Ajudar o Mundo a ultrapassar obstáculos através do Parkour:

Os representantes da IPF (Federação Internacional de Parkour) Victor Bevine, David Thompson e o atleta fundador da WFPF Ryan Doyle tiveram a honra de participar na conferência do GAISF Information Day e de se reunir com representantes da GAISF / Sport-Accord e IOC (Comité Olímpico Internacional) em Lausanne, Suíça, em 15 de junho -16, 2017.

A IPF foi um dos 48 Federações Desportivas Internacionais de entre vários desportos menos conhecidos que foram convidados para participar neste encontro em Lousanne e receber informação importante relativamente aos passos a dar com o intuito de promover o seu reconhecimento formal, um processo que a IPF iniciou com a GAISF/Sport-Accord em 2014. No dia seguinte à conferência, cada uma das federações foi convidada para uma reunião privada com vários oficiais. Na reunião particular da IPF com o presidente do quadro social do GAISF/Sport-Accord Antonio Espinos e o representante do COI (Comité Olímpico Internacional) Mike Joyce e Michel Filliau do GAISF, foram debatidos abertamente os aspetos que poderiam tornar o Parkour numa modalidade Olímpica. Estes representantes destas Instituições esclareceram os membros da IPF da estrutura e requisitos relativos à filiação do Parkour na GAISF/Sport-Accord e como traçar o melhor caminho de evolução do Parkour com o intuito de se tornar num desporto autónomo, independente e reconhecido pelo COI. Relativamente às recentes tentativas da FIG (Federation Iternationale de Gymnastiques) para absorver o Parkour como uma disciplina subordinada, os representantes da IPF vincaram a sua posição que, embora nutram um grande respeito pela FIG enquanto a Federação da Ginástica, esta não deve tornar-se no corpo regulamentador do Parkour.

Os representantes do WFPF/IPF sairam destas reuniões encorajados com o árduo trabalho ao longo destes anos o qual não passou despercebido. Um dos principais pontos para a IPF foi o reforço de crença de longa data de que pessoas com diferentes pontos de vista relativamente ao Parkour devem continuar a encontrar formas de se unir no espírito de respeito e abertura mútuos. Qualquer opção que limite esta possibilidade de expressão cria oportunidades para organizações como a FIG explorarem essas diferenças. A IPF compartilha a visão GAISF / Sport-Accord / IOC de lutar juntos para ser uma voz autêntica para todos os desportos.

Todos no mundo do desporto concordam que o futuro do Parkour parece brilhante. Os praticantes e líderes mundiais do Parkour devem sentir-se extremamente orgulhosos e otimistas com a incrível disciplina, movimento e filosofia que trouxeram ao mundo. A IPF permanece aberta à parceria com toda e qualquer organização e federação de parkour que compartilhe o objetivo de reunir as muitas comunidades de parkour do mundo a partir de um local de igualdade e respeito mútuo.

FIG e os Desportos Urbanos

O Presidente da FIG fala sobre os Desportos Urbanos no “Peace and Sport Forum”.

Podemos constatar que a FIG continua a investir no sentido de assimilar o Parkour desrespeitando a Posição da WFPF/IPF. Obviamente que esta estratégia está relacionada com os interesses comerciais que o Parkour envolve.

O Presidente da FIG foi instrumental para a organização do FISE (Festival Internacional de Desportos Urbanos) em Hiroshima, Japão, pela primeira vez em abril de 2018. É nesta cidade, conhecida como Cidade da Paz, que o primeiro FIG Parkour World Cup explodiu em campo como parte do festival.

No seu discurso o Presidente da FIG enfatizou que os Desportos Tradicionais e os Novos Desportos e Disciplinas Urbanas contam com uma abordagem e modelos de negócios diferentes.

O principal objetivo dos Desportos Tradicionais é ganhar medalhas olímpicas. E às vezes é difícil praticar Desportos porque, com o nacionalismo, perdemos de vista um de seus objetivos originais. O objetivo é contribuir para a construção de um mundo pacífico, afirmou Watanabe.

