégia Nacional de testes para SARS-CoV-2” os testes laboratoriais para SARS-CoV-2 disponíveis, atualmente em Portugal nos termos da Circular Informativa Conjunta DGS/INFARMED/INSA nº 003/CD/100.20.200 são Testes Moleculares de Amplificação de Ácidos Nucleicos (TAAN) considerados métodos de referência (“gold-standard”) para o diagnóstico e rastreio da infeção por SARS-CoV-2.
- Por sua vez a DGS apoia-se na ECDC (Centro Europeu de prevenção e Controlo das Doenças). COVID-19 testing strategies and objectives. ECDC, 15 September 2020
- A DGS também se fundamenta na WHO (Organização Mundial de Saúde) Laboratory testing for coronavirus disease (COVID-19) in suspected human cases: interim guidance. WHO, 19 March 2020); Incluem testes RT-PCR convencional, em tempo real, e testes rápidos de amplificação de ácidos nucleicos;
- 2º Argumento dedutivo que tira uma conclusão particular a partir de premissas gerais: as “guidelines” (linhas orientadoras) Nacionais e Internacionais de abordagem e diagnóstico e de seguimento clínico da COVID-19 baseiam-se:
- Devido à ausência de um padrão internacional não é possível a comparação de resultados quantitativos (Ct) obtidos por diferentes metodologias ou em diferentes laboratórios.
- Por este motivo os resultados da AFFIDEA são apresentados de forma qualitativa (pesquisa do vírus SARS-CoV-2 (…) em conformidade com as exigências legais e de validação técnica a que o laboratório está sujeito (que salvaguardam a sua posição).
- Na minha interpretação pessoal (João Jorge), isto significa que diferentes laboratórios ou metodologias podem apresentar diferentes resultados o que aumenta a falta de fiabilidade destes testes (grande variabilidade) e por isso o laboratório salvaguarda-se apresentando os resultados no formato qualitativo.
- Devido à ausência de um padrão internacional não é possível a comparação de resultados quantitativos (Ct) obtidos por diferentes metodologias ou em diferentes laboratórios.
- 3º Argumento de autoridade citando especialistas e instituições renomadas para justificar o argumento:
- Reconhece que Cts (cycle threshold) elevados, associados a baixa carga viral, podem estar relacionados com vários quadros clínicos, onde o risco de contágio poderá ser reduzido, mas que devem ser sempre interpretados no contexto clínico.
- Pelo facto de terem sido obtidas culturas positivas (com vírus viáveis e potencialmente infecciosos) em amostras com Cts elevados (>36) presume-se um potencial risco de contágio devido a mecanismos não completamente conhecidos e como tal, o ECDC não recomenda um Ct máximo (cut-off) para testes PCR (Artigo citado pela AFFIDEA):
- Na minha interpretação pessoal (João Jorge) o ECDC deveria recomendar um Ct≤25 para garantir a sua credibilidade como instituição porque acima desse valor torna-se meramente especulativo e sem fiabilidade.
- 4º Argumento por analogia que faz uma comparação entre duas coisas para tirar uma conclusão disso:
- A AFFIDEA refere que as Guidelines do ECDC (Centro Europeu de prevenção e Controlo das Doenças) e a DGS (Direção Geral da Saúde), recomendam a repetição de resultados positivos com Ct>35.
- Na minha interpretação pessoal o resultado do meu teste, apesar do Ct<35 (com uma aproximação de 0,3 e 0,5 respetivamente) foi confirmado usando outro equipamento reagente diferente, tendo-se obtido um resultado igualmente positivo. Porém o laboratório não faz menção ao tipo de equipamento usado não fazendo prova desta afirmação). Ou seja, apesar no meu resultado positivo ter sido obtido com um Ct<35 (34,7 e 34,5) o laboratório afirma que teve o cuidado de confirmar o resultado recorrendo a outro equipamento reagente diferente quando só o deveria fazer, segundo as recomendações da DGS, para um Cts>35. Porém, qual o significado de “repetição”? Significa que o paciente é sujeito a nova recolha de amostra do fluido nasofaringeo para análise e comparação do resultado (não aconteceu), ou que o laboratório utiliza um segundo equipamento e método para verificar o resultado com a mesma amostra?
- 5º Argumento Indutivo, tira uma conclusão geral a partir de factos particulares:
- Segundo o CDC (Centers for Disease Control and Prevention) os testes RT-PCR são usados para identificar e diagnosticar uma infeção ativa, no entanto não podem ser usados para mostrar o quão infeccioso um indivíduo se apresenta (infeção ativa). De facto a AFFIDEA não faz qualquer afirmação quanto à minha hipotética infecciosidade, limita-se a apresentar um resultado qualitativo (“Positivo”) e transcreve as seguintes afirmações do CDC:
- Os valores Ct não devem ser usados para determinar a carga viral (carga viral mais alta = doença mais grave).
- Os valores Ct não determinam a carga viral também não podem ser usados para determinar o início ou fim de um isolamento ou quarentena!
- É errado correlacionar os valores Ct e a quantidade de vírus numa amostra.
- Os valores Ct podem ser afetados por muitos fatores (redução da fiabilidade).
- Os valores Ct não devem ser usados para se estabelecer uma relação com a carga viral da amostra.
- Os valores Ct não devem ser usados para se determinar o nível de risco de infeção de um determinado indivíduo.
- Então pergunto, qual o significado de um rótulo “Positivo” num teste RT-PCR se não serve para determinar nenhum parâmetro que possa ser utilizado com eficácia para determinar se existe ou não risco de infeção e contágio de terceiros e se o indivíduo deve ou não ficar isolado? No entanto a DGS utiliza este “rótulo” como se de uma certeza absoluta se tratasse.
- Segundo o CDC (Centers for Disease Control and Prevention) os testes RT-PCR são usados para identificar e diagnosticar uma infeção ativa, no entanto não podem ser usados para mostrar o quão infeccioso um indivíduo se apresenta (infeção ativa). De facto a AFFIDEA não faz qualquer afirmação quanto à minha hipotética infecciosidade, limita-se a apresentar um resultado qualitativo (“Positivo”) e transcreve as seguintes afirmações do CDC:
- CONCLUSÃO da AFFIDEA: por estes motivos, o laboratório não poderá ser responsabilizado pelo entendimento diferente que cada utente faz do seu resultado. Ao laboratório cabe o papel de executar os procedimentos pré-analíticos, analíticos e pós-analíticos, que foram implementados e validados de acordo com as Guidelines Internacionais atualmente em vigor, em linha com o conhecimento atual sobre esta matéria e não em função de um ou outro artigo científico.
Obviamente que o laboratório, pelo facto de executar os procedimentos pré-analíticos, analíticos e pós-analíticos, respeitando as linhas orientadoras internacionais, cumpre a sua responsabilidade técnica. A AFFIDEA refere que não pode ser responsabilizada pelo entendimento diferente que cada utente faz do seu resultado, no entanto, como utente cabe-me o direito de questionar o laboratório relativamente à validade do processo e do resultado. Para defender o meu argumento recorri a um artigo científico, revisto por pares e sujeito aos processos de aprovação de uma revista científica acreditada, onde são apresenta dados que provam um teste RT-PCR perde a sua validade a partir do momento que o laboratório utiliza um Cts (cycle threshold) > 25 (AFFIDEA: Ct = 34,7 e 34,5). Não se trata de um mero artigo porque reune alguns dos maiores especialistas europeus e mundiais na matéria e além disso é citado pelo Tribunal da Relação de Lisboa 3ª Secção relativamente a um processo que envolveu cidadãos de nacionalidade estrangeira que foram privados da sua liberdade (isolamento profilático) pelo facto de terem estado em contacto com um terceiro indivíduo que apresentou um resultado positivo no teste RT-PCR. O Tribunal deu razão aos queixosos “Habeas Corpus” e citou o artigo científico de Rita Jaafar e colaboradores como uma fonte fidedigna e credivel de informação científica que permitiu fundamentar o processo e restituir a liberdade dos requerentes e colocar em causa a validade do teste RT-PCR. Os resultados destes testes estão a ser usados para privar a liberdade das pessoas sem que essa decisão tenha suporte legal na Constituição da República Portuguesa ou tenha qualquer impacto comprovado na propagação do vírus e validade. Os contactos próximos de alto risco são tratados como casos suspeitos até ao resultado laboratorial. Estes contactos próximos são coagidos a efetuar um rastreio para SARS-CoV-2 e são considerados contactos de alto risco. Se o teste RT-PCR apresentar um resultado “Positivo” (como foi o meu caso) o indivíduo é privado da sua liberdade (Isolamento profilático) sem que essa decisão seja sujeita a qualquer crivo judicial e sem que se tenha verdadeiramente determinado o quão infeccioso um indivíduo está (carga viral) quando os valores Cts>25 não têm validade para determinar o nível de risco de infeção. Ou seja, vive-se no mundo das suspeitas, conjeturas e do faz de conta sem qualquer suporte ou fundamento legal e científico-epidemiológico.
- Artigo Utilizado como argumento: Rita Jaafar et al. Correlation Between 3790 Quantitative Polymerase Chain Reaction–Positives Samples and Positive Cell Cultures, Including 1941 Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2 Isolates. Clinical Infectious Diseases: PDF
Adicionalmente, interessa referir um outro estudo de 2014, e devidamente publicado em revista científica depois de cientificamente validado através do processo de avaliação de pares. Esta investigação indicava que o teste PCR é pouco fiável e não deve ser aplicado de forma isolada para nenhum tipo de diagnóstico. No caso, e aplicado a uma patologia pandémica especifica, os autores recomendavam uma estratégia de diagnóstico apoiada por outros testes (não PCR) sobretudo testes do tipo Imuno-histoquimico (em inglês IHC) de forma a corrigir o risco de previsíveis erros de diagnósticos gerados pelo teste PCR. Na sua página 11, os autores indicam que a mais baixa especificidade (sp) do teste PCR de 71,3% em comparação com o sp de 99,4% do teste alternativo ou complementar do tipo IHC, e assim recomendam que o teste PCR não seja utilizado como única forma de diagnosticar o que que quer que seja durante uma epidemia. No Futuro a Organização Mundial de Saúde, deverá explicar porque recomendou aos governos do Mundo o uso exclusivo do teste PCR para o Sars-Cov-2 ignorando estudos como este aqui indicado (Dr. Paulo Moreira | Dr. Paulo Paulo Kuteev Moreira, Doutorado em Gestão em Saúde e Saúde Pública pela Universidade de Manchester com experiência como Diretor Adjunto de Unidade na ECDC, a agência técnica europeia, que aconselha os governos Europeus e a Comissão Europeia em questões de saúde pública)
”the high estimated Sp (99.4%) of IHC and the low Sp of real-time RT-PCR (71.3%) suggests that the definitive diagnosis or exclusion of RVF should not rely on a single PCR test and that IHC could be an effective confirmatory test for real-time RT-PCR–positive field cases (…) during an epidemic”.
- Lieza Odendaal et al. Sensitivity and specificity of real-time reverse transcription polymerase chain reaction, histopathology, and immunohistochemical labeling for the detection of Rift Valley fever virus in naturally infected cattle and sheep. Journal of Veterinary Diagnostic Investigation 2014, Vol. 26(1) 49 –60: PDF
Outro estudo de Outubro de 2020, provisoriamente publicado pelo British Medical Journal (ainda não validado pela via da avaliação de pares), aplicou os três tipos de testes a 928 indivíduos que mostravam sintomas associados à doença Covid-19. Na sua página 5, o estudo indicia que o teste PCR à saliva pode reduzir em 50% o número de resultados positivos identificados através do teste PCR nasofaringeo. Dito por outras palavras, o teste RT-PCR que realizei com extração de uma amostra nasofaríngea aumentou em 50% a probabilidade de um resultado qualitativo “Positivo”.
- Jean Marc Schwob et al. Antigen rapid tests, nasopharyngeal PCR and saliva PCR to detect SARS-CoV-2: a prospective comparative clinical trial. PDF
A AFFIDEA não se pode descartar da responsabilidade Ética, Social Empresarial (Direção geral das Atividades Económicas) definida segundo a Norma Internacional ISO 26000 que solicita um comportamento ético e transparente que contribua para (…) a saúde e o bem-estar da sociedade, leve em consideração as expectativas das diferentes partes interessadas, esteja em conformidade com a legislação aplicável e seja consistente com as normas internacionais de comportamento. A AFFIDEA cumpre a legislação, normas, diretivas e recomendações da DGS, ECDC, WHO mas o “rótulo” “qualitativo” (“Positivo”) atribuído no relatório gera ansiedade com implicações psicológicas, psicossociais e sócio-económicas para o indivíduo e autoriza terceiros (DGS) a impor medidas que se tornam incongruentes face às idiossincrasias que envolvem as possíveis interpretações pessoais e institucionais que esse “rótulo qualitativo” acarreta.
Resumindo:
- Um Ct >25 aumenta em 97% a probabilidade de falsos positivos.
- O teste PCR à saliva pode reduzir em 50% o número de resultados positivos identificados através do teste PCR nasofaringeo (teste que realizei).
- Por ser pouco fiável o teste PCR não deve ser aplicado de forma isolada para nenhum tipo de diagnóstico. Recomenda-se uma estratégia de diagnóstico apoiada sobretudo por testes do tipo Imuno-histoquimico (em inglês IHC) para se corrigir o risco de previsíveis erros de diagnósticos gerados pelo teste PCR (Lieza Odendaal et al.). Por vezes é difícil determinar o agente etiológico de doenças infecciosas, particularmente os vírus. A imuno-histoquímica pode identificar as moléculas produzidas por diversos agentes infeciosos.
- Elena Surkova, et al. False-positive COVID-19 results: hidden problems and costs. Thelancet. Vol 8 December 2020: PDF
- Stephen Bustin. The continuing problem of poor transparency of reporting and use of inappropriate methods for RT-qPCR. Biomolecular Detection and Quantification 12 (2017) 7–9: PDF
- Steven Woloshin et al. False Negative Tests for SARS-CoV-2 Infection — Challenges and Implications. nejm.org August 6, 2020: PDF
- Jagtar Singh et al. A critical review on PCR, its types and applications. Int. J. Adv. Res. Biol.Sci. 1(7): (2014): 65–80: PDF
- Glenn D. Braunstein. False Positive Results With SARS-CoV-2 RT-PCR Tests and How to Evaluate a RT-PCR-Positive Test for the Possibility of a False Positive Result. JOEM Volume 63, Number 3, March 2021: PDF
- Carta aberta ao Governo UK e aos Governos do Mundo. PDF Uma grande equipe de mais de 1.000 advogados e mais de 10.000 especialistas médicos, liderada pelo Dr. Reiner Fuellmich, iniciou processos judiciais contra o CDC, a OMS e o Grupo de Davos por crimes contra a humanidade (Violação do Código de Nuremberga). Vários cientistas proeminentes em todo o mundo foram “amordaçados”, por assim dizer, quando se trata de manifestarem as suas posições no que respeita ao COVID-19. Os seus vídeos no YouTube foram censurados e eles não tiveram nenhum tempo no ar nos meios de comunicação social convencionais. Isso fez com que apenas algumas perspectivas fossem apresentadas às massas. Os principais meios de comunicação convencionais também começaram uma campanha de ridicularização (“assassínio do caráter”) contra estes cientistas, enquanto organizações como o Facebook e a Organização Mundial da Saúde (OMS) optaram por censurar opiniões que contradiziam a sua narrativa.
- Odysee – Corona Investigative Committee: Link
- Corona Investigative Committee: Link
LEI DA LIBERDADE DE INFORMAÇÃO – RHODE ISLAND
Novos dados obtidos a partir de um pedido ao abrigo da Lei de Liberdade de Informação (FOIA) no Estado de RI (Rhode Island State Health Laboratory – RISHL) confirmam que há muito mais informações contidas no teste de PCR do que um simples resultado “positivo / negativo para COVID”.
Primeiro, examinamos cada teste positivo individual, representado como pontuação Ct versus a data do teste. A pandemia atingiu fortemente Rhode Island no início da primavera, e estes dados abrangem este período. Se observarmos o código de cores que indica quais destes testes “positivos” podem ter sido verdadeiramente infecciosos versus não infecciosos ou “positivos para resfriados”. Pode-se argumentar onde exatamente traçar estas zonas, mas torna-se bastante claro que um grande número de testes positivos representou indivíduos “resfriados” / não infecciosos.

A seguir, apresenta-se uma análise dos números relativos de testes em cada categoria, pelo valor Ct.

Fonte dos dados: RI HHS através da Ação de Liberdade de Informação.
Podemos ver que quase metade dos testes positivos tiveram pontuações Ct superiores a 32 – o que significa que provavelmente não eram infecciosos. Apenas 42% eram provavelmente infecciosos, e isso durante uma época em que RI estava bem no meio de uma pandemia de primavera, E quando eles estavam a testar principalmente pessoas sintomáticas!

