Comportamento Sedentário
O comportamento sedentário é muito prevalente e tende a reduzir a saúde e a qualidade de vida.

Por comportamento sedentário entende-se todas as atividades realizadas nas posições sentada ou deitada. São exemplos de comportamentos sedentários recreativos ver televisão, jogar consolas ou usar o computador. As crianças e os adolescentes não devem passar mais de 2 horas por dia nestes comportamentos. O comportamento sedentário está negativamente associado a diversos parâmetros de saúde, dieta, aptidão física e desempenho cognitivo. Com o crescimento e o desenvolvimento, o comportamento sedentário tende a aumentar, nomeadamente, no género feminino.

- Mark S. Tremblay et al. (2017). Sedentary Behaviour Research Network…: PDF
- Yuija Tammelin (2009). Lack of physical activity and excessive sitting: PDF
- Arto J. Pesola et al. (2016). Heterogeneity of Muscle Activity during Sedentary Behaviour: PDF

Ilustração do modelo conceptual final da terminologia baseada no movimento organizada segundo um período de 24 horas. A figura organiza os movimentos que acontecem durante o dia em 2 componentes. Os anéis interiores representam as principais categorias de comportamento segundo o seu dispêndio de energia. Os anéis exteriores fornecem as categorias gerais que utilizam sobretudo as posturas.
Índice de Massa Corporal:
O Índice de Massa Corporal (IMC) é uma medida de corpulência, define-se como a razão entre o peso (em kg) e a estatura ao quadrado (em kg/m2) e tende a associar-se com indicadores de composição corporal. O IMC é o teste recomendado para avaliação da composição corporal pelo projeto FITescola© e tem como objetivo determinar se o peso está adequado à estatura.
Um IMC elevado está associado a um risco cardiovascular elevado, assim como a problemas metabólicos e osteoarticulares.
Valores de Referência
Os valores de referência para o índice de massa corporal (IMC) foram desenvolvidos pela Organização Mundial de Saúde em 2007, com o objetivo de identificar trajetórias de desenvolvimento do IMC.
Os dados que foram usados para determinar os valores de referência são de amostras combinadas de três estudos, recolhidos em 30018 crianças e adolescentes da população americana (15103 rapazes e 14915 raparigas). Os dados usados para o desenvolvimento dos valores de referência foram intencionalmente selecionados para descrever valores de IMC antes da prevalência da obesidade.
Foram identificados três valores de referência considerados importantes para a saúde. Os valores de IMC que se encontravam -2, +1, e +2 desvios-padrão em relação à média da amostra foram usados para descrever Magreza, Excesso de Peso e Obesidade, respetivamente. O FITescola® usa estes mesmos valores de referência para identificar qualquer criança ou adolescente que está na ZONA SAUDÁVEL ou que precisa MELHORAR. Estes valores de referência são específicos para cada idade e género e foram definidos por se aproximarem dos valores definidos para a idade adulta aos 19 anos.

