Antenas Biológicas

Antenas Biológicas ou Chakras

Embora a compreensão do conceito de chakras torna-se uma poderosa ferramenta na descrição do estado de uma pessoa, a verdade é que se trata de uma realidade considerada tabu a nível da investigação académica tanto no campo da fisiologia do exercício físico como no domínio da medicina.

O conceito de chakras suscitava em nós um sentimento de dúvida, reserva e até mesmo desconfiança porque por um lado é um conceito e/ou sistema que não faz parte do nosso quadro de referências cultural e, por outro lado, porque preferimos acreditar que a ciência ainda não validou a sua existência. Se estes podiam ser argumentos sólidos e válidos para descartarmos a sua existência, tal já não se justifica atualmente, porque vários investigadores de renome se debruçaram de forma científica sobre esta matéria provando a sua existência física e relação fisiológica:

Prof. H. Motoyama que concebeu um equipamento AMI que pode detetar e analisar a energia eletromagnética e biofotónica emitida pelos meridianos relacionados com os chakras;
Prof. Konstantin Korotkov que desenvolveu uma câmara fotográfica de elevada sensibilidade para medir as emissões de radiação do corpo e, com o auxílio de software sofisticado, medir os níveis de energia emitidos pelos chakras tendo por base a correlação com o sistema de meridianos da Medicina Tradicional Chinesa e Indiana;
Prof. William Tyller, professor Emérito de Engenharia da Universidade de Stanford, o qual enquadra o sistema de chakras e meridianos no contexto de antenas biológicas do corpo humano permitindo-lhe a troca de informação com o ambiente.
ITEM – Innovation Technologies and Energy Medicine – Manual Técnico para aplicação Científica e Clínica – ITEM Manual.

Prof. Motoyama

Nos últimos ano, um conjunto de documentos científicos publicados descrevem o estado das pessoas na perspectiva dos chakras (Karagula e van Gelder, 1989); Myss, 1996; Kul Kuthumi e Djwal, 1996). Dentro do âmbito da investigação científica sobre os chakras podemos destacar o trabalho do cientista japonês professor H. Motoyama que levou a cabo uma investigação científica sobre os chakras tendo como base a sua própria experiência na prática do yoga.

Vou descrever o conceito de chakras segundo os textos da medicina tradicional Ayurvedica Indiana. Cada mente-corpo possui os seus centros de energia que controlam o fluxo de prana (energia vital) e um sistema de canais de energia dentro de si próprio. Estes canais designam-se por nadis, e os centros que os controlam designam-se por chakras.

O Professor Motoyama desenvolveu uma variedade de estudos utilizando dois equipamentos:

Um equipamento designado por “Instrumento Chakra” o qual foi concebido para detetar a energia electromagnética e a emissão de fotões a partir do corpo traduzindo os dados num conjunto de variáveis físicas.
O outro, designado por Máquina AMI mede as condições funcionais dos meridianos e a sua correspondência interna com os órgãos.

Artigos Publicados:

Hiroshi Motoyama; “Pre-Polarization Resistance of the Skin as Determined by the Single Square Voltage Pulse Methods”; Psychophysiology, 1984, Vol. 21, Number 5 – PDF
Hiroshi Motoyama; “Before Polarization Current and the Acupuncture Meridians”; Journal of Holistic Medicine, 1986, Vol. 8, Number 1 & 2– PDF
Hiroshi Motoyama; “Acupuncture Meridians”; Science & Medicine, July/August 1999, Vol. 6, Number 4. – PDF
Hiroshi Motoyama, Gaetan Chevalier, Marguerite; “Rake Bioenergy Differences Among Races”; Subtle Energies & Energy Medicine, Vol. 9, Number 2. – PDF
Hiroshi Motoyama; “Deficient/Excesive Patterns Found in Meridian Functioning in Cases of Liver Disease”; Subtle Energies & Energy Medicine, Vol. 11, Number 2. – PDF

Klaus-Peter e Col.