Podemos analisar os dados mais detalhadamente, observando qual porcentagem das pontuações de Ct situadas acima de 32 (provavelmente não infecciosa) por mês. À medida que a primavera avança, vemos mais testes com valores de Ct mais altos = mais pessoas com cargas virais mais baixas, ao ponto em que 2/3 dos testes em junho provavelmente não eram infecciosos.

Podemos observar que as métricas de caso/hospitalização/morte de RI atingiram o pico próximo do final de abril – o que corresponde ao grande salto nas pontuações de Ct não infecciosas em maio vs abril! esta análise torna-se ainda mais interessante e esclarecedora quando analisamos as pontuações médias diárias de Ct por data.

À medida que se aproxima o mês de maio, a pontuação Ct média dos testes positivos aumenta linearmente através da zona “talvez infecciosa” para a zona “não infecciosa”, novamente mostrando de forma clara e inequívoca que as cargas virais estavam a diminuir (menos pessoas estavam realmente doentes). Finalmente, se efetuarmos uma sobreposição dos dados das fatalidades, podemos ver claramente o efeito preditivo potencial das tendências da pontuação Ct em relação à gravidade da pandemia. No gráfico abaixo, as fatalidades diárias foram compensadas em 21 dias (deslocadas 21 dias antes da data real da morte) para melhor alinhar com a data de infecção.

Neste gráfico a escala Ct foi invertida para representar a carga viral. Como a carga viral está a diminuir (pontuação Ct aumentando), verificamos que ocorrem fatalidades (21 dias depois). Conforme as pontuações médias de Ct passam da zona amarela para a zona verde e as fatalidades diminuem. Portanto, a pontuação Ct claramente tem poder preditivo tal como deveria, visto que representa carga viral, e carga viral mais alta = doença mais grave. É bem possível que em maio-junho a maioria dos testes positivos detectasse RNA inviável – vírus morto.
É francamente negligente que funcionários e “especialistas” de ambos os lados da política da pandemia ignorem ou não possam aceder a estes dados. Os laboratórios simplesmente não os fornecem, aparentemente porque não são obrigados a fazê-lo. Além de informar um indivíduo testado sobre a gravidade da infecção (ou se há mesmo uma infecção), a distribuição dos resultados de Ct em qualquer período de tempo fornece informações que claramente têm valor preditivo na avaliação da gravidade da pandemia. No entanto, os valores Ct são quase impossíveis de obter. Até o momento, apenas o estado da Flórida passou a exigir relatórios de pontuações Ct, embora não esteja claro qual será o nível de divulgação pública (se houver). O teste de PCR é usado como um instrumento contundente para estimular o relato de “casos”, hospitalizações e mortes, enquanto os insights cruciais das pontuações de Ct são ignorados. Pior do que as políticas de bloqueio draconianas são os bloqueios baseados em dados defeituosos e incompletos.
- Como é que uma política racional pode ser definida com base em métricas que são corrompidas pelo uso impróprio de testes de PCR?
Cada indivíduo que recebe um teste deve receber sua pontuação Ct associada. Além disso, todos os estados devem exigir que as pontuações Ct sejam relatadas junto com os “casos”. Até então, estão-se a tomar decisões sem qualquer referência lógica e factual.
- Freedom of Information Act – Rode Island: COVID-19 PCR Testing: Cycle threshold values are the missing piece of the pandemic puzzle – until now. PDF
TESTE RÁPIDO de PESQUISA ANTIGÉNIO

Centro de Análises Bioquímicas – Laboratório cujo sistema de qualidade está certificado pela APCER
O texto anterior faz parte do relatório do teste rápido de pesquisa antigénio SARS-CoV-2, exsudado nasofaríngeo. Tal como podemos verificar, só devemos usar o TRPA nos “primeiros 5 dias (inclusivé) de doença” e tal como sabemos os testes estão a ser aplicados em massa nas escolas, tanto a alunos como a professores que não apresentam sinais e/ou sintomas da doença. Os casos positivos do TRPA com ausência de sintomas de Covid 19 é recomendado a realização de um teste molecular por RT-PCR. Porém, tanto quanto tenho conhecimento, desde o momento que um aluno acusa um teste positivo, tanto ele como a turma são de imediato colocados em isolamento sem ser aplicado um teste RT-PCR para verificar o resultado. Por outro lado, o teste RT-PCR não confirmaria uma vez que, como vimos, não tem validade.
Tenho conhecimento de um caso em que o aluno efetuou o teste TRPA e deu positivo, os encarregados de educação não aceitram o resultado porque o seu educando não apresentava sintomas. Pagaram do seu bolso um segundo teste que deu negativo. Porém, a decisão da Direção Regional de Saúde solicitou o confinamento do aluno. Este e outros casos mostram claramente que todo o processo obedece a uma total arbitrariedade e irracionalidade.
O QUE É NA VERDADE O TESTE PCR
O teste PCR é na verdade uma tecnologia associada à Clonagem Molecular:
Nas últimas décadas, a clonagem molecular transformou as ciências biológicas. A clonagem molecular influenciou profundamente várias áreas, como ciências básicas, clínicas, farmacêuticas e ambientais. Através do uso de DNA recombinante começou a entrar com sucesso no campo da engenharia celular. Aqui, a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) representa uma das ferramentas mais essenciais. Devido ao aparecimento de reagentes de PCR novos e eficientes, kits de clonagem e software, surgiu a necessidade de um protocolo conciso e abrangente que explique todas as etapas da clonagem de PCR, começando pelo design inicial, realização do PCR, sequenciação dos produtos do PCR, análise do dados de sequenciamento e, finalmente, a avaliação da expressão génica.
- Sayed Shahabuddin Hoseini and Martin G Sauer. Molecular cloning using polymerase chain reaction, an educational guide for cellular engineering. Journal of Biological Engineering 2015, 9:2: PDF
Na sua forma mais simples, a clonagem baseada em PCR consiste em fazer uma cópia de um pedaço de ADN e ao mesmo tempo adicionar sítios de restrição às extremidades desse pedaço de ADN para que possa ser facilmente clonado Num plasmídeo de interesse. Para este exemplo, a addgene explica o processo de copiar um cADN de um vetor para um novo vetor que seja mais adequado para analisar a função do gene. O processo é mostrado graficamente no desenho a seguir, no qual se adiciona os sites EcoRI e NotI ao seu gene de interesse (YGOI) para a ligação em um plasmídeo receptor.
1754-1611-9-2 Cloning_short_DNA_into_plasmids_by_one-step_PCR 
Cheng-Cheng Tao e colaboradores explicam que a construção de plasmídeos de pequenos fragmentos de interesse (como inserção de genes marcadores de pequenos fragmentos, expressão de shRNA, siRNA, etc) constitui a base de muitas experiências biomoleculares. No seu artigo, descrevem um método para clonar o ADN curto em vetores recorrendo à reação em cadeia da polimerase (PCR), denominado clonagem por PCR. O método usa o PCR para amplificar todo o plasmídeo circular. O PCR foi realizada pelos primers contendo o gene de ADN curto com sequências sobrepostas entre 10-15 pb. Os produtos do PCR foram então transformados em E. coli e ciclizados por recombinação homóloga in vivo.
- Cheng-Cheng Tao et al. Cloning short DNA into plasmids by one-step PCR. Thoracic Cancer 11 (2020) 3409–3415: PDF
- Andrew J. Wood et al. Targeted Genome Editing Across Species Using ZFNs and TALENs. Science. 2011 July 15; 333(6040): PDF
- Johanna K. Elter et al. Core-Cross-linked Fluorescent Worm-Like Micelles for Glucose-Mediated Drug Delivery. LINK
Podemos compreender como este processo funciona consultando a página da New England Biolabs. A clonagem por PCR difere da clonagem tradicional, pois o fragmento de ADN de interesse, e mesmo o vetor, podem ser amplificados pela Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) e ligados entre si, sem o uso de enzimas de restrição. A clonagem por PCR é um método rápido para clonagem de genes e é frequentemente usada para projetos que exigem maior produtividade comparativamente aos métodos tradicionais de clonagem. Permite a clonagem de fragmentos de ADN que não estão disponíveis em grandes quantidades.
- Qual é o propósito associado à recolha de material genético de milhões de pessoas através do Teste RT-PCR sabendo nós que o seu objetivo é a clonagem de material genético?
PERIGOS DE SUBSTITUIR O TESTE PCR POR NANO-BIOSENSORES DENTRO DO CORPO:

- Nathan Lawko ey al. 3D Tissue Models as an effective Tool for Studying Viruses and Vaccine Development. Froentiers in Materials
- Comissão Europeia. Combating 2019-nCoV: Advanced Nanobiosensing platforms for POC global diagnostics and surveillance
- Jane Ru Choi. Development of Point-of-care Biosensors for COVID-19. Frontiers in Chemistry
- David Almorza. Entrevista laura Lechuga. Codiedad
- Ritika Gupta et al. Nanotechnology-Based Approaches for the Detection of SARS-CoV-2 Frontiers in Nanotechnology
- Ibon Santiago. Trends and Innovations in Biosensors for COVID-19 Mass Testing. ChemBioChem
PERIGOS DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, INTERNET DAS COISAS, 5G E MONITORIZAÇÃO DA SAÚDE PÚBLICA
Smartdust:

- Dongjin Seo et al. Neural Dust: An Ultrasonic, Low Power Solution for Chronic Brain-Machine Interfaces. july 2013
- Dongjin et al. Wireless Recording in the Peripheral Nervous System with Ultrasonic Neural Dust. Neuron 91, 529–539, August 3, 2016.
Inteligência Artificial:
- Quoc-Viet Pham et al. Artificial Intelligence (AI) and Big data for Coronavirus (COVID-19) Pandemic: A survey on the State-of-the-Arts.
- Zaheer Allam and David S. Jones. On the COVID-19 outbreak and the smart city network: universal data sharing standards coupled with AI to benefit urban health monitoring and management.
- Raju Vaishya et al. AI applications for COVID-19 pandemic.
- Godfrey Anuha Akpakwo et al. A survey on 5G networks for the internet of things: comunication technologies and challenges.
- Despacho n.º 2705/2021. Identificação de pessoas físicas através de procedimentos de identificação à distância com recurso a sistemas biométricos automáticos de reconhecimento facial. PDF

UMA PLATAFORMA QUIMIOGENÉTICA DE SINALIZAÇÃO GPCR (G protein-coupled receptors)
A proteína ‘Magneto’ geneticamente modificada controla remotamente o cérebro e o comportamento:
Os investigadores têm-se questionado se os algoritmos usados pelas redes neuronais artificiais poderiam ser implementados pelas redes biológicas. Payeur et al. fortaleceram a ligação entre neurociência e inteligência artificial, mostrando que, mecanismos biologicamente plausíveis podem aproximar características chave de um algoritmo de aprendizagem de inteligência artificial essencial.
Estamos a avançar para um modelo de sociedade onde a inteligência artificial controla a biologia humana numa mentalidade de colmeia como foi retratado no filme “Transcendence”. A nossa sociedade reflete, em todos os seus níveis de organização, a dimensão inorgânica, sintética da vida e existe uma constante luta entre estas duas forças, as destrutivas (inorgânicas) e as construtivas (Orgânicas) onde estas últimas procuram alertar a humanidade para o caminho da auto-destruição.
CONTROLO REMOTO DO CÉREBRO:
- Shaun R. Patel and Charles M. Lieber. Precision electronic medicine in the brain. Nature Biotechnology | VOL 37 | September 2019 | 1007–1012: PDF
Este é o título de um artigo publicado em Knowing Neurons. a creative neuroscience education website by young neuroscientists
Nos últimos dois anos, os investigadores desenvolveram uma técnica mais recente usando ondas de rádio de baixa frequência ou um campo magnético, os quais podem penetrar no corpo “sem causar danos” (?). As ondas servem para aquecer nanopartículas de óxido de ferro injetadas ou geneticamente direcionadas à região do corpo de interesse. Em um processo semelhante à optogenética, as nanopartículas aquecidas abrem um canal iónico denominado TRPV (Transient Receptor Potencial Vanilloid), permitindo que os iões de cálcio entrem na célula. Dependendo da localização das nanopartículas, os iões podem realizar uma série de tarefas – desde a libertação de insulina até a supressão de hormonas gástricas envolvidos na sensação de fome.
Esta nova técnica baseia-se numa proteína chamada TRPV4 (canal iónico) que é sensível à temperatura e às forças de alongamento. Estes estímulos (ondas de rádio de baixa frequência ou campos magnéticos e forças de alongamento – Integridade tensional) abrem o poro central (canal catiónico não seletivo permeável ao Ca2+), permitindo que a corrente elétrica flua através da membrana celular evocando impulsos nervosos que viajam para a medula espinhal e depois para o cérebro.

Gabrielly M. Denadai Chiarantin*, Alexandre Hiroaki Kihara Laboratório de Neurogenética, Centro de Matemática, Computação e Cognição, Universidade Federal do ABC
- DREADDs – “Designer Receptors Activated Only by Designer Drugs” pertencem a uma classe de proteínas chamadas proteínas quimiogenéticas. Estas proteínas permitem que os cientistas controlem a atividade das células nervosas em animais deambuladores. DREADDs são uma das ferramentas mais usadas para manipular a atividade de neurónios, excitando ou inibindo os disparos em circuitos cerebrais específicos. São utilizados de forma ubíqua para modular a atividade neuronal in vivo e têm sido amplamente aplicados em pesquisas, particularmente no campo das neurociências comportamentais. DREADDs podem eventualmente ser utilizadas para além do controle de comportamentos de animais em laboratório. Esta ferramenta possui um potencial considerável para o tratamento de distúrbios psiquiátricos, neuroprogressivos e neurodegenerativos em humanos como na esquizofrenia, autismo e doença de Alzheimer.
- Hu Zhu, MD; Bryan L. Roth. DREADD: A Chemogenetic GPCR Signaling Platform. International Journal of Neuropsychopharmacology, 2014, 1–6:
- Bryan L. Roth. DREADDs for Neuroscientists. Neuron 89, February 17, 2016: PDF
- Paul D. Whissell et al. The Use of DREADDs to Deconstruct Behavior. Frontiers in Genetics. May 2016 | Volume 7 | Article 70: PDF
- Ikuo Masuho et col. Molecular Deconvolution Platform to Establish Disease Mechanisms by Surveying GPCR Signaling. Cell Reports 24, 557–568:
- Li Ye et col. TRPV4 Is a Regulator of Adipose Oxidative Metabolism, Inflammation, and Energy Homeostasis. Cell 151, 96–110, September 28, 2012:
- John P. M. White et col. TRPV4: Molecular Conductor of a Diverse Orchestra. Physiol Rev • VOL 96 JULY 2016:
- Bidisha Dutta et col. Role of macrophage TRPV4 in inflammation. Springer nature:
- Rachel G. Scheraga et col. The Role of TRPV4 in Regulating Innate Immune Cell Function in Lung Inflammation. Frontiers in Immunology. June 2020 | Volume 11 | Article 1211:
c2 – 5G, IA e COVID-19:
PERIGOS DA RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA UBÍQUA NA SAÚDE E DA DEPENDÊNCIA DA TECNOLOGIA:
Está em andamento o Plano de ação para a transição digital publicado na Resolução do Conselho de Ministros n.º 30/2020. Este projeto pressupõe algumas ações prioritárias:
- Disponibilização de equipamento individual a alunos e professores (várias fases de entrega).
- Garantia de conectividade móvel gratuita para alunos e professores.
- Acesso a recursos educativos digitais de qualidade (p. ex. manuais digitais; repositórios de RED).
- Forte aposta num plano de capacitação digital de docentes.
Segundo o DigCompEdu (Digital Competence of Educators), os docentes necessitam de um conjunto de competências digitais específicas para a sua profissão, de modo a serem capazes de aproveitar o potencial das tecnologias digitais para inovar e melhorar a qualidade da educação.
As novas tecnologias digitais, como os sistemas de inteligência artificial, a tecnologia 5G, a computação em nuvem e de proximidade e a Internet das coisas, constituem-se, no seu conjunto, como um dos principais alicerces da transição energética da economia, em particular dos setores industriais estratégicos para Portugal e do seu tecido empresarial.
- Resolução do Conselho de Ministros n.º 30/2020: PDF

- Prof. Mrs. Mulani A. T. Effects of Electromagnetic Radiation on Health and Environment. IJSRD – International Journal for Scientific Research & Development| Vol. 5, Issue 10, 2017 | ISSN (online): 2321-0613:
- Assemblée parlementaire. The potential dangers of electromagnetic fields and their effect on the environment. Doc. 12608 06 May 2011| Resolução 1815 (2011) PDF
- Jin-Hwa Moon, MD, PhD. Health effects of electromagnetic fields on children. Vol. 63, No. 11, 422–428, 2020:
- Anthony B. Miller et al. Risks to Health and Well-Being From Radio-Frequency Radiation Emitted by Cell Phones and Other Wireless Devices. August 2019 | Volume 7 | Article 223: PDF

- Vânia Maia. Zona WI-FI Perigo? Revista Visão: PDF
- Yoon-Hwan Byun et al. Epidemiological Characteristics of Mobile Phone Ownership and Use in Korean Children and Adolescents. Environmental Health and Toxicology 2013;28: PDF
- Leeka Kheifets et al. The Sensitivity of Children to Electromagnetic Fields. PEDIATRICS Vol. 116 No. 2 August 2005: PDF
- Feizhou Zheng et al. Association between mobile phone use and inattention in 7102 Chinese adolescents: a population-based cross-sectional study. BMC Public Health 2014, 14:1022: PDF
Anthony B. Miller et al. refere na sua investigação, “riscos para a saúde e bem-estar provocado pelas radiações de radio-ferquência emitidas pelos telemóveis e outros dispositivos sem fios” que os estudos epidemiológicos com poder estatístico adequado devem ser baseados num grande número de participantes com latência e intensidade de exposição suficientes a tecnologias específicas. Portanto, a falta de evidências epidemiológicas não indica necessariamente uma ausência de efeito, mas sim uma incapacidade de estudar uma exposição pelo tempo necessário, com um tamanho de amostra adequado e comparadores não expostos, para tirar conclusões claras. As escolas, as residências e a maioria dos espaços públicos estão inundados por radiações wifi e futuramente 5G, que têm repercussões na nossa saúde física e psicológica muito negativas nomeadamente a depressão do sistema imunitário e aumento da vulnerabilidade à infeção.

