Os critérios utilizados para justificar a escolha das matérias, ou mesmo a justificação da separação entre matérias nucleares e alternativas é questionável. Quando utilizo a palavra questionável, não quero com isto dizer que é falacioso, mas que se trata apenas de uma convenção. Quem redigiu e concebeu os programas tinha em mente uma determinada conceção ou referencial axiológico e obviamente que se socorreu de um conjunto de pressupostos que têm a sua validade relativa. Tudo depende da forma como queremos observar e interpretar a cultura do Corpo e da Formação Corporal. A perspetiva que proponho é tão válida, senão mais válida que a anterior, considerando as competências prioritárias do século XXI, o modelo de aprendizagem dialógico e a organização das escolas em comunidades de aprendizagem. Como referi, o novo PNEF não deve estruturar-se em função de matérias mas sim das estratégias.
Inteligências Múltiplas
Novo Paradigma da Educação Física
Considerações Iniciais O velho paradigma da Educação Física fundamenta-se nos seguintes pressupostos: Paradigma Cartesiano. Comportamentalismo: Instrução Direta. Métodos Passivos. Privilegia as capacidades fundamentais do século XX: memorização, repetição, automatização de gestos (padrões motores), passividade, reprodução e imitação. Heteronomia. Avaliação Normalizada/uniformizada. Matérias Nucleares que se repetem ao longo dos anos. Vinculação total e instrumental dos objetivos … Continuar a ler Novo Paradigma da Educação Física