* Valores aproximados por idade. Nos relatórios são utilizados os valores estipulados pela OMS.
Os resultados do estudo revelaram que o IMC aumenta com a idade e sem grandes diferenças entre rapazes e raparigas. A relação entre os valores de IMC e outros indicadores de saúde (por exemplo, a síndrome metabólica cardiovascular) não foi considerada neste estudo. No entanto, a evidência de outros estudos indica que estes pontos de referência têm valor preditivo para a saúde cardiovascular.
- Mercedes de Onis et al. Development of a WHO growth reference for school-aged children and adolescents. WHO: PDF
Mito da Média e Valores de Referência
Pressupostos Ergódicos:
Os indivíduos manifestam padrões de variabilidade que não são capturados pelos modelos que se baseiam nas médias estatísticas. Desta forma, qualquer tentativa significativa que procure desenvolver a ciência da individuo começa necessariamente por ter em consideração a variabilidade individual que é pervasiva em todos os aspetos do comportamento e em todos os níveis de análise. A ciência do grupo é um pobre substituto para uma verdadeira ciência do individual. Os modelos tradicionais assumem com frequência que as conclusões acerca da população se podem, automaticamente, aplicar a todos os indivíduos. Este pressuposto é simples, compreensível e necessário para justificar o uso das médias para se compreender os indivíduos. PORÉM TAMBÉM É ERRADO (L. Todd Rose, 2013)!…
- Mercedes de Onis et al. Worlwide implementation of the WHO Child Growth Standards. Public Health Nutrition. page 1-8: PDF
- Mercedes de Onis et al. Development of a WHO Growth reference for school-aged children and adolescents. Bulletin of the WHO, september 2007, 85 (9): PDF
Ao longo das últimas duas décadas, uma acumulação significativa e substancial de evidências tem vindo a mostrar a dificuldade em se inferir o que quer que seja acerca dos indivíduos a partir de conclusões tiradas com base numa população ou amostra. Molenaar (2004) argumenta que tais inferências só são possíveis em condições muito estritas designadas por pressupostos ergódico que nunca se adequam para os indivíduos.
- Todd Rose, Parisa Rouhani and Kurt W. Fisher (2013), “The Science of the Individual”; Mind, Brain and Education: PDF
Para além disso, as evidências são crescentes e vão no sentido de provar que, com maior frequência, do que se pode supor, as conclusões tiradas com base em amostras, representam:
- Na melhor das hipóteses, um pequeno conjunto de indivíduo.
- No pior dos casos, são artifícios estatísticos que não representam ninguém.
Será válido comparar o IMC dos alunos com Valores de Referência baseados em Médias Estatísticas?
Magro por fora e gordo por dentro!
O doutor Steve Blair, professor da Universidade da Carolina do Sul, abriu recentemente a Caixa de Pandora assegurando que os obesos, em boa forma física, poderiam ser mais saudáveis do que os magros em má forma. A questão reside no índice de gordura. “As pessoas com fisionomias mais cheias têm onde guardar o excedente, mas no caso das anatomias mais esguias, este vai parar os órgãos (região perisvisceral) ou artérias”. O excesso transforma-se então em “gordura visceral” aumentando o risco para a saúde. A comunidade científica batizou esses “falsos magros” como skinny fat (em português, “magros gordos”) ou TOFI (thin outsider, fat inside; em português, “magro por fora, gordo por dentro”). No outro extremo, estão os “falsos gordos”, indivíduos que podem apresentar valores de sobrepeso, mas que são bastante saudáveis. Se usarmos como exemplo um praticante de musculação, cujo IMC poderia estar situado num valor de 35, e por esse motivo seria considerado portador de obesidade moderada, na verdade trata-se de um indivíduo relativamente saudável. As modernas balanças de bio-impedância são capazes de separar o peso em massa muscular, gordura e água. Existem obesos em forma que podem ser mais saudáveis que os magros que não fazem exercícios físicos. Ou seja, ainda que o seu nível de gordura esteja equilibrado e seu IMC aceitável, uma falta de desenvolvimento muscular pode situá-lo atrás de alguém com sobrepeso no que se refere à saúde.

Os sujeitos definidos como TOFI manifestam um elevado risco de desenvolver resistência à insulina e diabetes do tipo II por não possuírem hábitos de prática de exercício físico (pouca atividade física – baixo VO2 máximo), reduzida sensitividade à insulina, elevada adiposidade abdominal e um perfil lipídico aterogénico. Outra característica importante observada neste grupo de sujeitos são os elevados níveis de gordura hepática.
Para se poder classificar um indivíduo como TOFI é necessário medir o conteúdo interno de gordura e a única forma possível para o fazer é recorrendo à Imagem por Ressonância Magnética (IRM). Estes métodos são inacessíveis às escolas por serem dispendiosos e consomem tempo. Os métodos indiretos como o perímetro da cintura tornam-se incorretos porque indivíduos com perímetros idênticos podem apresentar valores completamente dispares de gordura perivisceral e abdominal interna.
Investigações recentes têm estimado que 14% dos homens e 12% das mulheres rastreadas por IRM que possuíam um IMC entre os 20-25 Kg/m2, foram classificados como TOFI. Estes resultados mostram claramente o facto dos resultados dos testes do programa fitescola não permitirem determinar com correção se a população escolar aparentemente saudável o é na verdade porque se baseia num pressuposto errado (IMC).
IMC nem sempre funciona.
O IMC foi desenvolvido há 150 anos (entre 1830 e 1850) na Bélgica por Adolphe Quetelet, astrónomo, matemático, estatístico e sociólogo, o qual inventou a base do IMC ao desenvolver a área de investigação que designou por “física social“. O termo moderno “índice de massa corporal” (IMC) para a razão entre peso corporal e altura ao quadrado foi cunhado em um artigo publicado na edição de julho de 1972 do Journal of Chronic Diseases de Ancel Keys e outros. Neste artigo, Keys argumentou que o que ele chamou de IMC era “… se não totalmente satisfatório, pelo menos tão bom quanto qualquer outro índice de peso relativo como um indicador de obesidade relativa”. Frank Q. Nuttal “Body Mass Index” refere que Quetelet foi o patriarca dos estatísticos e introduziu o conceito de “Médias Sociais”. Ao desenvolver o conceito de “Média Social” tinha como objetivo determinar as características do “Homem Médio”. Em termos gerais, tinha como objetivo obter uma distribuição em forma de curva em sino ou uma distribuição Gaussiana Normal. Ele referiu-se a este tipo de estudos “Física Social”. Porém, tal como foi anteriormente referido “a ciência do grupo é um pobre substituto para uma verdadeira ciência do individual“.