Não devemos esquecer que o maior papel do Desporto é contribuir para a paz. O próximo passo é estabelecer um sistema no qual os Desportos Urbanos possam contribuir para o mesmo objetivo (?).

Desporto e Movimento pela Paz:

O assunto foi posteriormente debatido pelos membros do painel, incluindo Herve Andre-Benoit, fundador do FISE.

O Fórum Paz e Desporto, que acontece até 13 de dezembro, é um centro para reunir centenas de líderes de empresas, sociedade civil ou organizações internacionais e jovens talentos, com o objetivo de discutir como o movimento pela paz através do Desporto pode fazer uma mudança tangível na nossa sociedade.

Peace and Sport Forum

Durante a última década, testemunhamos o crescimento contínuo do movimento de paz pelo Desporto com ações notáveis e inúmeros programas baseados no Desporto que beneficiaram indivíduos e comunidades nos níveis local, nacional e internacional em todo o mundo. O Fórum deste ano foi um ponto de encontro para mais de 600 responsáveis, incluindo chefes de Estado, líderes estratégicos dos negócios e do mundo do Desporto, vencedores do Prémio Nobel da Paz, representantes da sociedade civil, organizações internacionais e jovens talentos que embarcaram numa jornada para explorar o tema “Investindo na paz, agindo através do Desporto”. Delegados e palestrantes de mais de 90 países identificaram e compartilharam soluções para aumentar o investimento e esforços a longo prazo para transformar as sociedades e deixar um legado sustentável para as próximas gerações.

Peace and Sport Forum 2018:

Cartoons usados: autoria de Luís Afonso

O clube Champions for Peace é composto por atletas de alto nível, pessoalmente comprometidos com o movimento pela paz no desporto. Estes atletas, que dedicam o seu tempo e fama a fazer do desporto uma ferramenta de diálogo e coesão social, tornaram-se modelos e uma verdadeira inspiração para os jovens de todo o mundo. Este ano, o clube Champions for Peace celebrará seu 10º aniversário durante o Fórum Internacional da Paz e Desporto de 2019, tornando esta uma edição única e memorável.

Porém, esta visão ou narrativa de interpretação do mundo esquece que:

Na minha opinião este é também um forte argumento que motiva os representantes do WFPF/IPF para assumirem uma Posição de destaque relativamente ao GAISF/Sport-Accord/IOC e sobretudo relativamente à FIG.

O que é a paz?

Desde cedo que tenho afinidade com o Desporto a qual me levou a optar por uma licenciatura no ramo Educacional no ISEF (Instituto Superior de Educação Física) cuja designação evoluiu para FMH (Faculdade de Motricidade Humana) durante o meu período de formação académica. Esta afinidade com o Desporto pressupõe a responsabilidade de promover os aspetos positivos inerentes à sua cultura, mas assumir uma posição crítica (construtiva) relativamente aos aspetos menos positivos do desporto, apresentando soluções, alternativas e caminhos diferentes, criativos e inovadores.

Uma das críticas que faço em relação ao Modelo Desportivo enquanto Promotor de Paz apoia-se em décadas de análise da realidade do Desporto Competitivo e Olímpico e a incapacidade para promover essa mesma Paz Mundial a que se propõe. Apesar das declarações de intenção e boas práticas de muitos profissionais e praticantes desportivos, o facto é que a manifestação desta paz apresenta-se muito limitada e inexpressiva.

Três componentes da moralidade no Desporto:

Desportivismo: Espírito Desportivo.
Fair-Play: jogo limpo (respeito pelas regras) – todos os participantes assumem igual oportunidade para agir de forma justa, honesta, integra e correta, respeitando os colegas de equipa, os adversários e árbitros.
Caráter: refere-se aos valores e hábitos que determinam a forma como uma pessoa reage ao medo, desafios, falhas e sucessos, normalmente entendida como comportamentos educados.