Existe um corpo significativo de dados científicos que mostram que a exposição aos campos Eletromagnéticos pode causar vários tipos de efeitos genotóxicos (danificar a informação genética no interior de uma célula), causa danos oxidativos no ADN mitocondrial, fragmentação do ADN, provocar instabilidade nos cromossomas, alterações na expressão dos genes e mutações genéticas. Foram também relatadas efeitos genéticos tóxicos nos neurónios, linfócitos, esperma, glóbulos vermelhos, células epiteliais, tecido hematopoiético, células pulmonares e medula óssea. Estes e muitos outros efeitos adversos são relatados e pedem-nos uma ação crítica sobre as tecnologias que estão a ser introduzidas na escola e na sociedade em geral, sobretudo quando existem alternativas saudáveis. Obviamente que estes campos eletromagnéticos também promovem uma depressão no nosso sistema imunitário comprometendo as nossa defesas ao SARS-CoV-2.
- Ju Hwan Kim et al. Possible Effects of Radiofrequency Electromagnetic Field Exposure on Central Nerve System. Biomol Ther 27(3), 265-275 (2019): PDF
Para evitar os riscos para a saúde da exposição aos campos de radiação eletromagnética e sobretudo 5G, as Associações de Pais e Encarregados de Educação devem, na minha opinião (seria sensato e coerente), exigir a implementação de tecnologias de telecomunicações livres de smog eletromagnético.
RISCOS PARA A SAÚDE:
- Martin L. Pall. Wi-Fi is an important threat to human health. Environmental Research 164 (2018) 405–416: PDF
- Magda Havas. Radiation from wireless technology affects the blood, the heart, and the autonomic nervous system. Rev Environ Health 2013; 28(2-3): 75–84: PDF

A radiação eletromagnética ubíqua compromete o nosso sistema imunitário e debilita o nosso estado geral de saúde tornando-nos mais vulneráveis a todo o tipo de infeções tais como o SARS-Cov-2.


- Ronald M. Powell. Biological Effects from RF Radiation at Low-Intensity Exposure, based on the BioInitiative 2012 Report, and the Implications for Smart Meters and Smart Appliances. BioInitiative Working Group. June 11, 2013. PDF

- Laurel J. Felt et al. Technology Addiction – Concern, Cotroversy, and Finding Balance. Technical Report · May 2016: PDF.
- Francesca Gottschalk. Organisation for Economic Co-operation and Development. Impacts of Technology use on Children: Exploring literature on the brain, cognition and well-being. OECD Education Working Paper No. 195: PDF
Outro aspeto importante decorrente do plano de ação para a transição digital publicado na Resolução do Conselho de Ministros n.º 30/2020 prende-se com problemas tais como:
- A adição à internet e o seu impacto no desenvolvimento físico, cognitivo,social e emocional.
- Estilos de vida digitais que incluem multitarefas podem prejudicar a capacidade para a concentração.
- A utilização das tecnologias tornam-se por vezes fonte de tensão no seio das famílias quando os pais procuram regular o tempo de acesso.
- O uso excessivo da multimédia pode desaguar em baixa empatia e bem-estar social.
-
O tempo despendido com os meios de comunicação social subtraem o tempo cara-a-cara muito importante para o desenvolvimento das competências sociais.
TELECOMUNICAÇÕES LIVRES DE SMOG ELÉTRICO:
A empresa IREF desenvolveu a G-Com® a primeira tecnologia de modulação da linguagem das ondas estacionárias gravitacionais. No ano de 2000 o físico e matemático Dr. Müller, diretor do Instituto para a Investigação do espaço-Energia (Space-Energy-research) conseguiu pela primeira vez modular sinais de linguagem em ondas estacionárias gravitacionais que foram transitidas entre Bad Tölz e St. Petersburg. Os meios convencionais de telecomunicações, seja a radio, televisão, telefonia ou o megafone, utiliza a propagação de ondas para a transferência de informação. As ondas estacionárias gravitacionais não precisam de ser geradas uma vez que permeiam todo o universo configurando-se em vibrações síncronas em todos os níveis da escala e não transmitem energia.
- Uma onda estacionária gravitacional pode ser demodulada instantaneamente (isocronoma) em qualquer local da Terra, em marte ou fora do sistema solar. O tempo e distância de transmissão torna-se irrelevantes.
- As ondas não são geradas ou enviadas. Como tal a tecnologia G-Com® não precisa de antenas, satélites, amplificadores e transformadores.
- Telecomunications free from electric smog! The discovery of the century: PDF
- Primeira Demonstração Publica de Tecnologias livres de Smog Eletromagnético (27 de outubro de 2001). PDF
- Nova Tecnologia de Telefones Celulares Biológicos: PDF
- Global Scaling Theory Compendium. Copyright© 2008 Global Scaling Research Institute GmbH in memoriam Leonhard Euler Munich, Germany: PDF
Devemos fazer pressão junto ao governo para escolher sobretudo as tecnologias que não provocam danos fisiológicos como psicológicos.
c3 – PERIGO DA CONFORMIDADE

Através de uma narrativa distorcida e controlada, disseminada pelos principais meios de comunicação social, procurou-se influenciar a opinião pública para que entregasse (consentir inadvertidamente) a sua soberania às figuras de autoridade. “Segundo David lazer e col. define-se “Fake News – informação fabricada que mimetiza o conteúdo das notícias mediatizadas na sua forma mas não no seu processo organizacional ou intenção. As Notícias Falsas não respeitam as normas editoriais das notícias nem os processos que assegurem a precisão/rigor/exatidão/fidelidade/correção e credibilidade do seu conteúdo”. Cristina Martín Jiménez no seu livro A verdade sobre a pandemia, quem foi e porquê? afirma que o código deontológico dos jornalistas os “obriga” a oferecer uma informação rigorosa para que cada um dos recetores da mensagem forme a sua própria opinião livre. Mas os Mass Media difundem dados e opiniões manipuladas, previamente cozinhadas nos seus laboratórios sociais para obter a reação prevista. Os meios de comunicação não são veículos de informação mas instrumentos de propaganda!…
- Jennifer Allen et al. Evaluating the fake news problem at the scale of the information ecosystem. Science Advances: PDF
- David Lazer et al. The science of fake news – adressing fake news requirs a multidisciplinary effort. Social Science:PDF
- Hunt Allcott and Matthew Gentzkow. Social media and fake News in the 2016 Election. Journal of Economic perspectives. Vol. 31. Ner 2. Spring 2017. PP. 211-236: PDF
- Hunt Allcott. Trends in the Diffusion of Misinformation on Social Media. October 2018. PDF
- UNESCO. Handbook for Journalism Education and Training. PDF
- Sanda Svetoka. Social media as a Tool of Hybrid Warfare. NATO Strategic Communications: PDF
- Symposium. Fake News and Weaponized Defamation: Global perspectives. Journal of International Media & Entertainment Law. PDF
A manipulação consciente e inteligente dos hábitos organizados e das opiniões das massas é um elemento importante na sociedade democrática. Aqueles que manipulam este mecanismo invisível da sociedade constituem um governo invisível que é o verdadeiro poder governante do nosso país. Somos governados, as nossas mentes são moldadas, os nossos gostos formados, as nossas ideias sugeridas, em grande parte por homens dos quais nunca ouvimos falar. (Propaganda).
FRAUDE EM PORTUGAL:
O Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa desconstruiu a narrativa oficial que promove a “falsa pandemia” do COVID-19. na Sentença do Processo 525/21.4BELSB, página 7 e 13 é dito que “após análise da base réplica do SICO (Sistema de Informação dos Certificados de Óbito) desde 01-01-2020 até 18-04-2021, conseguimos apurar até ao momento as seguintes distribuições: entre 2020 e 2021 foram emitidos 152 certificados de óbito pelos médicos que trabalham para a tutela Ministério da Justiça (INMLCF) cuja causa básica de morte foi devido a COVID-19…”. Em termos oficiais, o Ministério da Saúde indica à volta de 17.000 mortos no mesmo período, mas em tribunal a DGS/Ministério da Saúde falam apenas em 152 mortos por COVID-19. Este processo corresponde a uma intimação entregue por um grupo de cidadãos que pretendiam obter uma resposta (documentos idóneos) do Ministério da Saúde. A DGS foi questionada a entregar documentação que comprove todas as medidas que tem vindo a adotar porém, foi incapaz de apresentar evidencias científicas.
- Processo n.º 525/21.4BELSB. Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa. Sentença: PDF
Transcrição: “após análise da base réplica SICO desde 01-01-2020 até 18-04-2021, conseguimos apurar até ao momento as seguintes distribuições: entre 2020 e 2021 foram emitidos 152 certificados de óbito pelos médicos que trabalham para a tutela Ministério da Justiça (INMLCF) cuja causa básica de morte foi devido a COVID-19 de acordo com a seguinte distribuição:
- Dos 152 certificados de óbito, 132 óbitos a causa básica foi U071 (COVID-19-vírus identificado) e 20 óbitos a causa básica foi U072 (COVID-19 não identificado laboratorialmente).
- Dos 152 certificados de óbito, a 148 óbitos foi dispensada autópsia, sendo que 129 óbitos a causa básica de morte foi U071 e 19 óbitos a causa básica de morte foi U072.
- Dos 152 óbitos, a 4 óbitos não foi dispensada autópsia, sendo que 3 óbitos a causa básica de morte foi U071 e 1 óbito a causa básica foi U072 (cf. facto 4. firmado supra).

Todos os responsáveis pelo tratamento dos dados de casos e mortes só podem, a partir de então, ser julgados pelo crime, se restar qualquer dignidade no estado de direito. Se estes números forem da mesma ordem de magnitude para outros países, e não há razão para assumir o contrário, então a pandemia é uma fraude de proporções sem precedentes e crimes cometidos contra a humanidade em grande escala.


- Consultar a informação original –andre-dias.net

- Idade, sexo, condições existentes de casos e óbitos de COVID-1: LINK

- John P. A. Ioannidis. Global perspective of COVID-19 epidemiology for a full-cycle pandemic. Eur J Clin Invest. 2020;50: PDF (a estimativa proposta pelo epidemiologista mais citado do mundo aponta uma letalidade do vírus, em 2021, entre 0,15% e 0,20%, um valor equivalente ao da gripe sazonal).
- John P.A. Ioannidis et al. Population-level COVID-19 mortality risk for non-elderly individuals overall and for non-elderly individuals without underlying diseases in pandemic epicenters. Environmental Research 188 (2020): PDF
O Director de serviço de um dos maiores hospitais de referencia do pais, o Dr. António Ferreira (Presidente do Conselho de Administração do Hospital de São João) :
- A taxa de ocupação dos hospitais foi sempre equivalente aos meses homólogos no ano anterior. Não há sobrecarga do sistema de saúde.
- As medidas adotadas estão erradas e não consideraram a realidade do terreno.
desinformação:
O problema torna-se grave na medida que a maioria das pessoas age por conformidade. Segundo Gregory S. Berns e colaboradores no seu estudo “Neurobiological Correlates of Social Conformity” a conformidade foi definida como concordar com uma fonte de informação exógena, sejam pares ou computadores, quando a informação estava errada. A desinformação promovida pelos meios de comunicação social aliada ao medo associado à letalidade do “vírus”, levou as pessoas a aceitar esta experiência de manipulação genética a uma escala global sem questionar. Como referimos, o medo da exclusão social ativa os mesmos centros nervosos que a privação de água e comida o que leva a um comportamento por conformidade. Em comparação com a pesquisa comportamental de conformidade, relativamente pouco se sabe sobre os mecanismos de não conformidade ou independência. Num enquadramento psicológico, o grupo fornece uma influência normativa sobre o indivíduo. Dependendo da situação particular, a influência do grupo pode ser puramente informativa, fornecendo informações a um indivíduo que não tem certeza do que fazer. Mais interessante é o caso em que o indivíduo tem opiniões definidas sobre o que fazer, mas conforma-se devido a uma influência normativa do grupo devido a razões sociais. Neste modelo, presume-se que as influências normativas atuem por meio da aversão de estar numa posição minoritária. Isto significa que a resistência cria um fardo emocional para aqueles que mantém a sua independência – “a autonomia surge com um custo psíquico”.

- A conformidade – dependência foi definida como as tentativas nas quais o participante concordou com a informação externa quando esta estava incorreta.
- A não-conformidade – independência foi definida como as tentativas na qual o participante deu a resposta correta quando a informação externa estava incorreta.
- Gregory S. Berns et al. 2005. Neurobiological correlates of social conformity: PDF
Gregory Berns cit. Philip Zimbardo (2007) concluiu que “Nós gostamos de pensar que ver é acreditar, mas os resultados do estudo mostram que ver é acreditar naquilo que o grupo nos diz para acreditar”. Isto significa que a perspetiva das outras pessoas, quando cristalizada no consenso do grupo, pode na verdade afetar a forma como percebemos aspetos importantes do mundo exterior, fazendo-nos questionar a natureza da verdade em si.” “Só quando nos tornarmos conscientes da nossa vulnerabilidade à pressão social então poderemos começar a criar resistência à conformidade, quando não é do nosso melhor interesse cedermos ou rendermo-nos à mentalidade dominante do rebanho”, Philip Zimbardo (2007).

- A. Gorin et al. MEG signatures of long‑term effects of agreement and disagreement with the majority. cientific Reports | (2021) 11:3297: PDF
PERCEPÇÃO DISTORCIDA DO RISCO:
Catorze meses após o início desta pandemia a maioria das pessoas no mundo ainda compreende mal o risco de morte associado ao COVID-19. Sonal Desai apresenta os dados de um inquérito realizado entre 2 de junho e 14 de julho de 2020 que compara o risco real e o risco percebido: “new Franklin Templeton-Gallup research project on behavioral response to COVID-19” (Ligação).
- Em média, os americanos acreditam que as pessoas com 55 anos ou mais representam pouco mais da metade do total de mortes de COVID-19; o número real é de 92%.
- Os americanos acreditam que as pessoas com 44 anos ou menos representam cerca de 30% do total mortes; o valor real é de 2,7%.
- Os americanos superestimam o risco de morte por COVID-19 para pessoas com 24 anos ou menos por um fator de 50; e eles acham que o risco para pessoas com 65 anos ou mais é metade do que seria realmente é (40% vs 80%).

Fontes:
- US Centers for Disease Control and Prevention (CDC),
- National Center for Health Statistics (NCHS), as of July 22, 2020;
- Estudo de Franklin Templeton-Gallup Economics of Recovery.
- Os resultados deste estudo baseiam-se num inquérito administrado online a partir de uma amostra fornecida pela Dynata constituída por 10.014 adultos americanos com idades de 18 anos para cima.