Gilbert Daniel efetuou um estudo antropométrico sobre os pilotos da Força Aérea Americana e provou que a conjetura do “piloto de tamanho médio” estava errada. Como se verificou através de seu estudo, nenhum dos 4.000 pilotos analisados apresentavam dados antropométricos que se situavam na “média estatística” relativamente a todas as 10 dimensões de tamanho incluindo:
- Altura

- Perímetro dos ombros
- Perímetro do peito
- Perímetro da cintura
- Perímetro dos quadris
- Comprimento das pernas
- Envergadura
- Medida do tronco
- Medida do pescoço
- Medida das coxas
Ele provou que não existia um “piloto médio”, mas que cada um tem um “perfil de tamanho irregular” (Recortado). Ninguém é igual em todas as 10 dimensões. Assim, a Força Aérea tomou uma atitude ousada e “baniu a média“. Eles recusaram-se a comprar aviões de combate, onde o conckpit (cabine de pilotagem) fosse construída para o “piloto médio”. Em vez disso, eles exigiram que as empresas que produziram esses aviões, os projetassem “para os limites” das dimensões de tamanho.
No caso da escola, temos o mesmo problema: se desenhamos um ambiente de aprendizagem para a média, fazemo-lo para ninguém afirma Todd Rose. A utilização de valores de referência para o IMC comete este erro básico que é comparar os alunos na sua diversidade com um perfil padrão normalizado. Temos que introduzir “cockpits ajustáveis” (Variabilidade: educação física para todos os tipos de corpos).

Este gráfico mostra a correlação entre o índice de massa corporal (IMC) e a percentagem de gordura corporal (% GC) de 8550 homens nos dados NHANES (National Center for Health Statistics) 1994 da NCHS (National Health and Nutrition Examination Survey). Dados nos quadrantes superior esquerdo e inferior direito sugerem as limitações do IMC.
O problema com o IMC é que qualquer pessoa com maior massa muscular apresentaria um alto IMC quando, na verdade, possui baixos níveis de gordura visceral. Além disso, o IMC não tem em consideração a estrutura óssea. Se um indivíduo possui uma estrutura óssea menor, pode ter um IMC menor do que uma pessoa que tem uma altura semelhante, mas é mais ampla e mais larga, mesmo se possuir maior quantidade de tecido adiposo. Estas e outras discrepâncias tornam este indicador pouco fiável para determinar a zona saudável de alunos cuja variabilidade antropométrica e da sua composição corporal.
Dimensionamento:
- O expoente no denominador da fórmula para o IMC é arbitrário. O IMC depende do peso e do quadrado da altura. Como a massa aumenta para a terceira potência de dimensões lineares, indivíduos mais altos com exatamente a mesma forma corporal e composição relativa têm um IMC maior.
- De acordo com o matemático Nick Trefethen, “o IMC divide o peso por um número muito grande para pessoas baixas e um número muito pequeno para pessoas altas. Então, pessoas baixas são induzidas em erro ao pensar que são mais magras do que são, e as pessoas altas são enganadas a pensar que são mais gordas do que são.
- Nick Trefethen propôs uma nova equação para calcular o IMC que toma em consideração as distorções do IMC em função da estatura dos indivíduos: IMC = 1,3 x peso (kg) / altura (m)2,5.
Características físicas:
- O IMC sobrestima aproximadamente 10% para indivíduos de estatura alta e subestima aproximadamente 10% para indivíduos de baixa estatura. Por outras palavras, pessoas com estatura pequena estariam a carregar mais gordura do que o ideal, mas o seu IMC indica que são normais. Por outro lado, indivíduos grandes (ou altos) podem ser bastante saudáveis, com uma percentagem de gordura corporal bastante baixa, mas ser classificados como sobrepeso pelo IMC.

- As equações precisas da dimensão da estrutura óssea usam várias medidas (circunferência do pulso, largura do cotovelo, circunferência do pescoço e outras) para determinar em que categoria um indivíduo se enquadra para uma determinada altura. O IMC também falha porque não tem em consideração a perda de altura com o envelhecimento. Nesta situação, o IMC aumentará sem nenhum aumento correspondente no peso.
Tipos de Obesidade e complicações – existem várias classificações:
I – dependendo da zona de acumulação da gordura temos:
- Obesidade periférica – acumulação de excesso de gordura nas ancas, nádegas e coxas.
- Obesidade central – acumulação do excesso de gordura na zona abdominal (é a que envolve maior risco para a saúde):
- Obesidade combinada – acumulação de gordura na zona periférica e central.
II – Obesidade associada a outras doenças:
- Obesidade Tipo 1: não é causada por nenhuma doença e deve-se ao excesso de ingestão calórica e falta de atividade física.
- Obesidade Tipo 2: provocada por uma doença:
- Síndrome de Cushing.
- Hipotiroidismo.
- Doença policistica dos ovários.
- Insulinoma.
- Doenças de secreção interna.
III – Obesidade associada ao tamanho e ao número de células adiposas:
- Tipo-adulto: apenas o tamanho dos adipócitos fica aumentado (acontece maioritariamente na meia idade).
- Tipo-criança: o número de adipócitos fica aumentado.
IV – Alguns Subtipos de Obesidade:
- Obesidade Hipermuscular (atletas).
- Obesidade Sarcopénica (Obesidade do peso normal).
Músculo versus Gordura:

- Suposições sobre a distribuição entre massa muscular e massa gorda não são exatas. O IMC geralmente sobrestima a adiposidade naqueles com mais massa corporal magra (por exemplo, atletas) e subestima o excesso de adiposidade naqueles com menos massa corporal magra.
- O IMC é particularmente impreciso para pessoas com um elevado índice de aptidão atlética, porque a sua elevada massa muscular pode enquadrá-las com o IMC na categoria excesso de peso, mesmo que os percentuais de gordura corporal se situem frequentemente na categoria de 10 a 15%, abaixo do de um pessoa mais sedentária de constituição média que tem um valor de IMC normal.
IMC vs IAC
Foi referida a limitação do IMC em predizer a % de gordura corporal de indivíduos atletas cuja massa muscular está acima da média da população. Michael R. Esco apresenta as vantagens do “Body Adiposity Index – BAI” (Índice de Adiposidade Corporal) comparativamente ao IMC para atletas. O IMC enquadra os indivíduos com maior massa muscular e menor % de gordura corporal (%GC) na categoria de sobrepeso comparativamente a não atletas com o mesmopeso corporal relativo. Recentemente o IAC foi criado como alternativa clínica ao IMC apresentando todos os benefícios associados nomeadamente a sua fiabilidade e cálculo rápido. A vantagem do IAC relativamente ao IMC prende-se com o facto da primeira predizer a %GC através de uma equação bastante simples que considera o quociente da circunfrência da anca sobre o peso (IAC% = [circunfrência da coxa / peso^1,5]-18), enquanto que a avaliação do peso corporal e respetiva correção tornam-se desnecessários. O método IAC foi desenvolvido a partir de uma grande amostra de mulheres Mexicano-Americanas e Afro-Americanas. Os estudos referem que a precisão deste novo método nas populações atléticas está garantido devido à possibilidade de servir como um preditor da Percentagem de Massa Gorda sem custos.
- Michael R. Esco. The Accuracy of the Body Adiposity Index for predicting Body Fat percentage in Collegiate female Athletes. Journal of Strencht and Conditioning research. Vol. 27. Number 6, 2013. PP. 1679-1683: PDF
- Allan Geliebter et al. Comparison of Body Adiposity Index (BAI) and Body Mass Index (BMI) with Estimations of % Body Fat in Clinically Severe Obese Women. Obesity march 2013. Vol 21. Number 3. PP. 1-10: PDF
- Richard N. Bergman et al. A Better Index of Body Adiposity. Obesity may 2011. Vol. 19. Number 5. PP. 1-19: PDF
- David S. Freedman et al. Classification of Body Fatness by Body Mass Index–for-Age Categories Among Children. Archives Pediatric Adolesc. Med. 2009 september. Vol. 163. Number 9. PP. 805-811: PDF
- Mariana De Santis Filgueiras et al. Agreement of Body Adiposity Index (BAI) and paediatric body adiposity index (BAIp) in determining body fat in Brazilian children and adolescents. Public Health Nutrition 22(1)PP. 132-139: PDF
A fórmula do IAC, difere de outras fórmulas usadas para estimar a percentagem de gordura corporal, como o índice de massa corporal (IMC), porque não usa peso real. baseia-se no pressuposto que a % de gordura da pessoa está relacionada com o perímetro da coxa em relação à sua altura.
Valores de Referência do IAC (adultos):