Porém, o desporto foi invadido por pressões externas e internas que desvirtuam os valores morais (ética negativa) e que envolvem:

Prémios monetários: a pressão para ganhar aumentou significativamente a tensão sobre os jogadores o que leva frequentemente a comportamentos desviantes.
Jogabilidade: a arte de ganhar jogos usando várias manobras e táticas para obter uma vantagem psicológica (“dobrar as regras”) – por vezes os jogadores situam-se nos estádios primários da moralidade de Kholberg e regem-se por valores morais distorcidos.
Sobrevalorização da vitória: “ganhar é tudo!” – a pressão aumenta à medida que a importância decisiva dos jogos aumenta.
O uso de drogas: aumenta medida que `prevalece a necessidade de manter os elevados níveis de performance e garantir lugar no plantel.

Estes e outros fatores promovem as ações disfuncionais no desporto. É impossível promover a Paz através do Desporto quando prevalecem interesses financeiros envolvidos que o afastam do amadorismo (Etimologia: amador é aquele que ama o que faz. Amadorismo é a arte de quem faz por prazer, que desempenha uma atividade profissional sem ter conhecimento avançado do assunto e utilizando equipamentos e técnicas não-profissionais). Por outro lado prevalece uma lacuna na formação dos jogadores que descura o desenvolvimento e formação moral paralela à formação física, técnica e tática.

UNICEF. protecting children from violence in sport – a review with a focus on industrialized countries.PDF
Gary T. Brown. Mind, Body and Sport – Understanding and supporting Student-Athlete Mental Wellness. October 2014. NCAA: PDF
David N. Sacks et al. Aggression and Violence in Sport: Moving Beyond the Debate.International Journal of Sports Exercise Physiology 2003. Vol. 1 Nº 2. PP. 167-179: PDF
Carwyn Jones and Michael John McNamee. Moral Reasoning, Moral Action, and the Moral Atmosphere of Sport. Sport, Education and Society, Vol. 5, No. 2, pp. 131–146, 2000: PDF

Gavin Breslin et al. Mental Health and Wellbeing intervention in sport. A review and Recommendations. Ulster University. Sport Northern Ireland. PDF

Definição de Paz

A Paz (do latim Pax) é geralmente definida como um estado de calma ou tranquilidade, uma ausência de perturbações e agitação. Derivada do latim Pacem = Absentia Belli, pode referir-se à ausência de violência ou guerra (Wikipedia).

Wellness: qualidade ou estado de ser saudável no corpo e na mente, especialmente como resultado de um esforço deliberado.

Alguns autores manifestam a sua preocupação com a obsessão do modelo desportivo competitivo. Portugal tem vindo também a aumentar a sua “Obsessão com o desporto Juvenil” e o alto rendimento nas escolas. Porém esquecemo-nos que isso tudo tem um preço, um custo humano que devemos equacionar. Teimamos em olhar para as crianças como potenciais atletas e a usar a escola como veiculo de deteção de talentos em vez de nos centramos na formação integral da pessoa.

Until it Hurts – America’s Obsession with Youth Sports and How it Harms Our Kids:

Em cada ano, mais de 3,5 milhões de crianças com idades inferiores a 15 anos necessitam e tratamento médico devido a lesões desportivas, quase metade destas resultam da simples sobreutilização (sobretreino) O jornalista Mark Hyman investigou a evolução do desporto juvenil desde os simples jogos até à prática desportiva que pretende transformar crianças nos futuros atletas de elite, levando-os para lá dos limites físicos e emocionais. (…) O jornalista expõe a forma como os adultos estão a transformar o desporto juvenil numa empresa lucrativa de elevada pressão e exigência. Coloca-se a seguinte questão: desde quando é que o desporto se tornou mais um trabalho do que um divertimento?

O pediatra Joel Brenner afirma que ouvimos frequentemente falar da epidemia da obesidade. Porém, do outro lado do espectro, existe um grupo de miúdos que estão super-ativos. A Academia Americana de Pediatria está tão preocupada com este facto que emitiu duas missivas sobre lesões de sobreutilização no espaço de 3 anos, tendo sido a última em 2007 (considerando a data de publicação do livro).