Fonte da imagem: Correspondence: Children and young people remain at low risk of COVID-19 mortality. Vol 5 May 2021
- Sunil S Bhopal et col. Children and young people remain at low risk of COVID-19 mortality. child-adolescent Vol 5 May 2021. PDF
Esses resultados são impressionantes. Os dados da mortalidade revelaram desde o início que o vírus COVID-19 discrimina por idade, com mortes fundamentalmente concentradas em pessoas mais velhas e com comorbidades. Este é um dos factos científicos/epidemiológicos inquestionáveis sobre este vírus. Quase todas as fatalidades nos EUA ocorreram entre pessoas com mais de 55 anos; e um grande número de americanos ainda estão convencidos que o risco para aqueles com menos de 55 anos é quase o mesmo que para os mais velhos. Este facto acontece igualmente em Portugal e noutros países devido à narrativa distorcida dos meios de comunicação social.
O Dr. Stoyan Alexov, presidente da Associação de Patologia Búlgara num webinar a 8 de maio de 2020 intitulado “COVID-19: desafios sem precendentes nos Departamentos de Patologia na Europa” refere que com base nas autópsias realizadas na Alemanha, Itália, Espanha, França e Suécia não concluiram que o vírus fosse mortífero e não existem diferenças patológicas entre uma pessoa que morre do coronavírus e alguém que morre da gripe sazonal. Afirma que os patologistas dos países referidos referem que ninguém morreu do coronavírus. Como profissional que trabalha em patologia, afirma que os médicos têm que obedecer a determinados protocolos e procedimentos que aplicam tanto à necrópsia como à biopsia. O protocolo deve listar a primeira doença, segunda doença, terceira doença e a razão da morte. Quando afirmam que um paciente morreu do coronavírus, o que se afirma é que o coronavírus conduziu à pneumonia interesticial, levando posteriormente à morte da pessoa sem outras doenças nos órgãos e sistemas. Porém não foram encontrados tais factos, ninguém relatou isto. E este facto levou o Dr. Stoyan Alexov a afirmar que estava bastante preocupado com o comportamento inadequado da OMS. Afirma que é a primeira vez no seu tempo de prática, desde há 30 anos como médico, que a OMS anuncia uma pandemia antes de haver factos que a suportem. A OMS não anunciou uma epidemia mas em vez disso anunciou uma pandemia e isto significa que as pessoas morreram devido ao coronavírus e no entanto os líderes governamentais estão a afirmar isso. O Dr. Stoyan Alexov afirma claramente que a informação está a ser apresentada de uma forma absolutamente manipulada. De facto existe uma pandemia mas não é viral, é uma “pandemia de Medo!”

Se assim for isto pode significar que o estado de emergência decretado com fundamento na verificação de uma situação de calamidade pública não tem suporte científico.
- Decreto n.º 3-A/2021 de 14 de janeiro. Regulamenta o estado de emergência decretado pelo Presidente da República. PDF
O termo que os patologistas utilizam em França, Espanha, Itália e outros países, para descrever a morte é que os pacientes morreram com o coronavírus não do coronavírus!… Afirma também que existe uma grande diferença entre a gripe sazonal e o coronavírus e na primeira as pessoas que morrem também incluem pessoas jovens e no coronavírus não morreram pessoas jovens. Por outras palavras, a infeção pelo coronavírus não conduz à morte e a gripe conduz à morte.
- Entrevista ao patologista Stoyan Alexov. COVID-19: desafios sem precendentes nos Departamentos de Patologia na Europa: PDF
Com base neste testemunho podemos afirmar que se num artigo científico for referido que a causa da morte foi o coronavírus possivelmente pode ter sido declarada a morte devido ao COVID-19 sem ter sido analisada a autopsia.
- Aniello Maies et al. Autopsy findings in COVID-19-related deaths: a literature review. Forensic Science, Medicine and Pathology. PDF
- Alex C. Spyropoulos and Jeffrey I. Weitz. Hospitalized COVID-19 Patients and Venous Thromboembolism. Circulation. 2020;142:129–132: PDF
- Dominic Wichmann et al. Autopsy Findings and Venous Thromboembolism in Patients With COVID-19. Annals of Internal Medicine: PDF
- Brian Hanley et al. Autopsy in suspected COVID-19 cases. J Clin Pathol 2020;73:239–242: PDF
No estudo desenvolvido por Yan Xie e colaboradores intitulado Avaliação comparativa de manifestações clínicas e risco de morte em pacientes admitidos no hospital com covid-19 e gripe sazonal: estudo cohort, refere que quando comparamos o número de pessoas admitidas no hospital com a gripe sazonal e com o covid-19, esta está associada a um aumento de risco de morte. Refere que os recursos de saúde usados eram muito mais pronunciados no covid-19 comparativamente à gripe sazonal. O covid-19 estava associado a um mais elevado risco de uso de ventilação, admissões nas UCI (Unidades de Cuidados Intensivos) e tempos de permanência nos hospitais mais prolongados. Taxas excessivas de morte por 100 pessoas com o covid-19 (comparativamente à grupe sazonal) eram mais pronunciados nos adultos acima dos 75 anos com doenças renais crónicas ou demencia e em pessoas de cor com obesidade, diabetes ou doenças renais crónicas. Na parte da discussão dos dados refere-se que o covid-19 estava associado a um risco mais elevado de lesões renais agudas, terapias de substituição renal insidente, uso insidente de insulina, choque séptico severo, uso vasopressor, embolismo pulmonar, trombose venosa profunda, ataque, miocardite aguda, arritmia e morte cardíaca súbita, troponina elevada, elevado valor de aspartato aminotransferase, elevada alanina aminotransferase e rabdomiolise. O covid-19 também estava mais associado ao risco de morte, necessidade de ventilação mecânica e admissão nas Unidades de Cuidados Intensicos (UCI) e tempo de hospitalização mais prolongado. As taxas de morte “por” (com) covid-19 eram mais elevadas. Embora os médicos declarassem a morte derivada do covid-19 os pacientes morriam “com” covid-19 e não do covid-19 considerando as afirmações do patologista Stoyan Alexov. Apenas a autopsia poderia definir eficazmente a causa da morte. Este parece-me ser um problema nestas investigações.
- Yan Xie et al. Comparative evaluation of clinical manifestations and risk of death in patients admitted to hospital with covid-19 and seasonal influenza: cohort study. bmj | BMJ 2020: PDF
- Este estudo comprova a relação entre as vacinas e a miocardite: Constantin Schwab, Lisa Maria Domke, Laura Hartmann, Albrecht Stenzinger, Thomas Longerich, Peter Schirmacher. Autopsy‑based histopathological characterization of myocarditis after anti‑SARS‑CoV‑2‑vaccination. Clinical Research in Cardiology (2023) 112:431–440.
Essa percepção distorcida traduz-se diretamente num grau exagerado de medo pela saúde que para a maioria pessoas excede em muito o risco real. Descobrimos que a percentagem de pessoas que estão muito preocupadas ou um pouco preocupadas em sofrer as consequências graves para a saúde, caso contraiam o COVID-19 é quase idêntico em todas as faixas etárias entre 25 e 64 anos, e não está muito abaixo das pessoas com 65 anos ou mais.
O medo, ansiedade e emoções incoerentes, vividas pelos indivíduos, somatizam-se sobre a forma de couraças musculares (tónus muscular), podendo muitas vezes condensar-se em problemas de saúde além de deprimir o sistema imunitário aumentando a vulnerabilidade à infeção.
- Edmund Jacobson, “You must relax”. UNWIN PAPERBACKS PDF
A discrepância relativamente aos dados reais da mortalidade é impressionante:
- Na faixa etária dos 18 a 24 anos, o percentagem de indivíduos preocupados com consequências graves para a saúde é 400 vezes maior do que o total de mortes por COVID;
- Para aqueles de 25 a 34 anos, é 90 vezes maior. O gráfico abaixo vale mais que mil palavras:

- Sonal Desai, Ph.D. On my mind: They blinded us from science. FRANKLIN TEMPLETON THINKS ™: PDF
Um estudo realizado por John P. A. Ioannidis, professor de medicina e epidemiologia, intitulado Infection fatality rate of COVID-19 inferred from seroprevalence data conclui que “a taxa de mortalidade por infecção de COVID-19 pode variar substancialmente em diferentes locais e isso pode refletir diferenças na estrutura da idade da população e na combinação de casos de pacientes infectados e falecidos entre outros fatores. As taxas de mortalidade por infecção inferidas tendem a ser muito mais baixas do que as estimativas feitas no início da pandemia“. “O Dr. John Ioannidis coloca a taxa de mortalidade entre 0,02% – 0,4%, muito mais baixa que 1%, muito perto da taxa de mortalidade de 0,1% da gripe”. John Ionnidis há muito argumenta que os confinamentos representam uma ameaça maior à saúde pública do que o vírus COVID-19.
- John P A Ioannidi. Infection fatality rate of COVID-19 inferred from seroprevalence data. Bull World Health Organ 2021;99:19–33F: PDF
INQUÉRITO EUROPEU SOBRE A ACEITABILIDADE E COMPROMISSO RELATIVAMENTE ÀS MEDIDAS PREVENTIVAS:

A distorção da perceção relativamente à realidade dos factos científicos, veiculada pelos meios de comunicação social, quanto à gravidade da situação, fez com que as pessoas manifestassem a sua aprovação, pelo menos em grande percentagem amostral, relativamente às medidas draconianas¹ assumidas na Europa.
- ¹Draconianas: relativo ao rígido código de leis do legislador ateniense Drácon – a severidade deste código fez com que o adjetivo draconiano chegasse à posteridade como sinónimo de desumano, excessivamente rígido ou drástico)




Os Portugueses confiam bastante (58%) na maioria das notícias veiculadas nos Principais Meios de Comunicação Social (PMCS) alheios ao facto de estarem a ser alvo de propaganda. No entanto são dos que mais se preocupam (75%) com a informação real ou falsa na Internet quando tem sido este o canal utilizado preferencialmente pelos grupos que procuram contrariar as “Fake News” dos PMCS. Não é por acaso que a internet tem sido alvo de fortes campanhas de censura por parte das grandes empresas de tecnologias de informação coniventes com a principal narrativa contra os que desmascaram esta farsa. Mais um indicador que, na minha opinião, mostra a vulnerabilidade e subserviência dos portugueses à agenda em curso e à sua narrativa construida dando o seu consentimento inadvertido à mesma!…
- Nic Newman with Richard Fletcher, Antonis Kalogeropoulos, and Rasmus Kleis Nielsen. Reuters Institute Digital News Report 2019. PDF

ESTRATÉGIA DE CONTROLO SOCIAL PELO MEDO:
Graham Brady, membro do parlamento e do Partido Conservador desempenhou funções no Comité 1922 (Conservative Private Members’ Committee), foi entrevistado pelo “Mail on Sunday” no dia 17 de julho de 2021. Neste artigo pode ler-se, relativamente às medidas e restrições impostas pelo governo, que a linha entre a preocupação com a saúde pública e a coerção desvanece-se quando analisamos as constantes alterações no menu das restrições. Quando perguntei a uma Ministra da Saúde no Commons como ela justificava a proibição de atividades saudáveis como o golfe, ténis ou boliche, ela respondeu que, embora essas atividades fossem de fato seguras, se deixarmos as pessoas fazerem essas coisas, elas podem pensar que podem fazer outras coisas também.
“Muitos políticos e conselheiros admitem reservadamente que a mudança de política que obrigou as pessoas a usar máscaras não foi realmente sobre a propagação da infecção, mas sobre o efeito psicológico que elas teriam“. O verdadeiro propósito foi o controle social – fornecer um lembrete constante para manter distância de outras pessoas. Para manter um estado de ansiedade que deixa as pessoas mais propensas a cumprir as restrições que, de outra forma, poderiam ser resistidas ou esquecidas.
- Esta é exatamente a mesma estratégia assumida pelos peritos de Comportamento do Governo do SPI-B (Scientific Pandemic Influenza Group on Behaviours) e do SAGE (Scientific Advisory Group for Emergencies). Numa publicação de 22 de março de 2020 do SPI-B (PDF) refere que o “nível percebido de ameaça pessoal precisa ser aumentado entre aqueles que são complacentes, usando mensagens emocionais contundentes” (Medo).
Levanta-se a questão legítima: poderá o Estado usar o medo para manipular a população de um país democrático e livre (qual o limite)? Quando tomarmos consciência que as nossas mentes foram manipuladas, podemos entender a relutância sentida por tantas pessoas em aceitar estas medidas draconianas. A pessoa sentada ao nosso lado no autocarro deixou de ser um ser humano, e passou a ser um potencial vetor de transmissão, alguém que se deve temer. O mesmo se passou nas escolas, e em todas as instituições sociais.
C4 – STRESS PSICOLÓGICO E imunidade:
Num estudo realizado por Suzanne C. Segerstrom e Gregory E. Miller intitulado Psychological Stress and the Human Immune System: A MetaAnalytic Study of 30 Years of Inquiry, refere que desde o despertar dos tempos que os organismos têm estado sujeitos a uma pressão evolutiva por parte do ambiente. A abilidade para responder às ameaças do ambiente ou agentes stressores tais como a predação ou desastres naturais aumentou a capacidade de sobrevivência e concomitantemente a capacidade reprodutiva e as respostas fisiológicas que suportavam estas respostas foram sendo selecionadas. Nos mamíferos, estas respostas incluem alterações que aumentam o aporte de oxigénio e glucose ao coração e aos grandes musculos esqueléticos. O resultado é um apoio fisiológico relativamente aos comportamentos adaptativos tais como “luta” ou “fuga”. As respostas imunitárias relativas ás situações de stress podem ser parte destas respostas adaptativas porque para além do risco inerente a estas situações de ameaça (ex: predadores), lutar ou fugir aumenta o risco de lesão e a subsequente invasão por agentes infecciosos na corrente sanguínea ou pele. O stresse induz alterações no sistema imunitário que podem acelerar a reparação das feridas e ajudar a evitar infeções e estas adaptações tornam-se seletivas em termos de fitness evolutivo. Os humanos modernos raramente encontram muitos dos estímulos que evocam comumente respostas de luta-ou-fuga semelhantes aos seus predecessores tais como predação ou condições climáticas e ambientais adversas. Contudo, a resposta humana fisiológica continua a refletir as exigências dos ambientes originais. As ameaças que não exigem uma resposta física (ex: exames académicos/avaliações externas ou a noção de uma situação de pandemia) podem ter consequências físicas, incluindo alterações no sistema imunitário. Na verdade, nos últimos 30 anos fora realizados mais de 300 estudos sobre o stress e a imunidade nos seres humanos, e no seu conjunto comprovaram que os desafios psicológicos (Medo) são capazes de modificar várias caracteísticas da resposta imunitária.
- Suzanne C. Segerstrom, Gregory E. Miller. Psychological Stress and the Human Immune System: A MetaAnalytic Study of 30 Years of Inquiry. Psychol Bull. 2004 July ; 130(4): 601–630: PDF

O modelo SCARF fundamenta-se nas neurociências as quais sublinham que o princípio organizador do cérebro se ajusta em função de uma resposta de aproximação ou afastamento. O neurocientista John Cacioppo fala acerca da necessidade do contacto humano seguro como sendo um fator primordial ou necessidade básica tal como a necessidade de comida. Na ausência de interações sociais seguras (tais como aquelas impostas pelos decisores políticos que decretaram o afastamento e isolamento social como medida de combate à pandemia) o corpo gera uma resposta de ameaça também conhecida como o sentimento de solidão, isolamento. O estudo das neurociências sociais, tem fornecido algumas conclusões relativamente às funções biológicas da forma como o cérebro assume uma resposta de aproximação ou afastamento nas relações sociais. Estes estudos e modelos concluiram que:
- Muitos dos comportamentos sociais são motivados por um princípio de organização social e comportamental que visa minimizar a ameaça e maximizar a recompensa.
- Os vários domínios da experiência social gravitam em torno das mesmas redes cerebrais utilizadas pelas necessidades primárias de sobrevivência – as necessidades sociais são ameaçadas da mesma forma, no cérebro, como a necessidade pela água e alimento.