Bibliografia:
- Tim J. Cole et al. Establishing a standard definition for child overweight and obesity worldwide: international survey: PDF
- Glen E. Duncan. The “fit but fat” concept revisited: population-based estimates using NHANES. International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity 2010. Vol. 7: PP 1-5: PDF
- M. de Onis, T. Lobstein. Defining obesity risk status in the general childhood population: Which cut-offs should we use? PDF
- David Heber. An integrative view of obesity. American Journal of Clinical Nutrition.PDF
- Frank Q. Nuttal. Body Mass Index – Obesity, BMI and health: A critical Review. Nutrition research: PDF
- E. Louise Thomas et al. Excess body fat in obese and normal-weight subjects. Nutritional Research Reviews: PDF
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- E. Louise Thomas et al. The Missing Risk: MRI and PRS Phenotyping of Abdominal Adiposity and Ectopic Fat. Integrative Physiology: PDF
- David S. Freedman et al. The Validity of BMI as an Indicator of Body Fatness and Risk Among Children. Pediatrics Volume 124 september 2009: PDF
- Robert M. Malina et al. Validity of the Body Mass Index as an indicator of the risk and presence of overweight in adolescents. American Journal Clinical Nutrition. 1999: PDF
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- Ray M. Merril et all. Validity of Self-reported Height, Weight, and Body mass Index: Findings From the national health and Nutrition Examination Survey, 2001-2006: PDF

Ressonância Magnética revela sinais de lesão cerebral em adolescentes obesos
A imagem biomédica do cérebro de adolescentes obesos revelou sinais de danos que podem estar relacionados à inflamação no sistema nervoso, de acordo com uma nova pesquisa. A descoberta vem de um estudo apresentado na reunião anual da Sociedade Radiológica da América do Norte (encontro anual: Radiological Society of North America – RSNA). A recente investigação científica sugere que a obesidade causa inflamação no sistema nervoso (neuroinflamação) que pode causar danos em áreas importantes do cérebro. Os avanços na ressonância magnética (IRM), como a imagem por tensor de difusão (DTI), permitiram que os investigadores estudassem os danos de forma direta. O DTI é uma técnica de imagem que os cientistas usam para rastrear a água, uma vez que esta se difunde ao longo dos tratos de substância branca condutores de sinais no cérebro.

Na interseção dos vetores de alinhamento, um grande aglomerado de FA localizado no corpo caloso à esquerda diminui. A vermelho: redução da FA em pacientes obesos por comparação ao grupo de controlo e esqueleto da FA (verde), sobrepostos à média das imagens de FA na amostra. Fonte da Imagem – Pamela Bertolazzi, Ph.D. e RSNA.
No presente estudo, a cientista biomédica Pamela Bertolazzi, da Universidade de São Paulo, Brasil, e colegas usaram o DTI para estudar a substância branca no cérebro de 59 adolescentes (12 a 16 anos) com obesidade e 61 adolescentes com peso normal na mesma idade. A equipe derivou uma medida do DTI chamada anisotropia fracionária (FA), que se correlaciona com a saúde da substância branca: uma redução (FA) é um indicador de dano crescente à substância branca. Ao comparar os resultados do DTI, Bertolazzi e a equipe de colaboradores descobriram que os adolescentes obesos tinham valores de FA reduzidos em áreas do corpo caloso, um grupo de fibras nervosas que conectam os hemisférios do cérebro esquerdo e direito. Os valores de FA também estavam reduzidos no giro médio orbito-frontal, uma parte do cérebro envolvida no controle emocional e no circuito de recompensa.
As alterações no cérebro também estão relacionadas com hormonas importantes:
Leptina:
- Esse padrão de danos na substância branca foi correlacionado com o marcador inflamatório leptina, uma hormona produzida pelas células adiposas que está envolvida na regulação das reservas de gordura armazenadas e dos níveis de energia. Por vezes, em casos de obesidade, o cérebro não responde da maneira usual à leptina, o que faz com que o indivíduo continue a comer mesmo que tenha gordura suficiente ou mais que suficiente armazenada. Essa condição, conhecida como resistência à leptina, faz com que as células de gordura produzam ainda mais leptina.
Insulina:
- O padrão de dano da substância branca também se correlacionou com os níveis de insulina, a hormona produzida pelo pâncreas que ajuda a controlar os níveis de glicose no sangue. Indivíduos obesos geralmente têm resistência à insulina, um estado em que o corpo deixa de responder mais aos efeitos desta hormona.
- “Os dados mostraram uma correlação positiva entre alterações cerebrais e hormonas como leptina e insulina”, diz Bertolazzi. “Além disso, encontraram uma associação positiva com marcadores inflamatórios, o que leva a acreditar num processo de neuroinflamação além da resistência à insulina e à leptina”.
Correlação entre obesidade e depressão:
- Um novo estudo conduzido por investigadores da Universidade de Glasgow sugere uma ligação causativa direta entre uma dieta de alto teor em gorduras e o desenvolvimento de depressão. A nova pesquisa demonstra como certas gorduras alimentares podem entrar no cérebro, interromper as vias de sinalização específicas no hipotálamo e, posteriormente, induzir sinais de depressão.