Mark Hyman “Until it Hurts”

Será isto o reflexo de uma Cultura de Paz (Calma ou Tranquilidade, ausência de perturbações ou agitação)?

The Most Expensive Game in Town: The Rising Cost of Youth Sports and the Toll on Today’s Families

Um olhar sobre como a comercialização do desporto juvenil que transformou a diversão num empreendimento altamente lucrativo. Mark Hyman analisa a economia do desporto juvenil segundo várias perspetivas: as principais corporações, os pequenos empreendedores, os treinadores, os pais e, é claro, as crianças. Hyman investiga as razões por trás da rápida mudança do que é comprado e vendido neste mercado lucrativo e revela os efeitos sobre as crianças, analisando os indivíduos e as comunidades que contrariam esta tendência destrutiva de comercialização.

Changing the Game Project: LINK

Gary T. Brown. Mind, Body and Sport – Understanding and supporting Student-Athlete Mental Wellness. October 2014. NCAA: PDF

Alguns tópicos abordados:

Capítulo 1:

Capítulo 3 – Dissecando os distúrbios (desordens):

Desordens alimentares.
Desordens de ansiedade.
Desordens do estado de humor e depressão.
Prevalência de Depressão e ansiedade em atletas-estudantes.
Jogo entre Estudantes-atletas: causa para preocupação.
Desordens do sono.
Tendências suicidas.

Capítulo 4 – A Grande lesão (e as pequenas também)

Como é que a lesão afeta a saúde mental.

Capítulo 5 – Fatores de risco sociais e ambientais.

Fatores de risco no ambiente desportivo.
Assédio e Discriminação – Minorias Étnicas.
Assédio e Discriminação – estudantes-atletas.
O Legado Assustador do Abuso.
Violência interpessoal e a população estudante-atleta.
Potenciais barreiras no acesso aos serviços de saúde mental.

Katerina Mouratidou, Stavroula Goutza and Dimitrios Chatzopoulos. Physical education and moral development: An intervention programme to promote moral reasoning through physical education in high school students. European Physical Education Review. Volume13(1):41–56: PDF

Consciência e Cultura da Paz

A Paz só é possível através de uma abordagem baseada na Consciência.

Para percebermos a consciência teremos que a analisar à luz da Psicologia Transpessoal ou Psicologia da Consciência.

Nos últimos quatrocentos anos, a ciência assumiu que a intenção humana não pode afetar o que chamamos de realidade física. A investigação experimental mostrou que, no mundo de hoje e sob as condições corretas, essa suposição está inorreta. Nós, humanos, somos muito mais do que pensamos que somos e a Ciência Psicoenergética continua a expandir a prova disso.

William A. Tiller

Nisha Manek. Physics & Psycicks – we are entering the age of information medicine: PDF

Na contracapa do Livro Psicologia da Consciência – Pesquisa e reflexão em Psicologia Transpessoal podemos ler:

A Consciência é um dos novos e extraordinários objetos na fronteira de várias ciências. A sua exploração revela-nos caminhos para o auto-conhecimento, a cura e o êxtase. Permite-nos descobrir a ponte para a compreensão e realização do potencial humano.

Psicologia da Consciência reúne teorizações, reflexões, investigações e vivências sobre a consciência e os seus estados modificados não patológicos e algumas das suas aplicações…

Mário Simões; Mário Resende; Sandra Gonçalves.

Michael Murphy (1992). The Future of the Body – Explorations Into the Further Evolution of Human Nature, refere que “apenas vivemos uma parte da vida que nos foi doada. Quando nos familiarizamos com determinados aspetos de culturas diferentes apercebemo-nos que cada tradição ou cultura reforça apenas um determinado atributo humano negligenciando ou suprimindo outros descurando grande parte do pontencial da nossa profundeza subliminal”. O autor não só explora o potencial do desporto para o desenvolvimento transpessoal como apresenta um vasto conjunto de experiências e metodologias que permitem manifestar inúmeros atributos do nosso potencial latente que não se desenvolvem com uma abordagem desportiva. Muitas destas capacidades transformadoras latentes constituem a base e o fundamento para uma cultura da paz.