Experiência:

Klaus-Peter, Walburg Maric, Fritz-Albert Popp (2005); “Biophotonics in the Infrared Spectral Range reveal Acupuncture Meridian Structure of the Body”; The Jounal of Alternative and Complementary Medicine, Vol. 11, Nº 1, pp.171-173

O estudo mostra, pela 1.ª vez, provas da existência da estrutura dos meridianos de acupuntura no corpo humano. Depois de moxibustão no corpo 3-5 micrómetros, os “canais de luz” aparecem no corpo, assemelhando-se idênticos aos meridianos de acupuntura da medicina tradicional chinesa.

William Tiller

Antenas no Reino Biológico:

Segundo William Tiller, as antenas eletromagnéticas (EM) podem assumir muitas formas. Refere que o SNA possui a capacidade de transportador de sinais tanto a nível do SNS como do SNP que influenciam a secreção, suavizam a resposta muscular, a resposta dos vasos sanguíneos, o eletrocardiograma, a VFC, respiração, etc.

Um conjunto de elementos que funcionam como antena corresponde aos pontos de acupuntura (PA) do corpo. Uma vez que são numerosos eles fornecem uma vasta rede interligada de pontos com capacidades que excedem a maior parte dos sistemas de radar atualmente existentes. Estes pontos sensiveis estão ligados ao SNA através dos 14 meridianos conhecidos da acupuntura. Este sistema de antenas do corpo humano abrange um vasto leque de comprimentos de onda e pode produzir um feixe de rastreio direto de radiação circularmente polarizada (espera-se que a onda possua este tipo de polarização no local de lançamento/emissão porque a bainha de mielina parece agir como um condutor de ondas helicoidal). Os PA estão situados em depressões na superfície localizados ao longo dos planos de separação entre 2 ou mais músculos. Localizam-se numa coluna vertical de tecido conectivo solto rodeado por uma espessa e densa camada de tecido conectivo da pele, que por si não é um bom condutor. Este modelo permite compreender como é que os CEM e energias subtis do ambiente comunicam com as substâncias internas físicas e subtis do corpo através de uma rede de pontos na superfície do corpo.

Um segundo conjunto ou sistema de antenas que está interligado com o sistema de PA e de meridianos, corresponde ao sistema endócrino/chakras. No corpo físico, as glândulas mestras que fabricam as principais hormonas que controlam a fábrica química do corpo são as glândulas endócrinas. Estas correspondem também à localização dos principais centros “espirituais” do corpo, designados pelos 7 principais chakras, que funcionam em níveis etéricos e mais subtis. Desta forma podemos e devemos equacionar o sistema emparelhado endócrino-chakra como transdutores de informação e energia a partir de níveis subtis para o nível físico. O par endócrino-chakra funciona como um circuito através do qual podemos ligar-nos com a energia do cosmos. Podemos afinar este circuito e produzir um fluxo de corrente magnética no circuito etérico. O sistema Plexo Glandular/neural Chakra/endócrino transfere energias subtis de vários tipos para os nossos corpos 4D através de um processo de transdução. Estas energias alimentam a fábrica hormonal das glândulas endócrinas e vitalizam o SNCentral. Um processo análogo acontece a nível etérico e este interage de forma muito próxima com o sistema de meridianos da acupuntura. O processo geral existe com a finalidade de vitalizar os órgãos do corpo e respetivos sistemas no nível 4D de forma que as suas funções facilitam as condições para que o corpo funcione como um veículo equilibrado integrado e harmonioso facilitando a experiência humana.
Uma parte importante deste sistema de antenas é a Aura Humana. esta será discutida noutro artigo dedicado ao assunto e tendo como base a investigação de Konstantin Korotkov.