5 tipos de pessoas que comem demais:
Comedores Compulsivos:
Tendem a ruminar pensamentos sobre comida. Escutam o gelado dentro do frigorífico a chamar o seu nome repetidamente. Sentem-se compelidos compulsivamente a comer e afirmam que têm controlo sobre a comida. Tendem igualmente a comer durante a noite porque se mostram preocupados e manifestam problemas de sono. Os comedores compulsivos tendem a ficar presos em pensamentos ou refens de um único padrão de ação. Frequentemente:
- Ficam presos em pensamentos sobre comida.
- Ficam presos nas suas preocupações.
- São rígidos e inflexíveis.
- Têm dificuldade em ver outras opções.
- São rancorosos e/ou relutantes.
- Adotam atitudes de oposição/resistência e são argumentativos.
- Sentem que devem fazer as coisas á sua maneira caso contrário ficam irritados.
Os rastreios SPECT (Single-photon emission computed tomography) mostram muita atividade na parte frontal dos seus cérebros, especialemnte no giro cingulado anterior. Quando existe muita atividade nesta área as pessoas tendem a ficar presas em padrões de pensamentos negativos. A sobreatividade nesta zona deve.se a baixos níveis de sorotonina (neurotransmissor) que normalmente acalma o cérebro. Aprender a libertar-se dos pensamentos sobre comida e preocupações é muito útil.
Comedores Impulsivos:
Pessoas com este tipo de impulsividade apresentam dificuldades em controlar o seu comportamento mesmo que comecem o dia com boas intenções:
- Não pensam constantemente sobre comida mas sempre que vêem algo que gostam não conseguem resistir.
- Têm muita dificudlade em dizer não mesmo que não tenham fome.
- Têm muita dificudlade em evitar comer uma segunda, terceira ou quarta fatia de pizza, uma fatia de bolo, etc…
As imagens SPECT deste perfil de comportamento mostra uma diminuição da atividade no córtex préfrontal normalmente associado com baixos níveis do neurotransmissor dopamina.
O excesso de ingestão impulsivo de comida é comum entre indivíduos que possuem ADD que está associado a baixos níveis de dopamina no cérebro. As pessoas com ADD debatem-se com:
- Períodos curtos de atenção.
- Distratibilidade.
- Desorganização.
- Impulsividade.
Os investigadores sugerem que indivíduos com ADD não tratada duplica o risco de adquirir sobrepeso. Sem um tratamento adequado, é quase impossível para estas pessoas assumirem um plano nutricional consistente. Os comedores Impulsivos também pode resultar de algum tipo de exposição a tóxicos, acidentes de quase afogamento, lesões no cérebro na zona frontal do cérebro, uma infecção no cérebro ou a sindrome de fadiga crónica. Fumadores com sobrepeso e que ingerem demasiado café também se enquadram neste tipo. Tudo o que diminua os níveis de dopamina também constituem um problema e como tal é importante aumentar os níveis de dopamina e fortalecer o córtex préfrontal.
Comedores Impulsivos-Compulsivos:
Pessoas con este perfil possuem uma combinação das características impulsivas e compulsivas. Á primeira vista parece quase uma contradição no entanto as pessoas podem ser simultaneamente impulsivas e compulsivas (podemos pensar num jogador compulsivo que se sente compelido a apostar e não possui controlo sobre si próprio para o evitar).
- Estas pessoas pensam em comida o dia todo.
- Muitas pessoas com bulimia pertencem a este tipo.
- Este tipo é particularmente comum em crianças e netos de alcoólicos ou pessoas que possuem um histórico familiar de alcoolismo.
Rastreios SPECT deste perfil mostra:
- Demasiada atividade no Giro Cingulado anterior e por isso ficam presos nos seus pensamentos.
- Pouca atividade no córtex prefrontal e por isso têm dificuldade em dizer “não!”.
Demasiada atividade no giro cingulado anterior está associado a baixos níveis de serotonina enquanto que uma atividade reduzida no córtex pré-frontal deve.se a baixos níveis de dopamina. O tratamento deve contemplar um aumento da serotonina e da dopamina. Também é importante fortalecer o córtex prefrontal e praticar estratégias que aumentem a flexibilidade mental para “desbloquear” pensamentos repetitivos.
Comedores Tristes ou Emocionais:
Os indivíduos nesta categoria tendem a usar a comida para medicar sentimentos subjacentes de tristeza e acalmar as tempestades emocionais nos seus cérebros:
- Aborrecimento.
- Solidão.
- Depressão.
- Baixa auto-estima.
- Dores.
- Diminuição da libido.
- Períodos de choro.
- Baixos nívis de energia.
- pensamentos suicidas.
- Falta de interesse em atividades que dariam algum prazer.
- Sentimentos de culpa, desamparo, desespero ou inutilidade.
Para algumas pessoas, estes sentimentos veem e vão com as estações e tendem a piorar no inverno. Outros experimentam uma mistura de tristeza crónica (distimia). Outros sofrem de depressões mais profundas (este tipo é mais frequente nas mulheres).
Os SPECT relativos a este perfil de “comedores” revela um aumento marcado de atividade nas áreas profundas do sistema límbico do cérebro – frequentemente verificadas em desordens do estado de humor ou pessoas que passaram por um trauma emocional – e uma diminuição do córtex pré-frontal.
Comedores Ansiosos:
Pessoas com este tipo tendem a usar a comida para medicar os seus sentimentos de:
- Ansiedade.
- Tensão.
- Nervosismo.
- Medo.
Podem ser assoladas por sentimentos de pânico ou dúvida pessoal e sofrem de sintomas físicos de ansiedade tais como:
- Tensões musculares.
- Roer unhas.
- Doresd e cabeça.
- Dores abdominais.
- Palpitações cardíacas.
- Encurtamento dos ciclos respiratórios.
- Músculos doridos.
É como se estes comedores tivessem uma sobrecarga de tensão e de emoções. Tendem a prever o pior e queixam-se frequentemente com receio que algo de mal lhes aconteça. Podem ser excessivamente tímidos, facilmente se assustam e bloqueiam em situações emocionalmente fortes.
Certos comportamentos e substâncias podem exacerbar os sentimentos de ansiedade e desencadeiam um aumento da necessidade de comer para dissipar esses medos. Por exemplo:
- Foco no negativo.
- Acreditam em todos os pensamentos negativos que possuem.
- Demasiada cafeina ou outras substâncias estimuladoras.
- Bebem alcool.
Os SPECTS de comedores em excesso mostram frequentemente um aumento de atividade nos gãnglios basais o que se deve a baixos níveis de neurotransmissores calmantes GABA. A intervenção que aumenta a GABA combinada com técnicas de relaxamento para acalmar o cérebro são muito importantes.
Nós somos diferentes:
A correta caracterização do nosso tipo particular de cérebro permite-nos recolher informação importante que nos ajuda a prescrever a melhor nutrição e o estilo de vida que nos ajuda:
- Perder peso.
- Otimizar a função cerebral.
- Melhorar a saúde.
- Aumentar os níveis de energia e vitalidade.
O nosso cérebro é o centro de comando e controlo. É ele que nos permite tomar boas ou más decisões acerca do nosso comportamento e tipo de alimentação e ele diz-nos:
- O quê, quando e o quanto comer.
- O que comprar no supermercado ou pedir no restaurante.
- Quando e com que frequência nos devemos exercitar.