Criar grupos de meditação que invistam, através de uma intenção amorosa e positiva, na qualidade energética, influenciando positivamente o comportamento moral, ajudando a elevar a consciência coletiva. Visualizar e manifestar o mundo que queremos para os nossos filhos, um mundo amoroso e pacífico.
Investir na Arte de Viver em Paz consigo, com os Outros e com o Planeta!

Roda da Paz: Pierre Weill

Verifica-se que a meditação projetada no grupo, gera um efeito de calma, redução da tensão, stress e hostilidade a nível da consciência coletiva do grupo social alvo verificando-se um impacto positivo a nível dos indicadores de crime, conflito e terrorismo (redução). Estes resultados foram publicados no Journal of Conflict Resolution editado pela Universidade de Yale no âmbito do Projeto Internacional da Paz desenvolvido por Robert M. Oates da Universidade Maharishi.

A Paz não se resume ao entendimento entre as pessoas que se regem por um mesmo padrão de conduta, princípios morais ou códigos de ética. A verdadeira Paz apenas se manifesta através da nossa “Consciência” em todos os aspetos da nossa vida seja a título individual e/ou coletivo. Procuramos a paz através dos Estados Hipermetabólicos (Desportivos – Via da realização Exterior) fora de nós porém, a verdadeira Paz só é possível encontrar através dos Estados Hipometabólicos (Meditativos – Via da Realização Interior).

John S. Hagelin et al. Effects of Group Practice of the Transcendental Meditation Program on Preventing Violent Crime in Washington, DC. Results of the National Demonstration Project, June-July, 1993. Social Indicators Research, 47(2): 153-201
Jeremy Old. The Super Radiance Effect – A proven technology for national invencibility and international peace. September 2015: PDF
David W. Orme-Johnson. Theory and research on Conflict Resolution Through the maharishi Effect. PDF
Robert Keith Wallace. The physiology of higher states of consciousness.PDF
Robert M. Oates. Permanent Peace – How to Stop Terrorismo and War – Now and Forever. PDF
John Ding-E Young and Eugene Taylor. Meditation as a Voluntary Hypometabolic State of Biological Estivation. New Physiology Science. Vol. 13. June 1998. PP. 149-153: PDF

Jeffery A. Dusek. et al. Genomic Counter-Stress Changes Induced by the Relaxation Response. July 2008 | Volume 3 | Issue 7 | PP. 1-8: PDF

Parkour – Meditação em Movimento

Parkour é a disciplina física do treino para superar qualquer obstáculo, adaptando os movimentos ao ambiente:

Requer treino consistente e disciplinado, com ênfase na força funcional, condicionamento físico, equilíbrio, criatividade, fluidez, controle, precisão, consciência espacial e além do uso tradicional de objetos.
Normalmente incluem movimentos de corrida, salto, escalada, equilíbrio e quadrúpedia. Movimentos de outras disciplinas físicas são frequentemente incorporados porém, acrobacias ou truques por si só não constituem o parkour.
O treino concentra-se na segurança, longevidade, responsabilidade pessoal e auto-aperfeiçoamento. Desestimula comportamentos imprudentes, exibições e acrobacias perigosas.
Os traceurs valorizam a comunidade, a humildade, a colaboração positiva, a partilha de conhecimentos e a importância do brincar na vida humana, enquanto demonstram respeito por todas as pessoas, lugares e espaços.
Mindfullness: sabe-se que a atenção plena é benéfica para a saúde mental e para a regulação emocional. O Parkour, sendo uma prática holística, que envolve mente e corpo, é um tipo de mediação em movimento. O praticante entra num estado de ‘fluxo’, em movimento, concentrado e relaxado sobre a tarefa em questão. Para aqueles que se debatem para ficar sossegados e acham que a meditação tradicional não se adequa, o parkour pode ser uma excelente alternativa.