- David Rock (2008); “SCARF: a brain-based model for collaboration with and influencing others”; NeuroLeadership Journal, Issue 1; pp. 1-9. PDF
Naomi I. Eisenberger, Matthew D. Lieberman, Kipling D. Williams (2003) realizaram uma investigação sobre a Exclusão Social, recorrendo a imagens de ressonância magnética do cérebro, para determinar o que “magoa as pessoas”. (…) Este estudo de neuroimagem examinou os correlatos neuronais relativos à exclusão social, procurando-se determinar se as hipóteses das bases neuronais da dor social são semelhantes às da dor física (…).
- Naomi I. Eisenberger and Matthew D. Lieberman. Why rejection hurts: a common neural alarm system for physical and social pain. TRENDS in Cognitive Sciences Vol.8 No.7 July 2004: PDF
- Naomi I. Eisenberger, Mattew D. Lieberman, Kipling D. William (2003); “Does Rejection Hurt? An fMRI Study of Social Exclusion”; Science; Vol. 302, 10 october 2003; pp. 290-292. PDF
O modelo SCARF desenvolvido por David Rock, sumariza estes dois temas segundo fatores comuns que podem ativar as respostas de recompensa (aproximação) e/ou ameaça (afastamento). Pode ser aplicado em ambientes educativos (educação física) e envolve 5 domínios:
- Estatuto.
- Segurança/certeza.
- Autonomia.
- Pertença/filiação.
- Justiça/equidade.
Podemos constatar que as medidas sociais adotadas que chegaram ao extremo de quase encerrar o sistema económico e social não foram a melhor estratégia. Por um lado foi disseminado o medo de ser contaminado (medo da morte) por um vírus “super letal” e por outro, usou-se este medo para legitimar o encerramento da economia e do tecido social (privando muitas pessoas da sua subsistência). As consequências são lógicas, investiu-se incoerentemente numa depressão coletiva do sistema imunitário aumentando exponencialmente a probabilidade de infeção pelo SARS-CoV-2. As pessoas foram ameaçadas no seu estatuto, segurança (incerteza relativamente ao desfecho do drama), autonomia (leis draconianas de restrição de liberdades e direitos), pertença (isolamento social; oposição entre defensores da ideologia pandemica vs rotulados de “negacionistas”) e justiça (inconstitucionalidade e incongruência científica das medidas coersivas de restrição da liberdade).
- Cemal BULUT and Yasuyuki KATO. Epidemiology of COVID-19. Turk J Med Sci (2020) 50: 563-570: PDF
- Kenneth T. Gillingham et al. The Short-run and Long-run Effects of Covid-19 on Energy and the Environment. Joule 4, 1337–1349, July 15, 2020: PDF
- W.Qiu; S. Rutherford; A. Mao; C. Chu. The Pandemic and its Impacts. Health, Culture and Society Vol 9–10 (2016–2017): PDF
- Ricardo Paes Mamede e col. Portugal: Uma análise rápida do impacto da COVID-19 na economia e no mercado de trabalho. Organização Internacional do Trabalho, 2020: PDF
Partilho a meta-análise de 1800 estudos que comprovam que os confinamentos não reduziram nem foram preventivos da mortalidade. Uma meta-análise é uma estratégia de investigação sistemática e abrangente que pretende identificar todos os artigos científicos potencialmente relevantes para responder à pergunta que colocamos. Os autores identificaram 34 estudos empíricos elegíveis que estimam o efeito dos bloqueios obrigatórios na mortalidade por COVID-19 usando uma abordagem contrafactual de diferença em diferença. Os resultados são apresentados de forma que podem ser sistematicamente avaliados, replicados e usados para derivar meta-conclusões gerais. Os autores concluem que os bloqueios/encerramentos tiveram pouco ou nenhum efeito na mortalidade por COVID-19. Mais especificamente, estudos de índice de rigor descobriram que os bloqueios na Europa e nos Estados Unidos reduziram apenas a mortalidade por COVID-19 em 0,2% em média. Os SIPOs (shelter-in-place order ou em português, ordem de isolamento domiciliar) também foram ineficazes, reduzindo apenas a mortalidade por COVID-19 em 2,9% em média. Estudos específicos de NPI (compulsory, non-pharmaceutical intervention, em português imposição de intervenção não farmacológica ou por outras palavras “Vacinas”) também não encontraram evidências amplas de efeitos visíveis na mortalidade por COVID-19:
- Jonas Herby et col. A literature review and meta-analysis of the effects of lockdowns on COVID-19 mortality. SAE n.º 200/january 2022: PDF
CONSEQUÊNCIA DA PRESSÃO SOCIAL E ECONÓMICA PARA A SAÚDE:

A Classe Política em Portugal, tanto a que lidera como a dita oposição, continuam reféns do mesmo referencial axiológico, perpetuando o atual modelo de desintegração do Tecido Social Português e, obviamente que o problema não tem fim enquanto depositarmos a nossa confiança neste modelo de democracia representativa. O povo Português aceita com demasiada deferência, subserviência e complacência, este sistema de governação, entregando o seu consentimento desinformado. Portugal continua a ser um dos países com maiores desigualdades sociais tal como afirma Richard Wilkinson & Pickett, The Spirit Level (2009) “How Inequality Harms Societies”, esta realidade viu-se agravada com o encerramento da economia.

FONTE: Wilkinson & Pickett, The Spirit Level (2009): Portugal é dos países que apresentam maiores desigualdades sociais as quais estão muito correlacionadas com problemas de saúde e problemas sociais. As desigualdades sociais constituem um divisor social poderoso afetando a nossa capacidade para identificar e empatizar com outras pessoas. | O bem-estar das crianças é melhor nos países ricos e mais igualitários. Quanto maiores são as desigualdades sociais tanto maior é a falta de confiança entre as pessoas. | O recurso a drogas é mais comum em países com maiores desigualdades sociais. | A mortalidade infantil é maior em países com maiores desigualdades sociais. | A taxa de obesidade é maior em países com maiores desigualdades sociais. | As taxas de encarceramento (prisão), são maiores em países com maiores desigualdades sociais como Portugal. | Todos ou quase todos beneficiamos com uma maior igualdade social. Normalmente os benefícios são maiores junto dos mais desfavorecidos mas estendem-se à maioria da população. Se queremos investir no sucesso de um país devemos sem dúvida investir nas igualdades sociais.
- Richard Wilkinson and Kate Picket; “Great Equality – the Hidden Key to a Better Health and Higher Scores”: PDF
- Richard Wilkinson and Kate Picket; “The Spirit Level – Why Equality is beter for everyone”: PDF
- Richard Wilkinson and Kate Picket; “The Spirit Level (…)”: PDF

Ricardo Paes Mamede ISCTE-IUL (coord.) e colaboradores Portugal: Uma análise rápida do impacto da COVID-19 na economia e no mercado de trabalho. Organização Internacional do Trabalho, 2020
O nosso modelo de organização social e os seus valores, na forma como estão concebidos mantêm as pessoas numa constante luta pela sobrevivência. Tal como afirma Wilkinson & Pickett, The Spirit Level (2009): “Portugal é dos países que apresentam maiores desigualdades sociais as quais estão muito correlacionadas com problemas de saúde e problemas sociais. As desigualdades sociais constituem um divisor social poderoso afetando a nossa capacidade para identificar e empatizar com outras pessoas. Quanto maiores são as desigualdades sociais (stresse) tanto maior é a falta de confiança entre as pessoas”. Esta situação foi agravada quando se encerrou a economia para fazer frente a uma “falsa pandemia” criando nas pessoas ainda mais angústia e medo que deprime o sistema imunitário e as torna ainda mais susceptíveis ao SARS-CoV-2. Por outro lado, esta falta de unidade e coesão social entre as pessoas dificulta a luta contra regimes autoritários, sobretudo quando a maioria das pessoas, face ao medo da pandemia, entregam fácil e submissamente a sua vontade a figuras de autoridade numa tentativa de ver aliviado o seu sofrimento.
Enquanto Professor de Educação Física, consciente desta correlação apresentada por Richard Wilkinson, defendo a Pedagogia da Cooperação porque entendo que o seu objetivo, enquanto área disciplinar que privilegia o jogo (interação social), deve sobretudo promover os jogos cooperativos para restaurar a confiança entre os alunos, ajudá-lo a desenvolver competência emocionais e sociais que reforcem a empatia e promovam o “Instinto Social e o Sentido Moral”. Enquanto a Educação Física escolher como principal Referencial Axiológico, o modelo desportivo e a competição (oposição) estará a promover a natureza competitiva humana e a reforçar a noção que o mundo natural é uma anarquia onde os fortes subjugam os mais fracos. Foi esta ideia que prevaleceu e influenciou o modelo competitivo do desporto o qual, apesar da introdução do “Fair-Play”por Thomas Arnold, empurra a competição para o “(un)Fair-Play”.

As sociedades competitivas reforçam esta polarização social acentuam as desigualdades sociais (stresse) e aumentam a falta de confiança entre as pessoas. Podemos verificar que a causa deste caos social está profundamente associado ao “modelo competitivo e às lutas pelo poder“.

O desporto mimetiza a divisão dos indivíduos em classes sociais como se isso fosse algo “normal” mas na verdade é uma “normose”.
Estamos perante mais um drama do Triângulo de Desautorização Pessoal e Perda da soberania pessoal e coletiva que se enquadra perfeitamente o contexto psicológico desenvolvido por Eric Berne “Games People Play – The psychology of human relashionships” e também na experiência de Stanley Milgram descrita no livro publicado por Thomas Blass intitulado “The man who Shoked the World – The life and legacy of Stanley Milgram”. O Psicólogo Philip Zimbardo no seu livro “The Lucifer Effect – How good people turn evil” explora no seu capítulo 12 “Investigating Social Dynamics: power, conformity, and obedience” algumas das experiências sobre a conformidade e obediência cega a figuras de autoridade e as consequências que daí advém. Esta experiência está a ser implementada a uma escala planetária!… na verdade o “Salvador” é o “Vilão” e a “pandemia” é o instrumento do crime!…

Um documento produzido para o governo do Reino Unido intitulado Resumo de modelagem adicional de flexibilização de restrições – Etapa 2 do roteiro aconselha sobre as consequências da reabertura do país declarando que uma terceira vaga será inevitável e que se deve atribuir a culpa às crianças (inteligíveis para vacinação) e aos que recusam as vacinas experimentais Covid-19; e ainda outros que foram vacinados mas não completamente protegidos (incluindo os que apenas receberam uma dose em vez de duas). A utilização de argumentos falaciosos (Propaganda mediatizada) para manipular a opinião pública faz parte do arsenal de táticas da elite. Segundo o documento, é possível que a baixa prevalência no verão possa ser seguida por um aumento substancial da incidência durante o outono e inverno (2021). A baixa prevalência não deve ser entendida como um indicador de um desaparecimento do SARS-CoV-2 ou que a população possui níveis suficientes de imunidade para prevenir outra vaga. Porém, Judy Mikovich afirma que as mortes que irão surgir no futuro serão uma consequência da “suposta vacina” (Terapia Genética Experimental). Aliás, já começamos a verificar um aumento de admissões nos hospitais por parte das pessoas vacinadas.

- SPI-M-O: Summary of further modelling of easing restrictions – Roadmap Step 2: PDF
- Sebastian Neumann‑Böhme et col. Once we have it, will we use it? A European survey on willingness to be vaccinated against COVID‑19.The European Journal of Health Economics: PDF
- Iryna Sabata et col. United but divided: Policy responses and people’s perceptions in the EU during the COVID-19 outbreak.HEAP-4290: PDF
- Parliamentary Assembly. Public health and the interests of the pharmaceutical industry: how to guarantee the primacy of public health interests? Resolution 2071 (2015): PDF
- Parliamentary Assembly. Covid-19 vaccines: ethical, legal and practical considerations. Resolution 2361 (2021): PDF

A maioria dos portugueses não exerce a sua capacidade crítica, estão mal informados e são facilmente subjugados pelo controlo mental dos meios de comunicação social (medo). O Filósofo Português José Gil no seu livro Portugal, Hoje: o Medo de Existir (Relógio d’Água) caracteriza este medo cultural. O gráfico anterior, indiretamente, pode servir para percebermos a percentagem de indivíduos que estão despertos/conscientes e conseguem ver a realidade.

Título do artigo publicado no SAPO24 online. Na minha opinião é preocupante e revela ausência de sentido crítico e conformidade para com a narrativa “oficial”. Constatei em primeira mão o facto de muitos colegas de profissão aceitarem quase sem questionar a vacina uns por convicção (acreditando que estavam a contribuir para o bem coletivo, para a saúde pública e para a sua própria defesa), outros por conformidade (influência normativa sobre o indivíduo) e outros porque se sentiram pressionados ou temerosos (a resistência cria um fardo emocional para aqueles que mantém a sua independência – a autonomia surge com um custo psíquico). Na verdade, são os poucos resistentes e corajosos, rotulados de “negacionistas”, que defendem a humanidade contra este ataque aos direitos, liberdades e à própria democracia.
- DGS. Plano de Vacinação. Agendamento e convocatória para a vacinação. PDF
- Lei n.º 58/2019 de 8 de agosto. Assegura a execução, na ordem jurídica nacional, do Regulamento (UE) 2016/679 do Parlamento e do Conselho, de 27 de abril de 2016, relativo à proteção das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais e à livre circulação desses dados. PDF
- Jonas Schreyögg et al. Countering COVID-19: A European Survey on acceptability and commitment to preventive measures.: PDF
- Jonas Schreyögg et al. Managing the COVID-19 pandemic: New results from the European survey on policy support, confidence and vaccination attitudes: PDF
- Sebastian Himmler et al. Willingness to pay for an early warning system for infectious diseases: PDF
SERÃO OS NÃO VACINADOS MORALMENTE RESPONSÁVEIS PELA MORTE DE OUTROS?
Num artigo redigido por Euzebiusz Jamrozik e colaboradores intitulado Victims, vectors and villains: are those who opt out of vaccination morally responsible for the deaths of others? os autores concluem o seguinte: uma pessoa típica que transmite a infeção pode parecer inocente porque não escolhe contrair ou transmitir a infeção, tal como o condutor de um automóvel raramente escolhe o momento em que os seus travões falham. Porém, afirma o autor, estamos todos em risco de nos tornarmos tanto vítimas como vetores de doenças infecciosas e ao tomar passos razoáveis, torna-se possível tornarmo-nos imunes ao facto de sermos vítimas e também evitamos tornar-nos em vetores. A vacinação, na opinião do autor, é um exemplo primordial de uma ação que evita prejudicar a nós e aos outros. Os autores argumentam que quem opta por recusar a vacinação, tal como eu o fiz conscientemente, tornam-se vetores de transmissão de uma doença a terceiros que pode ser evitada através da vacinação podendo ser considerado moralmente responsável por prejudicar ou contribuir para a morte consequente inerente à sua escolha. As nossas práticas atuais de atribuição de culpa podem não considerar a transmissão desnecessária de doenças evitáveis através da vacinação como um comportamento vil, mas os argumentos deste artigo demonstram que essa atitude pode justificar uma mudança.
- Euzebiusz Jamrozik, Toby Handfield, Michael J Selgelid. Victims, vectors and villains: are those who opt out of vaccination morally responsible for the deaths of others? Journal Med. Ethics 2016;42:762–768: PDF
O Argumento é falacioso porque:
- Não estamos perante uma pandemia.
- Os indícios apontam para uma arma biológica intencionalmente criada num laboratório (ganho de função).
- Existe tratamento profilático eficaz e foram os próprios meios de comunicação social, com a conivência dos governos e o Sistema Nacional de Saúde, que censuraram e ridicularizaram esta estratégia (verdadeiros vilões) e todos aqueles que a defenderam.
- A vacinação, com base nos efeitos secundários conhecidos, é uma ação que prejudica o inoculado (existem muitos casos de mortes registados na Plataforma VAERS – Vaccine Adverse Event Reporting System) e não inibe a transmissão do vírus.
Obviamente que a questão da suposta “vacina” levanta muitas questões do foro ético por muitos motivos. As vacinas SARS, MERS e RSV e do SARS-CoV-2 nunca foram aprovadas, e os dados gerados no desenvolvimento e testagem destas vacinas sugere preocupações macanicisticas sérias. As vacinas projetadas empiricamente usando a abordagem tradicional (consistindo no pico viral de coronavírus não modificado ou minimamente modificado para induzir anticorpos neutralizantes), sejam elas compostas de proteína, vetor viral, DNA ou RNA e independentemente do método de entrega, podem piorar a doença COVID-19 através do mecanismo designado por realce dependente de anticorpos (ADE – antibody-dependent enhancement). Este risco é suficientemente obscurecido em protocolos de ensaios clínicos e formulários de consentimento para ensaios de vacinas COVID-19 em andamento tornando improvável que os professores tenham uma compreensão adequada sobre esse risco, evitando o consentimento verdadeiramente informado das implicações destes ensaios. Na verdade a vacinação é um pretexto para introduzir a identidade digital.
- Cardozo and Veazey. Informed consent disclosure to vaccine trial subjects of risk of COVID-19 vaccines worsening clinical disease. Int J Clin Pract.: PDF
- ID 2020. The ID2020 Alliance is a global public-private partnership setting the future course of digital identity, ensuring that digital identity is responsibly implemented and widely accessible. PDF
- Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa. Covid-19 vaccines: ethical, legal and practical considerations. Resolution 2361 (2021): PDF
- REGULAMENTO (CE) N.o 507/2006 DA COMISSÃO de 29 de Março de 2006. autorização condicional de introdução no mercado de medicamentos para uso humano abrangidos pelo âmbito de aplicação do Regulamento (CE) n.o 726/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho: PDF
- Dr. Joseph Mercola. A Special Interview With Judy Mikovits. COVID-19 Vaccination: Experimental Gene Therapy Under the Guise of Immunity? PDF
Obviamente que esta narrativa publicada no “Jornal de Ética Médica” pretende inverter a responsabilidade e colocar o ónus no cidadão comum.
RAZÕES PARA HESITAR OU NÃO QUERER SER VACINADO:


Porém, se procurarmos bem iremos encontrar muitos responsáveis e estes não somos nós, comunidade educativa, vítimas de um conluio entre industrias farmacêuticas, governos, meios de comunicação social e outras instituições privadas e públicas. Na verdade cada vez mais se torna evidente que Lawrence Lessig tem razão quando afirma que “They Don’t Represent Us: Reclaiming Our Democracy!“.
Num artigo de P. Bradley, Should childhood immunisation be compulsory? levanta algumas questões preocupantes relativamente à validade da vacinação compulsiva mesmo sem o consentimento dos pais. O discurso torna-se preocupante quando se põe em causa o artigo 6º – Consentimento, da Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos.
- P Bradley. Should childhood immunisation be compulsory? Journal of Medical Ethics 1999; 25:330-334: PDF
A Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa na resolução 2361 (2021) tece algumas considerações sobre os aspetos éticos, legais e práticos das vacinas COVID-19. Refere no ponto 7.1.5 que devem ser postos em prática programas de compensação para assegurar os danos irreversíveis resultantes das vacinas (possivelmente sabiam os perigos associados?!…) 7.1.6. garantir o primado dos interesses da saúde pública sobre os interesses das indústrias farmacêuticas; 7.3.1. garantir que os cidadãos são informados que a vacinação não é obrigatória e que não deve haver qualquer tipo de pressão política, social ou outra para que as pessoas sejam vacinadas. Sabemos da nossa experiência prática nas escolas que isso nem sempre foi verdade, tanto por parte dos governos como da DGS e de muitos colegas e familiares, desconhecedores desta realidade; 7.3.2. assegurar que ninguém é descriminado pelo facto de não querer ser vacinado devido a possíveis riscos para a saúde ou por que simplesmente não o querer; 7.3.3. tomar medidas relativas à desinformação e hesitação relacionada com as vacinas COVID-19; etc…
- Parece que agora se tornou um facto aquilo que inicialmente se classificava como uma teoria da conspiração. O vírus é de origem sintética e o ganho de função aconteceu num laboratório na China em Wuhan com o patrocíneo do Dr. Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA.
- HOUSE PERMANENT SELECT COMMITTEE ON INTELLIGENCE. COVID-19 and the Wuhan Institute of Virology. 19 May 2021: PDF
- Industrias farmacêuticas: A Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa na sua Resolução 1749 (2010) “Handling of the H1N1 pandemic: more transparency needed” refere estar alarmada acerca da forma como a pandemia da influenza H1N1 foi gerida, não apenas pela OMS como também pelas autoridades de saúde competentes tanto ao nível da União Europeia como ao nível nacional. Torna-se particularmente preocupante e problemático algumas das consequências das decisões tomadas e conselhos prestados que conduziram a uma distorção das prioridades dos serviços da saúde pública em toda a Europa, o desperdício de elevadas somas de dinheiro público e os medos injustificados acerca dos riscos para a saúde enfrentados pelo público Europeu. A Assembleia sublinha que foram identificadas muitas deficiências no que concerne a transparência dos processos de tomada de decisões relacionados com a pandemia que gerou preocupações acerca da possível influência da Industria Farmacêutica em muitas das principais decisões relacionadas à pandemia”. Na minha opinião, este mesmo texto serve perfeitamente para caracterizar a atual pandemia do COVID-19. Parece que as preocupações levantadas relativamente à Pandemia do H1N1, não passaram de meras declarações de intenção porque além de terem sido cometidos os mesmos erros na atual Pandemia, estes atingiram uma proporção extrema.
- Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa. Handling of the H1N1 pandemic: more transparency needed. Resolution 1749 (2010). PDF
- Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa. Public health and the interests of the pharmaceutical industry: how to guarantee the primacy of public health interests? Resolution 2071 (2015): PDF
- Segundo uma repórter de investigação chamada Cristina Martín Jiménez no seu livro “A verdade sobre a pandemia, quem foi e porquê?, parece que existe um projeto desenvolvido por um Grupo que se intitula “Clube de Bildeberg” e onde participam pessoas do poder político nacional e internacional, representantes de meios de comunicação social, entre outros, que planearam esta pandemia como estratégia para impor uma submissão à sua ideologia de controlo e poder absoluto. O argumento da pandemia é um instrumento muito forte que consegue através do medo, que as pessoas abdiquem docilmente das suas liberdade em troco da salvação e proteção de um inimigo invisível. Sugiro a leitura do documento publicado em maio de 2010 onde está descrita a estratégia e metodologia para se alcançar este objetivo de domínio globalista (página 19) ou como é designado, “o surgimento de um nacionalismo virulento“.
- The Rockefeller Foundation. Scenarios for the Future of Technology and International Development. GBN Global Business Network: PDF

C5 – vacina
A VACINA UTILIZA TECNOLOGIA CRISPR para EDIÇÃO GENÉTICA:
- CRISPR – Clustered Regulatory Short Palindromic Repeats:
Judy Mikovich, uma investigadora no campo da biologia molecular e virologia, escreveu um livro intitulado “Plague of Corruption – restoring faith in the promise of science”. Numa entrevista conduzida pelo Dr. Mercola afirma que a suposta vacina para o COVID-19 não o é porque não cumpre com a definição legal de vacina: não melhora a resposta imunitária relativamete à infeção e não nos inibe de ficar infetados. Trata-se na verdade terapia genética sintética experimental.

Trata-se de uma “vacina” ARNm (Ácido Ribo Nucleico Mensageiro) o qual está encapsulado dentro de nanolipossomas ligados a algo designado por PEG (Politileno Glicol) usado para facilitar a sobrevivência ao processo de injeção dentro do corpo. Esta “vacina” usa um ARNm sintético termo-estável que consegue sovreviver à função das enzimas como RNases e Dnases que degradam porções de ARN e ADN livre uma vez que constituem sinais perigosos para o nosso sistema imunitário e criam doenças inflamatórias. Porém, esta “vacina” encapsula o ARNm dentro de uma PEG (nanopartícula lipídica) que lhe permite entrar em todas as células do corpo e alterar a regulação dos nossos próprios genes com este RNAm que é a mensagem sintética para o gene syncytin, o ERVW (Endogenous Retrovirus Group W membro 1).
Syncytin é um envelope retrovirus gama e sabemos que se ele se expressa de forma aberrante no corpo em diferentes locais como por exemplo no cérebro (local onde estas nanopartículas de lípidos também se deslocam), onde irá provocar eclerose multipla devido à desregulação da comunicação entre as microglias do cérebro, que são críticas no processo de remoção das toxinas, e a comunicação com as astrocytes que desregula não apenas o sistema imunitário como o sistema endocanabinoide. As pessoas podem desenvolver encefalomielite mialgica (síndrome da fadiga crónica), inflamação do cérebro e da medula espinal. As pessoas previamente debilitadas pelas doenças inflamatórias, artrite reumatoide, doença de Parkinson, doença crónica de Lyme, deficiência imuno-adquirida ou toxinas ambientais são aquelas que ficarão mais vulneráveis à vacina e provavelmente irão morrer.
- O sistema endocanabinóide (SECB) é um sistema biológico composto por endocanabinóides, que são neurotransmissores retrógrados endógenos baseados em lipídios que se ligam a receptores canabinóides (RCs) e proteínas receptoras de canabinóides que são expressas em todo o sistema nervoso central dos vertebrados (incluindo o cérebro) e sistema nervoso periférico.
O virologista francês e vencedor do Prémio Nobel Luc Montagnier, classificou a vacinação em massa contra o coronavírus durante a pandemia de “impensável” e um erro histórico que está a “criar as variantes” e conduzirá à morte pela doença. Classifica esta ação como um erro científico e também um erro médico inaceitável. Muitos epidemiologistas sabem disso e mantêm o “silencio” sobre o problema conhecido como “fortalecimento dependente de anticorpos” (ADE – Antibody-Dependent Enhancement). São os anticorpos produzidos pelo vírus que permitem que uma infecção se torne mais forte. Todos eles morrerão devido ao aumento dependente de anticorpos” (esta afirmação é chocante). Luc Montagnier comentou também sobre o fenómeno que tem vindo a ocorrer em cada país onde está a decorrer a vacinação em massa: a “curva de vacinação é seguida por uma curva de óbitos”. Ou seja, tem ocorrido um aumento no número de óbitos devido a Covid-19 logo após o início das campanhas de vacinação.
- ADE ocorre quando os anticorpos gerados durante uma resposta imune reconhecem e se ligam a um patógeno (micro-organismo específico que provoca doenças), mas são incapazes de prevenir a infecção. Em vez disso, esses anticorpos atuam como um “cavalo de Tróia”, permitindo que o patógeno entre nas células e exacerbe a resposta imunológica.
- Jieqi Wen et col. Antibody-dependent enhancement of coronavirus. International Journal of Infectious Diseases. 100 (2020) 483–489: PDF
- Ruklanthi de Alwisa et col. Impact of immune enhancement on Covid-19 polyclonal hyperimmuneglobulin therapy and vaccine development. EBioMedicine 55 (2020): PDF
- Peter J. Hotez et col. COVID-19 vaccine design: the Janus face of immune enhancement. nature Reviews | Immunology. volume 20 | June 2020 | 347: PDF
Na verdade esta “vacina” utiliza a Tecnologia CRISPR ou tecnologia de edição de genes e é um acrónimo para Clustered Regulatory Short Palindromic Repeats que são sequências únicas de ADN encontradas em algumas bactérias e outros microorganismos. Estas sequências, juntamente com os genes localizados na sua proximidade, conhecidos por CRISPR-associados ou Genes Cas, formam um sistema imunitário que protege contra os vírus e outras infeções de ADN. O sistema CRISPR identifica, corta e destrói ADN estranho. Os investigadores identificaram 5 tipos deiferentes de CRISPR-Cas9. Desde essa altura que tem sido utilizado para editar os genomas de uma variedade de espécies desde ratos, moscas da fruta até ao milho e levedura.

Fonte da Imagem: Invitrogen. CRISPR genome editing resource guide. ThermoFisher scientific
A Tecnologia de edição de genes CRISPR-Cas9 utiliza uma combinação de:
- Uma enzima que corta o ADN (Cas9, uma nuclease);
- Uma porção guia de material genético (Guia ARN) para especificar a localização no genoma. Normalmente a guia ARN aponta o alvo e une-se a uma determinada sequência de ADN;
- Uma enzima Cas9 que se liga a ambos os filamentos de ADN e os cliva (separa no local). Este corte pode servir para inserir, remover ou editar sequências de ADN.
- Invitrogen. CRISPS genome editing resource guide: PDF
- Dhanusha A. Nalawansha* and Kusal T. G. Samarasinghe. Double-Barreled CRISPR Technology as a Novel Treatment Strategy For COVID-19. ACS Pharmacol. Transl. Sci. 2020, 3, 790−800: PDF
- Norbert Pardi, Michael J. Hoga, Frederick W. Porter and Drew Weissman. mRNA vaccines — a new era in vaccinology. NATURE REVIEWS | DRUG DISCOVERY. Vol. 17 | april 2018 | 261: PDF
- CRS Report. Advanced Gene Editing: CRISPR-Cas9. Updated December 7, 2018: PDF
- Lu Tan and Xun Sun. Recent advances in mRNA vaccine delivery. Nano Research 2018, 11(10): 5338–5354: PDF
- Joseph Mercola. COVID-19 Vaccination: Experimental Gene Therapy Under the Guise of Immunity? A Special Interview With Judy Mikovits, Ph.D.: PDF
SPIKE PROTEIN
- Yuan Huang et al. Structural and functional properties of SARS-CoV-2 spike protein: potential antivirus drug development for COVID-19. Acta Pharmacologica Sinica (2020) 41:1141–1149: PDF
Os cientistas que investigam as vacinas presumiram que as novas vacinas à base de mRNA COVID se iriam comportar como vacinas “tradicionais” e a Proteína Spike (SP) da vacina (responsável pela infecção e respetivos sintomas mais graves) permaneceria no local da vacinação, no músculo do ombro. Em vez disso, os dados de uma investigação realizada pelos japoneses mostrou que a SP do coronavírus entra na corrente sanguínea, onde circula por vários dias após a vacinação e, depois acumula-se nos órgãos e tecidos, incluindo baço, medula óssea, fígado, glândulas supra-renais apresentando concentrações bastante altas nos ovários. Já sabemos há muito tempo que a SP é uma proteína patogénica. É uma toxina que pode causar danos no corpo se entrar na circulação sanguínea. A SP é a proteína de pico SARS-CoV-2 que permite infetar as células humanas. Os fabricantes de vacinas optaram por criar um mecanismo que permite às células da pessoa vacinada produzirem a proteína que, em teoria, evocaria uma resposta imunológica à proteína, evitando que ela infetasse as células. Um grande número de estudos mostrou que os efeitos mais graves do SARS-CoV-2, o vírus que causa COVID-19, como a coagulação do sangue e hemorragias, devem-se aos efeitos da SP do próprio vírus. O que foi descoberto pela comunidade científica é que a SP por si só é quase inteiramente responsável pelos danos ao sistema cardiovascular se entrar na circulação sanguínea, afirma o virologista Bryam Bridle que agora admite o erro.
- Yuyang Lei et al. SARS-CoV-2 Spike Protein Impairs Endothelial Function via Downregulation of ACE 2. Circulation Research. 2021;128:1323–1326: PDF
- Danish Idrees and Vijay Kumar. SARS-CoV-2 spike protein interactions with amyloidogenic proteins: Potential clues to neurodegeneration. Biochemical and Biophysical Research Communications 554 (2021) 94-98: PDF
- Luisetto M et al. Spike Sars-COV-2 Protein as Procoagulant Factor and Vaccine Class Effect Hypotesys.J Antimicrob Agents, Volume 7:4, 2021: PDF
- Elizabeth M. Rhea et al. The S1 protein of SARS-CoV-2 crosses the blood–brain barrier in mice. Nature Neuroscience | VOL 24 | March 2021 | 368–378 | PDF
- Stephanie Seneffa et al. Innate immune suppression by SARS-CoV-2 mRNA vaccinations: The role of G-quadruplexes, exosomes, and MicroRNAs. Food and Chemical Toxicology 164 (2022) 113008: PDF
PROTEINA SPIKE – ARMA BIOLÓGICA:
Um estudo publicado na revista Antiviral Research intitulado, A glicoproteína de pico do novo coronavírus 2019-nCoV contém um local de clivagem semelhante à furin ausente no CoV do mesmo clado revela que o coronavírus CoVid-19 contém recursos exclusivos que lhe permitem funcionar como uma arma biológica mais eficiente na transmissão de pessoa para pessoa, o que ajuda a explicar por que motivo o vírus foi impossível de conter mesmo em condições de “quarentena”, que falharam universalmente na China, Japão, Coréia e em outros lugares. Os autores do artigo explicam que “este local de clivagem semelhante à furin … pode fornecer um ganho de função para o nCoV 2019 para uma disseminação eficiente na população humana.”
- Furin é uma enzima protease que em humanos é codificada pelo gene FURIN. Algumas proteínas estão inativas quando são sintetizadas pela primeira vez e devem ter seções que têm que ser removidas para se tornarem ativas. A ensima Furin cliva/retira essas seções e ativa as proteínas.
Além disso, o artigo científico conclui que não há ancestralidade viral conhecida para o coronavírus CoVid-19, o que significa que não evoluiu da natureza. Ele foi projetado e os autores do artigo científico também afirmam que o vírus contém elementos do MERS, afirmando: “Antes do surgimento do nCoV 2019, este importante recurso não era observado na linhagem b dos betacoronavírus.”
- B. Coutarda et al. The spike glycoprotein of the new coronavirus 2019-nCoV contains a furinlike cleavage site absent in CoV of the same clade. Antiviral Research 176 (2020): PDF
VACINA BNT162b2
Um grupo de cientistas suecos da Universidade de Lund conduziu um estudo para investigar o efeito que a injeção Pfizer/BioNTech (BNT162b2) teve nas células do fígado humano e se o ARN da proteína spike codificado da Pfizer pode ser transcrito reversamente em ADN. O estudo descobriu que a injeção de mARN é capaz de entrar nas células do fígado humano Huh7 e que o mARN das injeções promove uma transcrição reversa no ADN num perriodo de seis horas após as células terem sido expostas. Isto é motivo de grandes preocupações porque esta injeção pode integrar o seu material genético no genoma do hospedeiro e afetar a integridade do ADN o que poderá causar efeitos secundários genotóxicos.
- Markus Aldén et al. Intracellular Reverse Transcription of Pfizer BioNTech COVID-19 mRNA Vaccine BNT162b2 In Vitro in Human Liver Cell Line. Curr. Issues Mol. Biol. 2022, 44, 1115–1126: PDF
DEPÓSITO DE PROTEINA SPIKE NOS ÓRGÃOS E TOXICIDADE:
Gráfico de biodistribuição criado a partir dos dados da Pfizer, obtidos por meio do pedido de liberdade de informação FOIA (Freedom of Information Act) solicitado por Byram Bridle. Podemos visualizar os locais de migração da vacina depois de inoculada. O gráfico mostra os locais onde o organismo produz a Proteína Spike tóxica; quanto mais alta a linha, maior a produção de proteína de pico, que pode causar danos nos vasos sanguíneos e inflamação.

A biodistribuição das nanopartículas lipídicas que carregam o mRNA mostra que os ovários manifestam a maior concentração. Isso transforma os ovários numa grande fábrica de proteínas tóxicas. Provavelmente, o acúmulo na medula óssea também não é bom. Quais são as implicações a longo prazo?