- Valerie H. Taylor et al. The Obesity epidemic: the role of addiction. CMAJ march 9, 2010, 182(4): PDF
- Marina Mauro et al. barriers to Obesity Treatment. European Journal of Internal Medicine 19 (2008) PP. 173-180: PDF
- Fausta Micanti et al. The relationship between emotional regulation and eating behaviour: a multidimensional analysis of obesity psychopathology. Eat Weight Disord (2017) 22. PP 105-115: PDF
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Bruce K. Alexander, 2008, no seu livro “The Globalization of Addiction – a study in poverty of the Spirit” mostra claramente que as adições resultam dum processo de desintegração da identidade cultural e dos laços afetivos entre as pessoas, devido a uma sobrevalorização das coisas materiais em detrimento das relações humanas. A adição não é um problema dos indivíduos, mas um problema social. A escola tem que investir em ambientes sociais com significado, com alma, com sentido e identidade para fazer frente à “deslocação/alienação”. Karl Polanyi (1944), usa a palavra “deslocação” para descrever a devastação psicológica individual que está enraizada na fragmentação iminente da sociedade. “Alienação” e “desconexão” são igualmente bons termos para “deslocamento”. A deslocação refere-se à experiência de um vazio que pode ser descrito em vários níveis. No plano social corresponde à ausência de ligações duradouras entre indivíduos e respetivas famílias e / ou sociedades locais, nações, tradições e ambientes naturais. Em termos existenciais, é a ausência de sentimentos vitais de pertença, identidade, significado e propósito. Em termos espirituais, pode-se chamar pobreza do espírito, falta de força espiritual, falta de lar da alma ou sentimento de abandono por Deus.
- Bruce K. Alexander (2001). The Roots of Addiction in Free Market Society: PDF
- Bruce K. Alexander (2015). Healing Addiction Through Community: A Much Longer Road Than it Seems: PDF
- Erin York Cornwell & Linda J. Waite. Social Disconnectedness, Perceived Isolation, and health among adults. J. Health Soc. Behav. 2009 march. 50(1) pp 38-48: PDF