Konstantin Korotkov

Os princípios da ligação entre os chakras e os dedos:

Com base nos dados do Prof. Motoyama, a equipa do DR. K.Korotkov aprofundou o conceito de correlação entre os chakras e os meridianos dos dedos através dos BEO-gramas. Segundo esta ideia, cada chakra está ligado com metade de um dedo, correspondendo a um sistema correlacionado. Este esquema fornece uma compreensão mais detalhada e precisa do que a proposta inicialmente antes do desenvolvimento deste sistema. É necessário mencionar o conceito actividade dos chakras em termos de normal, reduzido ou elevado. A experimentação prática com base na análise dum conjunto significativo de pacientes permitiu demonstrar uma boa correlação e correspondência relativamente aos dados sugeridos pelos médicos de medicina Ayurvédica. Desta forma, K.Korotkov desenvolveu um método para relacionar os chakras com as pontas dos dedos baseando-se para isso, nos estudos dos sistemas relativos à medicina chinesa e Indiana, fundindo-os em termos de investigação prática.

GDV-Chakra

GDV-Chakra BEO-grama

Baseado nestas ideias o Professor Konstantin Korotkov desenvolveu um programa específico designado por GDV Chakra. Este software foi desenvolvido e aperfeiçoado e tem-se mostrado bastante útil. Para além disso foi feita uma correlação entre os dados obtidos pelo programa com outras medições oriundas de indivíduos psíquicos que possuem a capacidade para ver os chakras. Torna-se muito interessante verificar as alterações na energia dos chakras durante o processo de tratamentos energéticos que influenciam os chakras. O Software GDV-chakra parece facilitar uma forma de correlacionar as abordagens médicas orientais das ocidentais.

A Curva GDV-Chakra é representada por:

Parâmetros de energia dos chakras no eixo das ordenadas;
Nomes dos chakras bem como os parâmetros dos chakras no eixo das abcissas.

Para cada chakra é calculado um parâmetro normalizado e o seu valor é assinalado no gráfico e é traçada uma curva que interceta os respetivos pontos.

Existem 3 zonas na janela da curva do GDV-Chakra:

A zona inferior que corresponde a um estado energético hipofuncional dos órgãos e sistemas (Baixa energia);
Uma zona média que corresponde ao estado de funcionamento normal dos sistemas e órgãos (Energia Normal);
Uma zona superior que corresponde ao estado energético hiperfuncional dos sistemas e órgãos (Excesso de Energia)

Análise:

Através da observação da curva dos níveis de energia no gráfico relativamente à média, podemos verificar em quais dos centros se verificam défices ou excessos de energia. Podemos reforçar a nossa análise através do gráfico circular ou diagrama dos Chakras.

Como verificamos, podemos de imediato saber se existem desequilíbrios físicos e/ou psico-emocionais através da análise dos níveis de energia.

ITEM

ITEM – Innovation Technologies and Energy Medicine – Manual Técnico para aplicação Científica e Clínica – ITEM Manual.

As regiões espaciais correspondentes aos pontos endócrinos, ao longo da coluna vertebral, medidos a partir do plano frontal do corpo humano, também são parte integrante da aura humana. Estes pontos, tradicionalmente conhecidos como chakras, possuem fortes emenações eletromagnéticas em linha reta atravessando todos os níveis detetáveis da aura. As leituras da aura, relativamente aos pontos endócrinos, revelam as atuais características de personalidade (estados e padrões emocionais), ou seja, as suas qualidades e emoções internas.

Os chakras, ou emanações bioenergéticas das regiões em torno dos vários pontos ao longo da coluna são normalmente considerados parte integrante do corpo emocional. Tal como foi estabelecido nas investigações desenvolvidas no final do século XX a nível das ciências académicas de informática-bioenergética, os canais de energia designados por chakras estão diretamente relacionados com o sistema endócrino físico. Os distúrbios ou desequilíbrios num chakra está relacionado com uma disfunção numa glândula endócrina (ex: sub. ou super estimulação dessa glândula).

O Sistema de Chakra-Endócrino-Neural Humano

Chakra – Sahasrara

SE: Pineal
P: Córtex Cerebral
SF: Sistema nervoso, órgãos e tecidos de todo o corpo.