Esta vacina procura os ovários e instrui as células para produzir a proteína de pico. Também vai para o cérebro, coração e outros órgãos críticos podendo causar surdez, cegueira, incapacidade de falar, miocardite, pericardite e muito mais problemas secundários em percentagens inaceitáveis. Pode danificar permanentemente o sistema reprodutivo.
- Fonte: Steve Kirsch. Should you get vaccinated?
Estudo de “biodistribuição” farmacocinética de vacinas mRNA prova que o mRNA migra do local da injeção para o sangue e, em seguida, circula proteínas de pico por todo o corpo, atacando os ovários, o fígado, os tecidos neurológicos e outros órgãos.
- SARS-CoV-2 mRNA Vaccine (BNT162, PF-07302048). Summary of pharmacokinetic study: PDF
Efeitos secundários da vacina no fígado:
Têm sido descritos na literatura científica episódios de hepatite autoimune cuja relação à vacina contra o SARS-CoV-2 está confirmada.

- Tobias Boettler et al. SARS-CoV-2 vaccination can elicit a CD8 T-cell dominant hepatitis. Journal of Hepatology: PDF
- Masoudreza Sohrabi et al. Acute liver failure after vaccination against of COVID-19; a case report and review literature. Respiratory Medicine Case Reports 35 (2022): PDF
- Gloria Shwe Zin Tun et al. Immune-mediated hepatitis with the Moderna vaccine, no longer a coincidence but confirmed. Journal of Hepatology 2022 vol. 76 j 738–753: PDF

VACINAS CONTÊM ÓXIDO DE GRAFENO:

Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) do Brasil refere que o OGR apresenta propriedades tais como, condutividade elétrica e térmica, e excelente transparência, sendo, portanto um componente promissor para condutores poliméricos transparentes e biosensores.
- O Prof. Dr. Pablo Campra da Universidade de Almería realizou um estudo microscópico observacional meramente descritivo da vacina Cominarty™ tendo detetado a presença de grafeno.
- Porque motivo se está a introduzir no organismo, através de uma vacina, substâncias sintéticas com propriedades condutoras elétricas e térmicas?
- Existe alguma relação entre o OGR e imunidade biológica?
O Grafeno e os compósitos à base de grafeno possuem potencial para aplicação no campo da eletrónica, biologia, mecânica, manifestando propriedades únicas no campo da ótica afirma Subhashree Priyadarsini e colaboradores no seu artigo científico “Graphene and graphene oxide as nanomaterials for medicine and biology application”. Atualmente os investigadores desenvolveram vários transistores baseados em moléculas de grafeno para serem usados no campo biomédico tais como “biosensing” via flurescência, crescimento celular e a sua diferenciação para o tratamento de muitas doenças. A formação de um biosensor único baseado no grafeno apresenta uma funcionalidade forte sob várias condições fisiológicas… As estruturas baseadas no grafeno podem ser supercondutores, isolantes ou até mesmo exibir magnetismo. Um material ferroelétrico, não é necessário nenhum campo elétrico externo para manter as cargas separadas, dando origem a uma polarização espontânea. No entanto, a aplicação de um campo elétrico externo tem um efeito:

- Um campo elétrico de direção oposta fará com que as cargas invertam a polarização. Por esse motivo, os materiais ferroelétricos são usados numa variedade de sistemas eletrónicos, desde ultrassons médicos até cartões de identificação por radiofrequência (RFID).
- A farmacêutica bioquímica Monique Mendonça do Instituto de Biologia (IB) da Unicamp, na sua tese refere que o rGO promove a abertura da barreira hematoencefálica de forma temporária, entre uma e três horas. É possível utilizar tal período de abertura para administrar um fármaco, que provavelmente não chegaria ao cérebro sem o rGO. Como a barreira se fecha depois desse intervalo, ela volta a regular seletivamente a passagem de nutrientes, ao mesmo tempo que impede a entrada de substâncias indesejáveis e de grande parte dos fármacos. A investigadora pretende conjugar um fármaco ao nanomaterial, para que este liberte de forma controlada a substância no local desejado. Tal estratégia é fulcral na medicina, visto que a libertação de drogas terapêuticas para o sistema nervoso central também permitiria a redução na quantidade dos fármacos utilizados nos tratamentos, o que minimiza os possíveis efeitos colaterais. Monique Culturato Padilha Mendonça e colaboradores no seu estudo Reduced graphene oxide induces transient blood–brain barrier opening: an in vivo study (PDF), comprovou que o grafeno abre a barreira hematoencefálica e migra para o cérebro. Vamos raciocinar: se o grafeno se deposita no cérebro, possui propriedades magnéticas e são usadas em transistores, não será possível funcionarem como recetores (transdução de sinais eletromagnéticos) emitidos por antenas como aquelas torres 5G, tornando as pessoas manipuláveis ao controlo mental (implante de memórias e/ou pensamentos)?

- Algumas investigações conjeturam que as partículas de grafeno interferem na transmissão do sinal nas ligações sinápticas neuronais excitatórias. A investigação de Rossana Rauti e colaboradores intitulada Graphene Oxide Nanosheets Reshape Synaptic Function in Cultured Brain Networks conclui que o Oxido de Grafeno altera as sinapses e induz uma reação das células gliais (gliócitos ou neuróglias: células não neuronais do sistema nervoso central que proporcionam suporte e nutrição aos neurínios) que ainda não foi documentada e a qual pode comprometer a transmissão de sinais neuronais e as funções do Sistema Nervoso Central. Este estudo levanta inúmeras questões relativas à nanotoxicidade.
- Rossana Rauti et al. Graphene Oxide Nanosheets Reshape Synaptic Function in Cultured Brain Networks. ACS Nano2016, 10, 4459−4471: PDF
- Um estudo internacional liderado pelo consórcio de pesquisa European Graphene Flagship descobriu que o grafeno é um material promissor para uso em eletrodos que fazem interface com os neurónios, com base na sua excelente condutividade, flexibilidade para modelagem em formas complexas, biocompatibilidade e estabilidade dentro do corpo.
- Alessandra Fabbro et al. Graphene-Based Interfaces Do Not Alter Target Nerve Cells. ACS Nano 2016, 10, 1, 615–623: PDF
- Xifeng Liu et al. Covalent crosslinking of graphene oxide and carbon nanotube into hydrogels enhances nerve cell responses. Cite this: J. Mater. Chem. B, 2016, 4,6930: PDF


A.K. Srivastava e colaboradores no seu artigo Potential of graphene-based materials to combat COVID-19: properties, perspectives, and prospects referem que o efeito de campo dos transistores de grafeno (GFET) possuem um enorme potencial para uma deteção de vírus de forma sensível, rápida e precoce. Para quem se possa deixar seduzir por esta perspetiva de inundar o corpo com materiais sintéticos inorgânicos sugiro que vejam o filme do cinematógrafo Wally Pfister e interpretado por Johnny Depp, Morgan Freeman e outros atores. O filme alerta para o perigo da utilização das nano-partículas assossiadas à inteligência artificial e o potencial para tornar os seres humanos em entidades cibernéticas controlados por uma mente tipo colmeia (sem vontade própria). Embora pareça apenas ficção científica parece que a tecnologia avança para esse caminho perigoso e devemos rejeitar esta possibilidade.

- Prof. Dr. Pablo Campra. Detección de oxido de grafeno en suspensión acuosa (Cominarty™ RD1). Escuela Superior de Ingenieria – Universidad de Almería, España. PDF
- A.K. Srivastava et al. Potential of graphene-based materials to combat COVID-19: properties, perspectives, and prospects. Materials Today Chemistry 18 (2020) : PDF
- Subhashree Priyadarsini et al. Graphene and graphene oxide as nanomaterials for medicine and biology application. Journal of Nanostructure in Chemistry (2018) 8:123–137: PDF
- Mehmet Altay Unal et al. Graphene Oxide Nanosheets Interact and Interfere with SARS-CoV-2 Surface Proteins and Cell Receptors to Inhibit Infectivity. Small 2021, 17, 2101483: PDF.
- Robert O Young. Scanning & Transmission Electron Microscopy Reveals Graphene Oxide in CoV-19 Vaccines: PDF

- Caballero ML, Quirce S. Excipients as Potential Agents of Anaphylaxis in Vaccines: Analyzing the Formulations of Currently Authorized COVID-19 Vaccines. J Investig Allergol Clin Immunol 2021; Vol. 31(1): 92-93: PDF
- Beatriz Cabanillas, Natalija Novak. Allergy to COVID-19 vaccines: A current update. Allergology International 70 (2021) 313e318: PDF
- Krzysztof Rutkowski et al. Adverse reactions to COVID-19 vaccines: A practical approach. Clin. Exp. Allergy. 2021;51:770–777: PDF
- Daniel R. Dreyer et al. The chemistry of graphene oxide. Chem.Soc.Rev., 2010, 39, 228–240: PDF
- lingling Ou et al. Toxicity of graphene-family nanoparticles: a general review of the origins and mechanisms. Particle and Fibre Toxicology (2016) 13:57: PDF
Foram encontradas nano-antenas e nano-routers em todas as vacinas testadas:



- Mik Andersen. 2021. Intracorporal Nanonetwork – brief Summary. version 1. PDF
- Mik Andersen. Graphene Oxide & Nano-Router Circuitry in Covid Vaccines: Uncovering the True Purpose of These Mandatory Toxic Injections. PDF
- Mingjie Chen et al. Full-color nanorouter for high-resolution imaging. Nanoscale,2021, 13,13024–13029: PDF
- Pablo Campra. Microstructures in Covid Vaccines: inorganic crystals or wireless nanosensors network? Universidad de Almeria: PDF
- Pablo Compra. Detección de grafeno en vacunas COVID19 por espectroscopía Micro-RAMAN. PDF
- Rui Zhang et al. Analytical Characterisation of the Terahertz In-Vivo Nano-Network in the Presence of Interference Based on TS-OOK Communication Scheme. Digital Object Identifier 10.1109/ACCESS.2017.2713459: PDF
- Junichi Suzuki et al. A Simulation Framework for Neuron-based Molecular Communication. Procedia Computer Science 24 ( 2013 ) 103 – 113: PDF
- Vladimir Parpura. Wiring Neurons with Carbon Nanotubes. Frontiers in Neuroengineering · February 2009: PDF
- Andrea Della-Chiesa et al. Development of artificial neuronal networks for molecular communication. Nano Communication Networks 2 (2011) 150–160: PDF
Má Conduta Científica:
The British Medical Journal (BMJ), publicou no passado dia 2 de Novembro um artigo explosivo que expõe a “falsificação de dados”, “contratação de investigadores treinados de modo inadequado”, “atraso no registo das reacções adversas”, “perseguição de funcionários que alertavam para os problemas” e outras “más práticas científicas” num ensaio clínico de fase 3 para a vacina covid-19 da Pfizer.
- Paul D Thacker. Covid-19: Researcher blows the whistle on data integrity issues in Pfizer’s vaccine trial. BMJ 2021;375:n2635: PDF
VACINAÇÃO COMPULSIVA DE PROFESSORES, AUXILIARES E ALUNOS?
Os fabricantes de vacinas Covid-19 têm total isenção de qualquer responsabilidade relativos a lesões ou mortes causadas pelas respectivas vacinas.
- USA: Public Readiness and Emergency Preparedness Act: LINK
- Comissão Europeia. Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu, ao Conselho Europeu, ao Conselho e ao Banco Europeu de Investimento. Estratégia da UE para as vacinas contra a COVID-19: PDF
- Certificado Digital COVID da UE: LINK

Fonte da Imagem – LINK
Relatórios de miopericardite relativos à vacina COVID ao longo do mês de outubro (22) de 2021 no sistema VAERS.




Mais 3 estudos que mostram a ineficácia da Vacina:
No mês de dezembro foram publicado mais três novos estudos que comprovam a eficácia negativa ou ineficácia relativamente às duas doses da vacina, o que significa que os vacinados têm maior probabilidade de serem infectados do que os não vacinados. Esses são resultados de estudos, não dados brutos, portanto, foram ajustados para vários vieses (variáveis confundentes) tornando mais difícil descartá-los como anómalos.
PRIMEIRO ESTUDO:
Dinamarquês pré-impresso, publicado em 23 de dezembro de 2021, que analisou e investigou quase todas as infecções por SARS-CoV-2 PCR-positivas na Dinamarca de 20 de novembro a 12 de dezembro para verificar a probabilidade de corresponderem à Variante Omicron. Ao comparar o estado de vacinação dos infectados, os investigadores descobriram uma eficácia da vacina contra a variante Omicron de menos -76,5% para Pfizer e menos -39,3% para a Moderna três meses após a dupla vacinação (ver gráfico 1). Isto significa que os indivíduos que receberam as duas doses da vacina apresentavam uma muito mais elevada probabilidade de estarem infectados do que os não vacinados. Eles descobriram que a eficácia da vacina contra a variante Omicron é significativamente menor do que contra a Delta, com a eficácia da vacina Pfizer em 53,8% e Moderna em 65% contra Delta após três meses. Foi relatado que uma terceira dose da Pfizer aumentou a eficácia da vacina contra Omicron em 54,6%, pelo menos durante um mês. Os resultados completos estão na tabela 1. PDF

SEGUNDO ESTUDO:
Este estudo de eficácia da vacina do UKHSA (UK Health Security Agency) confirma os resultados do estudo anterior. Contra o Omicron, o UKHSA relata uma eficácia negativa de uma dose dupla de todas as três vacinas (AstraZeneca, Pfizer e Moderna) após cinco meses. A terceira dose aumenta ligeiramente a eficácia, mas apenas na faixa dos 40-60%, caindo rapidamente. PDF

TERCEIRO ESTUDO:
Um novo estudo do Eurosurveillance da Noruega também apoia a observação da eficácia negativa da vacina contra Omicron, apresentando uma maior proporção nos que testaram positivo (no surto específico do estudo nos indivíduos duplamente vacinados) comparativamente aqueles que não testaram positivo (98% versus 93%). PDF

Alguns estudos já haviam demonstrado a eficácia negativa da vacina contra a variante Delta, em linha com os números não ajustados do UKHSA, embora muitas pessoas tenham rejeitado esses resultados como anómalos ou tendenciosos. Com o Omicron, os relatórios de eficácia negativa tornam-se impossíveis de ignorar, até mesmo com os gráficos da publicação do UKHSA mostrando esse facto após três meses para quem foi administrado com duas doses. Em algum momento, as autoridades de saúde terão que ser confrontadas com o que os dados mostram e parar de fingir que não está lá.
VACINAÇÃO NA ISLÂNDIA:
Na Islândia os vacinados contraem mais a COVID-19 que os não vacinados. As estatísticas falam do fracasso das vacinas experimentais, agora flagrantemente óbvias para aqueles que se preocupam em olhar por trás do véu da campanha de marketing da grande mídia.
Estado da Vacinação na Islândia no dia 26 de julho de 2021 – FONTE:
- Totalmente vacinados: 74.3% (253,666)
- Parcialmente vacinados: 4.15% (14,666)
- Não Vacinados: 21.5%
Podemos ver neste gráfico que os vacinados apresentam maior risco de contrair o vírus com quase nenhum caso entre os não vacinados durante um período de 7 meses, comparativamente aos casos predominantemente vacinados.