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- Merita Shala. The Impact of Preschool Social-Emotional Development on Academic Success of Elementary School Students. Psychology 2013. Vol. 4. Number 11. PP. 787-791: PDF
- Lawrence E. Shapiro. A ready-to-Use, reproducible Activity Book – 1001 ways to teach children social skills. PDF
- Laura Talmus and Ace Smith. The Health Consequences of Social Isolation “It Hurts More Than You Think”: Beyond Diferences: PDF
- Roy F. Baumeister and Mark R. Leary. The Need to Belong: Desire for Interpersonal Attachments as a Fundamental Human Motivation. Psychological Bulletin 1995. Vol. 117. Nº 3. PP. 497-629:PDF
- Louise C. Hawkley and John P. Capitano. Perceived social isolation, evolutionaryfitness and health outcomes: a lifespan approach. PDF
Game Designer
A importância de orientar o jogo para a aprendizagm emocional e social:

No modelo “Game Designer” a MECÂNICA (regras e componentes do jogo) são estruturadas em função das experiências ESTÉTICAS e DINÂMICAS que se pretendem desenvolver e das respetivas competências emocionais e sociais. O movimento é uma constante inerente à DINÂMICA do jogo.


BIBLIOGRAFIA:
- Página internet – Yale Center for Emotional Intelligence: link
- Marc A. Brackett and Susan E. Rivers 2006. Relating Emotional Abilities to Social Functioning: PDF
- Marc A. Brackett and Nicole A. Kalutak. Emotional Intelligence in the Classroom: PDF
- Mood Meter. How Technology Can Boost Emotional Intelligence: PDF
- Carolin Hagelskamp, et all. 2013. Improving Classroom Quality with the RULER Approach…: PDF
- Patricia A. Jennings et all. 2009. The Prosocial Classroom: Teacher Social and Emotional Competence…: PDF
- Marc A. Brackett et all. 2012. Enhancing academic performance and social emotional competence with the RULER: PDF
- Maria R. Reyes et all. 2012. Classroom Emotional Climate, Student Engagement, and Academic Achievement: PDF
- Javier Hernandez et all. 2012. Mood Meter: Counting Smiles in the wild. PDF
- Maizatul Akmal M. Nohzan et all. 2013. The influence of Emotional Intelligence on Academic Achievement: PDF
- Lori Nathanson et al. 2016. Creating Emotionally Intelligent Schools with RULER: PDF
- Ruth Castillo et al. 2013. Echancing Teacher Effectiveness in Spain: A Pilot Study of the RULER Approach to Social and Emotional Learning: PDF
Comer Compulsivamente = Adição
Prevalece uma forte relação entre os comportamentos compulsivos sabotadores que levam as pessoas a procurar comida como forma de compensar desenquilíbrios psico-emocionais que se traduzem em desequilíbrio bioquímicos. As emoções incoerentes são criadas por crenças sabotadoras causadas por traumas físicos e/ou emocionais. Estas perturbações afetam o equilíbrio hormonal, fisiológico, neurológico, químico e cognitivo resultando na manifestação de emoções negativas. As perturbações resultantes podem ser vividas sob a forma de depressão, medos ou comportamentos aditivos. As nossas crenças são sobretudo subconscientes e normalmente resultam de uma vida de programação constituindo-se como uma poderosa influencia no comportamento. É com base nas nossas crenças que formamos as nossas atitudes acerca do mundo e de nós próprios, e a partir destas desenvolvemos comportamentos. Normalmente são os comportamentos auto-derrotistas que desejamos ajudar a alterar nos nossos alunos e em nós próprios. A forma mais eficaz de alterar um comportamento é através de uma alteração da crença ou crenças que lhe dão suporte. O objetivo é transformar crenças que sabotam (procura compulsiva e descontrolada de comida), em crenças que suportam o nosso equilíbrio e saúde.


As crenças afetam os nossos estados de humor, as nossas relações, a nossa performance profissional e/ou académica, a nossa auto estima, e mesmo a nossa saúde física. As conclusões que retiramos das experiências que temos (ex: crenças, atitudes, valores, etc), construídas com base nessas experiências anteriores, são armazenadas na “mente subconsciente” (o nosso corpo – memória celular somática). Elas “dirigem” as nossas ações observáveis e os nossos comportamentos, pese embora o facto de não estarmos conscientes da influência que exercem sobre nós.
Treino Mental:
É fundamental introduzir o “treino mental” nas aulas. É importante que os alunos aprendam a conhecer o poder das suas mentes e como estas podem determinar o sucesso das suas vidas!…
De facto, é importante implementar junto dos alunos programas de saúde e bem-estar que incluem programas de visualização e/ou meditação bem como a literacia emocional para contornar os mecanismos de ruido interno (todas as crenças subconscientes que bloqueiam o sucesso e os objetivos).
O Nosso corpo é a nossa mente subconsciente.
Candace Pert “Molecules of Emotion”

- UNESCO – Happy Schools – A framework for Learning Well-being in the Asia-pacific: PDF