Chakra – Ajna

SE: Pituitária
P: Hipófise Diencéfalo
SF: SNA & CH de todo o corpo

Chakra – Visshuda

SE: Tiroide
P: Cervical, Ganglia, Ligação à medula oblongata e cordão espinal
SF: Sistema respiratório

Chakra – Anahata

SE: Timo
P: Plexo cardíaco no ramo simpático
SF: Sistema Circulatório

Chakra – Manipura

SE: Adrenal (Supra renal)
P: Plexo Solar
SF: Sistema Digestivo

Chakra – Muladhara

SE: Células de Lyden
P: Sagrado (Sacro)
SF: Sistema Genito-urinário ligado ao SNS direito

Chakra – Swadhistana

SE: Gónadas
P: Coccígeo
SF: Sistema Genito-urinário ligado ao SNS direito

Legenda: SE: Sistema Endócrino; P: Plexo; SF: Sistema Fisiológico | Fonte William Tiller 1997); “Science and Human Transformation”

As investigações no ITEM mostram como é que a radiação vinda do ambiente afeta a nossa realidade interna uma vez que os chakras e meridianos funcionam como antenas recetoras de informação e energia.

Alguns dados para Interpretação

Sistema Nervoso Autónomo:

Sistema Nervoso Simpático:

Tempo: experiência no presente.
Cores dos Chakras: Vermelho; Laranja; Amarelo.
Recolha de Imagens GDV BEO-grama 10 dedos: com filtro
Frequências (Correlação entre GDV e VFC): VLF 0,0033 até 0,04 Hz; LF 0,04 até 0,15 Hz
Região Corporal e Género: Masculino
Lado Corporal: Lado Direito do Corpo – HE do Cérebro

Sistema Nervoso Parassimpático:

Tempo: Experiências do Passado.
Cores dos Chakras: Azul-verde; Azul; Índigo
Recolha de Imagens GDV BEO-grama 10 dedos: sem filtro
Frequências (Correlação entre GDV e VFC): HF 0,15 até 0,4 Hz
Região Corporal: Feminino
Lado Corporal: Lado esquerdo do Corpo – HD do Cérebro

Legenda:

GDV: Visualização por Descarga de Gases; VFC: Variabilidade da Frequência Cardíaca; VLF: Very Low Frequencies; LF: Low frequencies; HF: High Frequencies; HE: hemisfério esquerdo; HD: Hemisfério Direito.

O racio entre as frequências LF/HF reflete o equilíbrio entre os dois ramos do sistema nervoso autónomo (SNA). O SNA regula a função do sistema cardiovascular incluindo as flutuações da VFC.

As questões psico-emocionais relacionadas com mulheres ou a mãe estão associadas com as cores que abrangem o espetro verde até ao violeta. Contrariamente, quando se fala de homens ou do pai as cores estão relacionadas com o amarelo até ao vermelho. Normalmente as questões ou assuntos psico-emocionais estão ligados a sintomas ou sensações no lado direito do corpo e as questões relacionadas com a mãe ou os relacionamentos com as mulheres manifestam-se geralmente do lado esquerdo do corpo.

A interpretação ou análise dos níveis de energia nos chakras pode ser complementada e cruzada com o significado ou simbolismo de cada órgão ou sistema, utilizando para isso a anatomia emocional.

Normalmente utilizo como suporte bibliográfico:

Louise Hay (1988), “Pode Curar a Sua Vida”;
Rudiger Dahlke 1996); “A Doença como Símbolo, Pequena Enciclopédia de Psicossomática”, Sintomas Significados, Tratamento e remissão”
Stanley Keleman “Anatomia Emocional”.

Através da análise dos níveis de energia nos chakras e órgãos relacionados bem como do estudo do significado simbólico do problema e/ou afeção, pode-se construir um quadro que permite caracterizar os padrões emocionais sabotadores (inversões psicológicas) subjacentes aos desequilíbrios energéticos. Esta análise pode ser acompanhada pelo preenchimento do questionário de Fadiga Adrenal e doutros (Anamnese), que permitem complementar esta análise.