Será a Cidade do Desporto o paraíso da Educação Física?

Uma leitura crítica a partir da Motricidade Humana RESUMO: Rio Maior é amplamente reconhecida como “Cidade do Desporto”, assumindo-se como um território de excelência em termos de infraestruturas, cultura desportiva e centralidade do fenómeno desportivo no desenvolvimento local. Paradoxalmente, esta condição privilegiada não elimina — e por vezes até torna mais visíveis — os constrangimentos … Continuar a ler Será a Cidade do Desporto o paraíso da Educação Física?

Do Desporto como Ideologia à Motricidade Humana como Paradigma Pedagógico

Uma leitura crítica do atual currículo de Educação Física Resumo A Educação Física escolar, no atual currículo português, estrutura-se predominantemente a partir da Educação Desportiva. Embora os desportos possuam uma natureza antropológica enquanto práticas culturais humanas, essa antropologia permanece implícita e não explicitada pedagogicamente. O presente artigo defende que, ao não partir de valores fundamentais … Continuar a ler Do Desporto como Ideologia à Motricidade Humana como Paradigma Pedagógico

Transcender Manuel Sérgio

"Que pai, pergunta Agostinho, seria bastante tolo para mandar o filho para a escola com o simples intuito de saber o que pensa o mestre?". "Se o aluno vai para a escola, não é portanto para conhecer as opiniões de tal ou tal professor, mas sim para conhecer a verdade.

E se não houvesse bolas!… Como seria a Educação Física?!…

A EF “confunde-se quase exatamente com a iniciação à prática competitiva e ao seu corolário através da aprendizagem de gestos específicos com bola (mecanização estrita ou “drill” - modo de aprendizagem é responsável pela estereotipia gestual. A técnica do “drill” consiste em decompor os atos que vão ser aprendidos e a recompô-los numa gama de reflexos – componentes críticas). A prática baseada no “drill” (exercitação pela repetição), coloca um conjunto significativo de problemas motivacionais para os executantes na medida em que envolve grandes quantidades de repetição a qual pode ser simultaneamente monótona e aborrecida.

Porque precisamos de novos programas de educação física

Quando critico a desportivização dos Programas de Educação Física estou a criticar as matérias nucleares e algumas alternativas que sofrem uma influência direta do Desporto Mercantilizado e respetivos valores imorais. Como sei que é difícil ao desporto desvincular-se desta influência devido às forças económicas, políticas e mediáticas, torna-se mais lógico propor um modelo de Programa de Educação Física onde os objetivos e conteúdos sejam definidos pelos alunos nas suas escolhas de formação corporal e respetivos valores. Os Programas de EF Tradicionais não permitem uma verdadeira inovação pedagógica porque são demasiado prescritivos e homogeneizados. Por este motivo defendo que os Programas de EF devem estar alicerçados no Ensino das Estratégias em vez do Ensino das Matérias.