Os governos e os fabricantes de vacinas estão isentos de responsabilidade e continuam a promover a ideia absurda de que os não vacinados são, de alguma forma, um risco para os vacinados e estão a pressionar o público em geral para aumentar o número de vacinados, ameaçando-os com restrições irracionais como os passaportes das vacinas e a segregação de acesso a determinados locais públicos. Parece ser uma corrida contra o tempo para colocar uma agulha em todos os braços antes que a crescente quantidade de evidências reveladora da perigosidade e ineficácia das vacinas não possa mais ser escondida.
IMUNIDADE NATURAL
Dois estudos importantes, um de Israel e um da Clínica Cleveland, já demonstraram que os indivíduos naturalmente imunes estão igualmente ou mais protegidos da reinfecção que as pessoas vacinadas. Outro estudo da autoria de Michael Mor e colaboradores intitulado “Multi-clonal SARS-CoV-2 neutralization by antibodies isolated from severe COVID-19 convalescent donors“, extrapola que grande parte das pessoas diagnosticadas como infetadas com “Covid-19”, transportam anticorpos que neutralizam a proteína receptora da Sars-Cov-2 o que significa, essencialmente, que desenvolveram imunidade robusta e duradoura ao vírus. O mecanismos que explicam a durabilidade da imunidade atingida por uma parte substancial da população que terá estado infectada ainda não é completamente claro com as evidências disponíveis atualmente.
- Yair Goldberg et al. Protection of previous SARS-CoV-2 infection is similar to that of BNT162b2 vaccine protection: A three-month nationwide experience from Israel. PDF
- Nabin K. Shrestha et al. Necessity of COVID-19 vaccination in previously infected individuals. PDF
- Michael Mor et al. Multi-clonal SARS-CoV-2 neutralization by antibodies isolated from severe COVID-19 convalescent donors. PLOS Pathogens, february 11, 2021: PDF
Leitura complementar:
- Sharyl Attkisson. Covid-19 natural immunity compared to vaccine-induced immunity: The definitive summary: LINK | PDF
- Sharyl Attkisson. (Report) Israel: Vaccination provides ‘far less’ protection than previous Covid infection. LINK | PDF | PDF
UNESCO – Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos & código de nureMberg
Artigo 6º – Consentimento: Qualquer intervenção médica de carácter preventivo, diagnóstico ou terapêutico só deve ser realizada com o consentimento prévio, livre e esclarecido da pessoa em causa, com base em informação adequada. Quando apropriado, o consentimento deve ser expresso e a pessoa em causa pode retirá-lo a qualquer momento e por qualquer razão, sem que daí resulte para ela qualquer desvantagem ou prejuízo.
- Comissão Nacional da UNESCO – Portugal. Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos: PDF
O julgamento do Tribunal de Crimes de Guerra em Nuremberga estabeleceu 10 princípios para os quais os médicos devem estar em conformidade ao realizar experiências que envolvem seres humanos. Este código ou acordo é aceite em todo o mundo e estabeleceu um novo padrão ético de comportamento médico que defende os direitos humanos desde a Segunda Guerra Mundial. Entre outros requisitos, este documento define o imperativo do consentimento informado voluntário por parte do ser humano. O princípio do direito ao consentimento informado voluntário permite que o indivíduo tenha total soberania sobre o seu próprio corpo. Este código reconhece que os médicos devem evitar ações que prejudiquem pacientes humanos.
- British Medical Journal Nº 7070 Volume 313: Page 1448, 7 December 1996. PDF
- Dr. Robert Malone reads the Global Covid Summit Declaration: LINK
Atualização no dia 16 de setembro de 2022 – Parágrafo sobre a avaliação do risco vs benefício das vacinas:
Pesquisa por Kevin Bardosh e colaboradores sobre os Impulsionadores da vacina Covid-19 para jovens adultos: uma avaliação risco-benefício e cinco argumentos éticos contra mandatos nas universidades: Estudantes de universidades norte-americanas correm o risco de verem canceladas as suas matrículas devido aos mandatos (obrigatoriedade) da terceira dose da vacina Covid-19. Os investigadores apresentam uma avaliação da relação risco-benefício relativamente aos reforços nesta faixa etária e fornecem cinco argumentos éticos contra os mandatos. Estimam que entre 22.000 a 30.000 adultos não infectados com idades entre 18 e 29 anos devem ser submetidos ao reforço da vacina de mRNA para evitar uma hospitalização por Covid-19. Usando informação recolhida a partir da base de dados dos eventos adversos relatados pelo CDC e pelo patrocinador, descobriram que os mandatos podem causar um dano esperado: por hospitalização por Covid-19 evitada em adultos jovens não infectados anteriormente, previram 18 a 98 eventos adversos graves, incluindo 1,7 a 3,0 casos de miocardite associada a reforço em homens e 1.373 a 3.234 casos de grau ≥3 reatogenicidade que interfere nas atividades diárias. Dada a alta prevalência de imunidade pós-infecção, este perfil de risco-benefício é ainda menos favorável. Os mandatos de reforço universitário são antiéticos porque:
- Não existe uma avaliação formal de risco-benefício para essa faixa etária;
- Os mandatos de vacinas podem resultar em danos efetivos esperados para os jovens;
- Os mandatos não são proporcionais: os danos esperados não são superados pelos benefícios para a saúde pública, dada a eficácia modesta e transitória das vacinas contra a transmissão;
- Os mandatos dos EUA violam o princípio da reciprocidade porque os danos graves e raros relacionados às vacinas não serão compensados de maneira confiável devido a lacunas nos atuais esquemas de lesões por vacinas;
- Os mandatos criam danos sociais mais amplos. Consideramos contra-argumentos como desejo de socialização e segurança e mostramos que tais argumentos carecem de fundamentação científica e/ou ética. Por fim, os investigadores põem em causa a relevância dos atuais mandatos de vacinação de 2 doses para Covid-19 na América do Norte.
C6 – OPINIÃO DO DR. PAULO MOREIRA:
O Dr. Paulo Paulo Kuteev Moreira é Doutorado em Gestão em Saúde e Saúde Pública pela Universidade de Manchester, tem mais de 20 anos de experiência em gestão e comunicação em saúde, incluindo a experiência como Diretor Adjunto de Unidade na ECDC, a agência técnica europeia, que aconselha os governos Europeus e a Comissão Europeia em questões de saúde pública. Fundador da revista científica em Língua inglesa, o International Journal of Healthcare Management, revista líder mundial, nas temáticas de gestão em saúde, sedeada em Oxford e publicada pela Taylor & Francis, uma das maiores editoras, cientificas, do Mundo. Em determinado momento da sua entrevista compara o modelo da Suécia com o modelo adotado pela maioria dos países europeus incluindo Portugal. Criou recentemente o Blogue “Saúde Mais Transparente“ para partilhar evidências, científicas, com a população.
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Juíza Desembargadora Florbela Sebastião e Silva sobre a ditadura sanitária: PDF
Ahmed Nabil Shaaban, Barbara Peleteiro e Maria Rosario O. Martins num artigo intitulado COVID-19: What Is Next for Portugal? retratam o impacto do COVID-19 a nível da economia, prevendo que o impacto económico da COVID-19 em Portugal, se a crise se mantivesse até meados de junho de 2020, apresentaria uma queda do PIB em 2020 de -6,9% (intervalo de confiança de 95%: -9,2 a -4,6%). Estas estimativas apontavam que Portugal estaria entre os mais afetados pela crise em comparação com outros países como o Brasil, a China ou os Estados Unidos, devido ao elevado contributo do turismo para a economia portuguesa. Podemos depreender, com base nestas estimativas, mesmo que as actuais medidas de contenção, nomeadamente quarentenas e distanciamento social, consigam controlar o surto em Portugal, as implicações económicas desta crise irão afectar o país numa era pós COVID-19. Alguns dos primeiros resultados do abrandamento económico devido ao COVID-19 foram a quebra do mercado imobiliário nas regiões com maior dinamismo no mercado da habitação e turismo, nomeadamente, a Área Metropolitana de Lisboa e o Algarve. Além disso, o número de desempregados cadastrados em 74 municípios durante abril de 2020 foi mais que o dobro do registrado no mesmo mês do ano anterior. Como vimos anteriormente, segundo Richard Wilkinson, se Portugal é dos países que apresentavam maiores desigualdades sociais as quais estão muito correlacionadas com problemas de saúde e problemas sociais, podemos imaginar o profundo agravamento e deterioração da realidade social, económica e da saúde pública.
- INE: COVID-19: uma leitura territorial do contexto demográfico e do impacto socioeconómico. 19 de junho de 2020: PDF
- EY Parthenon: A crise económica da COVID-19. Factos e perspetivas, Desafios e respostas. 8 maio 2020. PDF
- EY Parthenon: A crise económica da COVID-19. Factos e perspetivas, Desafios e respostas. 7 agosto 2020. PDF
Ahmed Nabil Shaaban e colaboradores afirmam ainda que, ao contrário da crise financeira de 2011, quaisquer intervenções ou medidas de contenção de custos do setor da saúde devem ser tomadas com grande cautela. Por um lado, quaisquer cortes orçamentais que possam afetar o setor de saúde no futuro limitarão a capacidade do setor já exausto de funcionar contra qualquer surto recorrente, dado o alto risco de surtos de COVID-19 em ondas recorrentes ou sazonais. Por outro lado, a situação económica do país, diante das menores taxas de crescimento económico, pode limitar novos gastos com saúde.
- Ahmed Nabil Shaaban, Barbara Peleteiro e Maria Rosario O. Martins. COVID-19: What Is Next for Portugal? Frontiers in Public Health. August 2020 | Volume 8 | Article 392: PDF

Blindspot (ângulo morto; ponto cego): uma área na qual falhamos no exercício da capacidade crítica e/ou discernimento/diferenciação. Quando uma situação ou imagem pode ser interpretada de duas formas diferentes mas o participante apenas consegue ver uma das interpretações. A definição alternativa refere a utilização da ignorância de alguém, ou a desinformação com o intuito de manipular para ganhos egoistas.
A promulgação do “ponto cego” a nível da pseudociência e desonestidade académica na saúde pública surgiram como ameaças significativas à saúde e estabilidade da população durante a pandemia. O objetivo desta declaração consensual é fornecer um resumo de tais “pontos cegos” identificados durante uma análise intensa de “oportunidades perdidas” realizada por um grupo de especialistas durante a onda inicial da pandemia. É inaceitável que os nossos líderes políticos sejam mal informados e complacentes com as evidências políticas, sociais, económicas e científicas. Os autores deste artigo, Thomas J. Papadimos e colaboradores pretenderam fornecer uma visão geral de alto nível dos potenciais “pontos cegos” a nível da Saúde Pública que os líderes políticos devem estar cientes. Obviamente que não concordo com todos os argumentos utilizados pelos autores mas a reflexão acrescenta valor a esta reflexão.
- Politização do processo.
- Complacência geral.
- Ignorar medidas não farmacológicas simples e eficazes.
- Desafios a nível da saúde pública e a prevenção do excesso de mortalidade.
- Necessidades de cuidados de longo prazo e a síndrome de cuidados pós-intensivo.
- Pseudociência e desonestidade académica.
- O aparecimento de vulnerabilidades nos sistemas de saúde.
- Perspectivas jurisdicionais e administrativa.
- Infraestrutura essencial e obras públicas.
- Pesquisa e desenvolvimento: terapias e limitações de tratamento.
- Disparidades raciais e sociai.
- A economia do COVID-19, saúde mental e violência.
- Potenciais reservatórios virais e riscos associados à pesquisa de virologia.
- Sem-abrigo e COVID-19.
- Thomas J. Papadimos et al. COVID-19 Blind Spots: A Consensus Statement on the Importance of Competent Political Leadership and the Need for Public Health Cognizance. Journal of Global Infectious Disease 12(4): 167-190: PDF
- M. Nathaniel Mead et col. COVID-19 mRNA Vaccines: Lessons Learned from the registrational Trials and Global Vaccination Campaign. Cureus 16(1), january 24, 2024. PDF
- Gary S. Goldman, Neil Z. Miller. Reaffirming a Positive Correlation Between Number of vaccine Doses and Infant Mortality Rates: A Response to Critics. Cureus. 15 (2). PDF
C7 – O CASO DA SUÉCIA.

- Eurodyce: LINK
Na minha opinião, se soubermos reconhecer os erros e adotar/adaptar o modelo sueco, percebendo que estamos perante uma epidemia e não uma pandemia e se for efetuado um investimento no tratamento precoce e profilático, abandonando as medidas draconianas urgentes, estas preocupações deixarão de fazer tanto sentido.

- Jonas F. Ludvigsson. The first eight months of Sweden’s COVID-19 strategy and the key actions and actors that were involved. Acta Paediatrica. 2020;109:2459–2471: PDF
- Eric J W Orlowski and David J A Goldsmith. Four months into the COVID-19 pandemic, Sweden’s prized herd immunity is nowhere in sight. Journal of the Royal Society of Medicine; 2020, Vol. 113(8) 292–298: PDF
- COVID-19 and the Swedish enigma. Vol 397 January 23, 2021: PDF
- The Swedish COVID-19 strategy revisited. Vol 397 May 1, 2021: PDF
- Lise M. Helsingen et al. The COVID-19 pandemic in Norway and Sweden – threats, trust, and impact on daily life: a comparative survey. BMC Public Health (2020) 20:1597: PDF
- Henrik WENANDER. Sweden: Non-binding Rules against the Pandemic – Formalism, Pragmatism and Some Legal Realism. European Journal of Risk Regulation: PDF
AS ESCOLAS PERMANECERAM ABERTAS NA SUÉCIA:
A Suécia foi um dos poucos países que decidiu manter as pré-escolas (crianças com idades compreendidas entre os 1 aos 6 anos), e escolas (crianças com idades compreendidas entre os 7 e os 16 anos de idade) abertas. O número de mortes derivadas de causas variadas entre as 1.951.905 crianças na Suécia (em 31 de dezembro de 2019) com idades compreendidas entre os 1 e 16 anos foi 65 durante o período pré-Covid-19 de novembro de 2019 a fevereiro de 2020 e 69 durante 4 meses de exposição à Covid-19 (de março a junho de 2020). De março até junho de 2020, foram admitidas nas unidades de cuidados intensivos um total de 15 crianças com Covid-19 (incluidas as que tinham MIS-C) (0,77 por 100.000 crianças neste grupo etário) 4 das quais tinham idades compreendidas entre os 1 e 6 anos de idade (0,54 por 100.00) e 11 das quais tinham idades compreendidas os 7 e 16 anos de idade (0,90 por 100.000). Quatro das crianças possuiam condições crónicas coexistentes (cancro em duas crianças, 1 com doença renal crónica e 1 com doença hematológica). Nenhuma criança com o Covid-19 morreu. Apesar da Suécia ter mantido as escolas e pré-escolas em funcionamento, os autores do artigo de investigação publicado no New England Journal of Medicine, encontraram uma baixa incidência de Covid-19 entre as crianças em idade escolar e nas crianças da pré-escola durante a pandemia do SARS-CoV-2. Entre as 1,95 milhões de crianças de 1 a 16 anos de idade, 15 crianças tinham Covid-19, MIS-C ou ambas as condições e foram internadas em numa Unidade de Cuidados Intensivos, o que equivale a 1 criança em 130.000. Gretchen Vogel num artigo online intitulado Keeping schools open without masks or quarantines doubled Swedish teachers’ COVID-19 risk (Feb. 15, 2021) refere que a estratégia da Suécia em manter as escolas abertas com reduzidas precauções, quase dobrou o risco dos professores de serem diagnosticados com o coronavírus pandémico. Os seus parceiros enfrentaram um risco 29% maior de serem infectados do que parceiros de professores que passaram a lecionar online. Os pais de crianças na escola tinham 17% mais probabilidade de serem diagnosticados com COVID-19 do que aqueles cujos filhos estavam em aprendizagem remota. Se os danos do encerramento das escolas superam os riscos de transmissão do vírus em salas de aula e corredores tem sido assunto de intenso debate em todo o mundo. Os Surtos demonstraram que o vírus pode-se espalhar das escolas para a comunidade em geral, pelo menos ocasionalmente, e alguns dados sugerem que os professores têm risco de infecção acima da média. No entanto, tem sido difícil separar a transmissão baseada na escola de outros fatores confundentes, especialmente porque as escolas tendem a abrir ou fechar em conjunto com outras restrições que aumentam ou reduzem.
- Open Schools, Covid-19, and Child and Teacher Morbidity in Sweden. The New England Journal of Medicin. 384;7.February 18, 2021: PDF
Obviamente que me identifico muito mais com a estratégia Sueca com base em todos os argumentos referidos, sobretudo porque o vírus não é letal e trata-se na verdade de uma epidemia. As escolas suecas instituíram apenas precauções relativamente ligeiras contra as infecções na primavera. As autoridades de saúde incentivaram os alunos e professores a lavar ou desinfetar as mãos regularmente, manter a distância quando possível e ficar em casa quando estivessem doentes. Mas nem professores nem alunos usavam máscaras, e os contatos próximos de casos confirmados não foram colocados em quarentena.

- ECDC. COVID-19 in children and the role of school settings in COVID-19 transmission, 6 August 2020. Stockholm: ECDC; 2020. PDF
Se compararmos o perfil da Suécia, que não encerrou a economia, com os restantes países apresentados, verifica-se que o encerramento da sociedade não alterou significativamente a curva de evolução dos casos? Verifica-se um perfil identico de evolução para ambos os modelos!…
DESAPARECIMENTO MISTERIOSO DA GRIPE SAZONAL?

O gráfico anterior é um relatório da vigilância semanal relativa à estatística da gripe sazonal publicado pelo do Centers for Disease Control and Prevention (CDC) que apresenta uma comparação dos vários anos. É curioso verificar que, desde o momento que surgiu o SARS-CoV-2, a Gripe Sazonal paraticamente desapareceu em 2020-2021 (linha vermelha com triângulos). Na verdade não desapareceu mas verificou-se uma manipulação estatística com o intuito de aumentar os casos de COVID-19…
- CDC Weekly U.S. Influenza Surveillance Report: LINK
- Sanjeev Sabhlok. The Great Hysteria and The Broken State. Resigned as Victorian Government economist in September 2020 to protest Police brutality and harmful policies: PDF
https://www.youtube.com/live/VnRLX7ZIBBY?feature=share
Planet Lockdown | Catherine Austin Fitts (Full Interview)
- Entrevista no Odysee: LINK

HABEAS CORPUS:

- Juntos somos Um.
- Juntos somos Fortes.
- Juntos somos Livres.




